O corpo fala. E às vezes, ele grita.
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O corpo fala. E às vezes, ele grita.
Em 2015, eu passei três meses sem a mama esquerda.
Um procedimento não deu certo.
E por muito tempo, eu achei que a dor era só física.
Hoje, durante uma liberação de cicatriz, minha dermatologista me disse:
“O corpo guarda as marcas.”
E ali, deitada na maca, algo em mim despertou.
Meu corpo lembrou.
Lembrou da dor, do medo, da culpa.
Lembrou da mulher que acreditava que mudar o corpo iria consertar o relacionamento.
Veio raiva.
Veio ânsia.
Veio catarse, aquela onda emocional que o corpo solta quando já não aguenta mais segurar.
Naquele momento, eu percebi:
A cicatriz não estava só na pele.
Ela estava dentro.
A vida tem um jeito sutil (e às vezes doloroso) de te chamar pra olhar pra si.
E nesse olhar, eu aprendi uma das lições mais libertadoras da minha vida:
Aceitar-se é mais poderoso do que consertar-se.
Se o outro não consegue te aceitar como você é,
isso fala sobre ele, não sobre você.
Estamos no Outubro Rosa.
E eu quero te fazer um convite:
não espere o seu corpo gritar pra começar a se olhar com compaixão.
Se esse texto fez sentido, me segue e compartilha com alguma mulher importante para você.
Com carinho,
DONA ANA 💕🌿
Ana Paula da Rocha Lima
Psicóloga, CRP-08/15011
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