PFD #66: Titãs: Cada dia mais sujos e agressivos (1991-1993)
Descrição
Este episódio contém palavrões. E escatologia. E cenas fortes. Em 1991, os Titãs resolveram fazer uma mudança em seu som e em seu suporte técnico. Os samplers e as máquinas da turnê do disco Õ blésq blom (1989) pararam de fazer sentido. A ordem agora era barulho: a ideia era fazer um som mais associado ao novo rock independente norte-americano – antes de bandas como Mudhoney, Tad e Nirvana serem chamadas de “grunge” aqui no Brasil e até do termo ganhar status de gênero musical na imprensa estrangeira. O grupo se autoproduziria, sem ninguém de fora dando pitaco. Nem mesmo Liminha.
A virada fez a banda ganhar resenhas negativas, perder um integrante, reconhecer erros, chamar um produtor americano e… continuar ganhando narizes torcidos da crítica. E o começo dos anos 1990 não era uma das melhores épocas para o rock brasileiro, o que já piorava um pouco. Um baita risco, que mostrou caminhos novos para uma das bandas mais populares da história do rock brasileiro. E hoje no Pop Fantasma Documento, podcast do Pop Fantasma, o assunto é a fase “pesada” dos Titãs, a dos discos Tudo ao mesmo tempo agora (1991) e Titanomaquia (1993).
Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Fire Man e Tio Guéder.
Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!