Produção literária de sapatonas negras no Brasil
Update: 2020-06-29
Description
"Quantas sapatonas negras você já leu?" Por incrível que pareça, essa pergunta quase nada tem a ver com quantidade, mas com a dura revelação de uma pergunta retórica que nos demonstra a pouca visibilidade e circulação que textos literários de autoria negra lésbica tem em espaços literários mais hegemônicos. No entanto, o fato de não circularem em tais espaços institucionalizados de modo mais proeminente (bibliotecas, vestibulares, festivais, premiações, etc) não significa que não existem. Criamos espaços dentro e fora do mercado editorial, circulamos nossas narrativas por entre nós e reconstruímos afetos que nos fazem coexistir em diferença, criamos uma vida possível para nós. Por isso, nessa conversa, a convite dessa espaço propiciado pelo Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras, a ideia é refletir um pouco sobre em quais espaços possíveis de circulação dos textos negros sapatão estão autorias, público e textos literários, como mexemos com o mercado editorial e como reorganizamos narrativas sobre nós a partir das políticas de citação.
Minibio
Professora Assistente I, na Universidade Federal do Oeste da Bahia
Co-coordenadora do programa de extensão Reexistências Negras LGBT (UFOB)
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura - UFBA
Pesquisadora nos grupos de pesquisa Traduzindo no Atlântico Negro (ILUFBA) e Núcleo de Pesquisa em Cultura e Sexualidade (IHAC/UFBA)
Minibio
Professora Assistente I, na Universidade Federal do Oeste da Bahia
Co-coordenadora do programa de extensão Reexistências Negras LGBT (UFOB)
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura - UFBA
Pesquisadora nos grupos de pesquisa Traduzindo no Atlântico Negro (ILUFBA) e Núcleo de Pesquisa em Cultura e Sexualidade (IHAC/UFBA)
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