Sobre a questão do excesso, das exceções e das métricas.  O que dizemos quando falamos que algo está em excesso? De que corpo pensamos estar utilizando de métrica para estabelecer isso que seria um limite? A partir de qual momento um algo (uma saída, um sintoma...) passa então para ordem do “além do razoável''? Falar sobre excessos é estabelecer um diálogo entre o que seriam as métricas adotadas pelos sujeitos. Estabelecer um ponto no qual existe uma reflexão, flexão + re, esse retorno que permita pensar em que tipos de marcadores que cada um está estabelecendo para se relacionar com seus sintomas.  Fazer uma pesquisa valendo como objeto de questão, em específico a relação da economia psíquica, que diz sobre a “quantidade” e sobre as representações que designam “o que” se escolhe, no caso o objeto que será então sintoma de saída.  Sintoma enquanto saída, enquanto resposta, então via de expressão do sujeito para com o mundo e si mesmo. Sendo assim, sintoma enquanto um diálogo entre o que é da ordem desse corpo de necessidade e do aparelho psíquico, do qual pode ir muito além de qualquer princípio de prazer, ali colocando a própria noção de corpo enquanto material, físico, médico, em risco... mas como via de um prazer a partir de uma pulsão que destrói o próprio sujeito que se fez de objeto de saída para alguma tensão.  Pega um café e se acomoda, que o assunto de hoje são excessos e métricas.

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Recomendação de podcasts:

 •Psicanálise além do espelho

 •Poesia Do Encontro 

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 Literatura:

 •Freud - ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER [Jenseits Des Lustprinzips] – Edição comemorativa bilíngue (1920-2020): Autêntica •Sigmund Freud Obras completas volume 12 - Introdução ao narcisismo (1914); Os institutos e seus destinos (1915); A repressão (1915) e O ics (1915)  - Companhia das Letras 

  •Jacques Lacan - O Seminário, livro 17: O avesso da psicanálise - Editora Zahar