Após o horrível verão de 1984 e com o acúmulo de vítimas do sexo masculino, a força-tarefa que investigava os crimes do assassino da lesopolosa começou a trabalhar em duas teorias, e uma delas era a de que o mutilador era homossexual. 

A sociedade soviética era extremamente intolerante e existiam leis que mandavam homossexuais para a cadeia, então, homens gays viviam escondidos e com medo. Como será então que a milícia descobriu quem era ou não homossexual em Rostov e como se deu essa investigação? Houve efeitos colaterais?

Essa investigação coincidiu com um estudo em larga escala da população homossexual realizada pelo psiquiatra Aleksey Andreev, um aluno do também psiquiatra Alexander Bukhanovsky. Por motivos éticos, Andreev e Bukhanovsky não podiam colaborar com Viktor Burakov, então, o detetive encontrou nos arquivos da milícia o nome de Valery Ivanenko, um homem homossexual condenado seis vezes por sodomia e perversão. Ivanenko não era o assassino da lesopolosa, mas acabou se tornando um importante informante, delatando centenas de homossexuais a Burakov.

EQUIPE OAV PODCASTERS: Daniel Cruz, Fábio Pereira, Kátia De Bastiani, Marcus Santana, Rosane Maldonado, Tatá Xavier