Neste episódio, discutimos a importância de conhecermos e nos aprofundarmos na física segundo Aristóteles, tendo a Santo Tomás como guia de nossos estudos do antigo mestre pagão.

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Embora, como sinal de reverência, Santo Tomás refira-se a Averróis como o “Comentador”, após comentar a Física, a Metafísica e os livros morais do Estagirita entre 1265 e 1268, não há como negar que Santo Tomás configura-se como o maior comentador de Aristóteles da história, de modo que não seria uma contradição afirmar que é mais aristotélico que o próprio Mestre; pois de maneira continuada e magnífica, preenche as lacunas deixadas por Aristóteles com os próprios preceitos ofertados pelo autor, lhe oferecendo uma coerência e um acabamento que até hoje não foram excedidos.

Diante deste enunciado, o Comentário à Física de Aristóteles dispensa maiores apresentações devido a qualidade e confiabilidade da pena do Aquinate em suas exposições das obras aristotélicas. Ao leitor, que eventualmente se vê cerceado pela dureza intrínseca a escrita de Aristóteles, certamente encontrará um alento na leveza e precisão do grande Doutor Angélico. – Comentário à Física de Aristóteles.

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