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Natan Rufino | Vídeo

Author: Natan Rufino

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No PodCast de Vídeo de Natan Rufino você encontrará mensagens sobre assuntos diversificados. Sempre com abundante base bíblica o irmão Natan se esforça por apresentar uma perspectiva firme e confiável das Escrituras a respeito do assunto abordado.

Natan Rufino é casado com Ana Gaia e exerce um ministério de ensino da Palavra de Deus desde 1991 após ter sido milagrosamente curado de esquizofrenia. Após um período hospitalizado e quase um ano de remédios controlados, a revelação da Palavra de Deus trouxe-lhe finalmente a cura. Ana participa dos grupos de música na igreja em que o casal congrega, prega a palavra em reuniões, seminários e conferências onde é solicitada e ministra aulas no Centro de Treinamento Bíblico RHEMA Brasil. Além de suas atividades na igreja local, o casal também viaja pelo Brasil ministrando seminários em diversas denominações e ensinando a Palavra de Deus na unção do Espírito Santo. Se você tem sido abençoado de alguma forma por meio deste casal e gostaria de expressar sua gratidão, será um prazer ouvir sua história. Envie-nos um e-mail para: contato@natanrufino.com.br

Se você gostaria de apoiar este trabalho com suas ofertas saiba que nos sentiremos honrados em recebê-las; além disso, nos esforçaremos para produzir mais livros e mais materiais para a glória de Deus e edificação do Corpo de Cristo.

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17 Episodes
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Texto escrito na época do ataque a Charlie Hebdo: A Europa e o mundo se veem impressionados com os últimos acontecimentos envolvendo muçulmanos e a “pecaminosa liberdade de expressão ocidental”, como a chamam alguns “pensadores” islâmicos. Pelo menos 12 mortos e uma mensagem clara: “não falem mal de Alá! Não falem mal de Maomé! Não falem mal do Alcorão! Não falem mal do Islamismo! Se não vos submeterdes, nós os mataremos!” Diante da impressionante cena de “vingança” por parte de “muçulmanos radicais” (ainda que esta expressão seja um tanto quanto redundante), o mundo se mostra chocado sem saber como administrar os sentimentos em relação à ligação entre atentados desta natureza e a famosa “religião da paz”, o islamismo. Aqui se faz necessário o velho adágio popular: “O pior cego é aquele que não quer ver”. Em meio a todos os comentários televisionados pelo mundo, vejo que o pior inimigo para as atuais sociedades ocidentais que desejam o mínimo de paz e harmonia possíveis são os muçulmanos considerados MODERADOS, pois estes bons moços iludem aos que não conhecem os fundamentos do islamismo e os fazem acreditar que, talvez, estes “terroristas loucos” sejam apenas alguns desequilibrados que NÃO SEGUEM os verdadeiros fundamentos do Islã. Quero repetir pelo menos 4 coisas sobre o ISLAMISMO que você PRECISA saber: As passagens do Corão que falam de harmonia e paz são as primeiras citações de Maomé a serem escritas e as mais violentas constituem a segunda parte das citações. As mais recentes REVOGAM as primeiras, ou seja, as passagens violentas, intransigentes e que exigem assassinatos em massa e decapitações são as que estão valendo HOJE! A SHARIA é um tipo de lei que os muçulmanos têm a obrigação de implantar em todo o mundo e não podem descansar enquanto isso não se tornar uma realidade global. Para eles, democracia é pecado e abominação. Segundo eles a LIBERDADE DE EXPRESSÃO é uma falha na sociedade atual e serve apenas de brecha útil para a reivindicação da implantação do Islamismo. SHARIA, é a lei pela qual eles se sentem no direito de bater em suas esposas, açoitar publicamente alcoólatras e aqueles que jogam, amputar as mãos de ladrões, executar homossexuais, açoitar fornicadores e apedrejar até à morte aqueles que cometeram adultério. Pela própria SHARIA também são condenados à morte quem ousar criticar MAOMÉ, o ALCORÃO ou o ISLAMISMO. Tal “lei” ainda determina que os que abandonam o Islamismo sejam assassinados em nome de Alá e determina que aqueles que creem que Jesus é filho de Deus sejam decapitados. É também dever de todo muçulmano fazer guerra (JIHAD) contra todos os povos até que todas as sociedades e governos se curvem à “religião de Deus” em suas terras. Os muçulmanos PODEM ENGANAR quem não é muçulmano se isso for proteger suas vidas ou o islamismo. Também podem mentir em nome de Alá se isso favorecer o avanço e a expansão do ISLAMISMO em uma sociedade ou nação não muçulmana. Duas das palavras no mundo islâmico conhecidas por representar essa prática são: TAQIYYA e KITMAN. Quando os muçulmanos presentes em uma sociedade são a minoria, eles costumam citar os versos do Alcorão que falam de paz e harmonia, mas quando o número passa da metade da população local, é comum acontecer deles se tornarem mais agressivos e promoverem a incitação e mobilização islâmica através dos versos violentos. Quando você assistir a um suposto “muçulmano moderado” dando entrevistas sobre o acontecimento em Charlie Hebdo e você o ouvir dizer que tais práticas nada tem a ver com o Islamismo, saiba de uma coisa desde já: Ou ele está praticando a Taqiyya, dissimulando e torcendo a verdade de forma consciente, ou ele não é um verdadeiro muçulmano seguidor de Maomé, ou simplesmente não sabe quais os fundamentos essenciais de sua suposta religião. No Alcorão existem pelo menos 164 versos que conclamam todos os muçulmanos à guerra contra os “infiéis”. Alguns dos versos são bem explícitos com ordens de amputação de partes do corpo e também decapitações, e ordenam o assassinato de “infiéis” onde quer que se encontrem. Aos muçulmanos que não se juntam à esta guerra o Alcorão os chama de HIPÓCRITAS e são avisados de que Alá os enviará para o inferno se eles não se juntarem à “tão importante” carnificina. Diferentemente de textos de violência do Antigo Testamento, os textos do Alcorão não são apenas descritivos ou históricos; ao contrário disso, são textos mandatórios e NÃO ESTÃO limitados a um contexto passado e já obsoleto. O problema no Islamismo não se refere à presença de má pessoas em seu meio, mas à má ideologia presente na própria “religião” em si. O próprio exemplo pessoal de Maomé, seu fundador, e todo o legado espalhado pela história, mostram o rastro de sangue deixado pelo Islamismo onde quer que se tenha feito presente. Leia alguns dos versos do ALCORÃO citados abaixo e depois separe 14 segundos para meditar e tentar descobrir de onde vêm tamanha violência e intransigência praticada pelos seguidores de Maomé: Incitação à assassinatos e guerra contra não-muçulmanos até todos aceitarem o islamismo: [2.191] MATAI-OS onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos. [2.192] Porém, se desistirem, sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo. [2.193] E COMBATEI-OS ATÉ terminar a iniquidade e PREVALECER A RELIGIÃO DE DEUS. Porém, se desistirem, não haverá mais hostilidades, SENÃO CONTRA OS INÍQUOS. Incitação à guerra em prol do Islamismo: [2.244] FAÇAM GUERRA pela causa de Alá e sabei que Ele ouve e sabe todas as coisas. A guerra contra não-muçulmanos é uma ordem de Maomé: [2.216] Está-vos PRESCRITA A GUERRA (pela causa de Alá), embora o repudieis. É possível que repudieis algo que seja um bem para vós e, quiçá, gosteis de algo que vos seja prejudicial; todavia, Alá sabe todo o bem que fizerdes, Alá dele tomará consciência. Incitação ao castigo de não-muçulmanos: [3.56] QUANTO AOS INCRÉDULOS, CASTIGÁ-LOS-EI SEVERAMENTE, NESTE MUNDO e no outro, e jamais terão protetores. Intransigência religiosa com ameaças de terror: [3.151] INFUNDIREMOS TERROR NOS CORAÇÕES DOS INCRÉDULOS, por terem atribuído parceiros a Alá [entre outros, Jesus e o Espírito Santo], sem que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para isso. Sua morada será o fogo infernal. Quão funesta é a morada dos iníquos! Incitação à guerra e ao suicídio terrorista: [4.74] Que FAÇAM GUERRA pela causa de Alá aqueles DISPOSTOS A SACRIFICAR A VIDA TERRENA pela futura, porque a quem FIZER GUERRA PELA CAUSA DE ALÁ, quer sucumba, quer vença, CONCEDEREMOS MAGNÍFICA RECOMPENSA. Incitação à guerra contra não-muçulmanos: [4.76] OS fiéis [muçulmanos] FAZEM GUERRA PELA CAUSA DE ALÁ; os incrédulos, ao contrário, combatem pela do sedutor. FAÇAM GUERRA, POIS, CONTRA os aliados de Satanás, porque a angústia de Satanás é débil. Como tratar desertores do islamismo, da jihad e da sharia: [4.89] Anseiam (os hipócritas) que renegueis [o islamismo], como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham se voltado para a causa de Alá. Porém, SE SE REBELAREM [contra o islamismo], CAPTURAI-OS então, MATAI-OS, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor. Sacrifício e indução à guerra contra infiéis: [4.95] Os fiéis [muçulmanos], que, sem razão fundada, permanecem em suas casas, jamais se equiparam àqueles que SACRIFICAM OS SEUS BENS E SUAS VIDAS PELA CAUSA DE ALÁ; Ele concede MAIOR DIGNIDADE ÀQUELES QUE SACRIFICAM OS SEUS BENS E SUAS VIDAS do que aos que permanecem (em suas casas). Embora Alá prometa a todos (os fiéis) o bem, sempre CONFERE AOS JIHADISTAS UMA RECOMPENSA SUPERIOR à dos que permanecem (em suas casas). Perseguição, sofrimento: [4.104] E NÃO DESFALEÇAIS NA PERSEGUIÇÃO AO INIMIGO; porque, SE SOFRERDES, ELES SOFRERÃO TANTO QUANTO VÓS; porém, vós podeis esperar de Alá o que eles não esperam… Castigo, assassinato, crucificações, amputações, banimento: [5.33] O CASTIGO, para aqueles que LUTAM CONTRA ALÁ e CONTRA O SEU MENSAGEIRO [MAOMÉ] e semeiam a corrupção na terra, é QUE SEJAM MORTOS, OU CRUCIFICADOS, OU LHES SEJA DECEPADA A MÃO E O PÉ OPOSTOS, OU BANIDOS. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo. Decapitação, amputação, terror: [8.12] E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo INFUNDIREI O TERROR NOS CORAÇÕES DOS INCRÉDULOS; DECAPITAI-OS E DECEPAI-LHES OS DEDOS! Incitação à guerra até o islamismo prevalecer na terra: [8.39] GUERREIEM [contra os infiéis] ATÉ que não haja mais incredulidade, e até PREVALECER TOTALMENTE A RELIGIÃO DE ALÁ… Terrorismo e crueldade para infundir medo: [8.57] Se entrardes em GUERRA COM OS INFIÉIS, INFUNDA TERROR nos que estivem por trás deles, PARA QUE SE LEMBREM DISSO depois. Indução à chacinas e escravidão: [8.67] Não é dado a profeta algum fazer cativos de guerra, ANTES DE TER PROMOVIDO GRANDE CHACINA EM SUA TERRA… Prescrição para intimidar não-muçulmanos com armas: [8.59] E não pensem os incrédulos que poderão obter coisas melhores (do que os fiéis). Jamais o conseguirão. [8.60] Mobilizai TUDO QUANDO DISPUSERDES, EM ARMAS e cavalaria, PARA INTIMIDAR, com isso, o inimigo de Alá e vosso, E SE INTIMIDAREM AINDA OUTROS QUE NÃO CONHECEIS, mas que Alá bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Alá, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados. Maomé é incitado a estimular os muçulmanos à guerra: [8.65] Ó Profeta, ESTIMULA OS FIÉIS [muçulmanos] À GUERRA. Se entre vós houvesse vinte perseverantes, venceriam duzentos, e se houvessem cem, venceriam mil dos incrédulos, porque estes são insensatos. Capturar, espreitar e matar não-muçulmanos é um dever dos muçulmanos: [9.5] Mas quando os meses sagrados houverem transcorrido, MA
Jesus disse em Mateus 5.27-30 que o homem que olha para um mulher com “intenção impura” já adulterou com ela no coração. Deus está deixando claro que fantasias, intenções e pensamentos indevidos na área sexual são considerados por ele como pecados consumados. Obviamente que ele não se refere a pensamentos que simplesmente “vem” (que devem ser resistidos e expulsos), mas se refere a pensamentos que são deliberadamente desenvolvidos pela pessoa. Muitos dos religiosos da época que se orgulhavam e desprezavam os outros por não se considerarem adúlteros como os demais, agora estavam diante da realidade deixada por Jesus do “adultério emocional”. Jesus tomou a iniciativa de tocar neste assunto porque o considerou necessário. Ele fala com uma comunidade de homens, em sua maioria casados, e que, segundo ele, provavelmente incorriam no pecado que ele reprova. Todos os elementos mencionados por Jesus neste texto apontam para a prática da masturbação: olhar para uma mulher com intenções impuras e depois sugere arrancar o olho e cortar a mão. A abstinência sugerida por Jesus tinha por objetivo a preservação de uma vida pura e o objetivo de evitar que a impureza levasse todo o corpo para o inferno. As Escrituras estão cheias de passagens que falam contra a impureza sexual, como você observará nesta mensagem. Contudo, a mesma Bíblia também está repleta de passagens que apontam para o caminho do arrependimento e tratam sobre a sua importância para a santidade e pureza na vida do servo de Deus. Quando realmente entendemos o que é o arrependimento bíblico pode parecer que as Escrituras minimizam a relevância do pecado, mas a verdade é que elas glorificam a dignidade do arrependimento. Jesus disse que até mesmo Sodoma se tivesse se arrependido não teria sido destruída por Deus e teria permanecido entre nós até o dia de hoje (Mateus 11.21-23). Além disso, o Senhor ainda fez questão de mencionar os ninivitas que tinham sido condenados à destruição por causa de seu pecado, mas por terem se arrependido, foram poupados por Deus e diz ainda que no futuro, no dia do juízo, os ninivitas julgarão as gerações perversas e adúlteras do mundo (Mateus 12.41). Tudo isso por causa da importância que Deus atribui ao arrependimento! Se você vive uma vida desordenada e está preso ao pecado, seja ele qual for, desde a fofoca até à masturbação compulsiva, lembre-se do que Jesus disse: até Sodoma teria sido poupada se tivesse se arrependido. Seja, pois, zeloso pelas coisas de Deus, e arrependa-se, pois Deus te ama muito e deseja te usar para abençoar esta geração (Apocalipse 3.19).
O texto que se encontra em Mateus 19.3-12 registra dois diálogos interessantes sobre o assunto de casamento, divórcio e a vontade de Deus quanto ao assunto. O primeiro diálogo é desenvolvido entre Jesus e os fariseus, que o abordam quanto à legitimidade de um divórcio efetuado por “qualquer motivo”. Para surpresa dos fariseus, Jesus responde dizendo que “a vontade de Deus” é que o homem e a mulher que se uniram pelo matrimônio não se separem. Em seu argumento Jesus demonstra que a resposta para tais dúvidas se encontram na leitura atenta das Escrituras. Isto fica claro pela sua resposta: “não tendes lido?” (Mt 19.4). É como se Jesus dissesse: “quem lê o que está escrito sabe o que é permitido e o que não é”. Para as respostas básicas deste e de outros assuntos, não há necessidade de revelações extras, basta ficar com aquilo que já está escrito! Então, o que era isso que estava escrito que Jesus fez questão de mencionar? Além disso, como tal coisa escrita responderia a dúvida dos fariseus? Jesus cita apenas dois textos do livro de Gênesis garantindo que lá estariam as respostas às suas dúvidas: “Não tendes lido que o Criador, desde o princípio os fez homem e mulher?” (Gn 1.27); “e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?” (Gn 2.24). Caso alguém não compreendesse o que tais textos realmente significavam, Jesus fez questão de comentá-los de forma explicita, dizendo: “Se pela união do matrimônio, criado por Deus, eles se tornam uma carne só, então, o homem não deve separar aquilo que Deus idealizou para ficar junto” (Mt 19.6). Os fariseus, não satisfeitos, ou poderíamos dizer “ainda motivados pelo interesse de satisfazer seus próprios anseios”, eles insistem na discussão tentando chegar ao concesso de que um homem pode sim separar não importando muito qual seja o motivo. Se Jesus diz que as respostas estão na Bíblia, então eles também citam a Bíblia! “Se não devemos nos separar por que então Moisés mandou dar carta de divórcio e repudiar?” (Mt 19.7). E aqui nós vemos como corremos o risco de interpretar textos das Sagradas Escrituras ao nosso bem prazer se não formos atenciosos à função do contexto da passagem escolhida. Jesus diz claramente que a permissão de Moisés (e não o mandamento) para repudiar, foi uma permissão temporária devido à condição espiritual dos homens, mas que agora, de Cristo para frente, a condição espiritual humana seria restaurada ao padrão inicial, assim possibilitando ao homem viver à luz do que Deus havia estabelecido desde o princípio! No entanto, se os fariseus queriam saber se era permitido separar-se “por qualquer motivo”, Jesus responde bem objetivamente dizendo: “não é possível separar-se por qualquer motivo e ainda assim estar com o coração tranquilo diante de Deus, pois o único motivo que isentaria o homem de culpa numa possível separação e contração de novas nupcias, seria a traição por parte da esposa” (Mt 19.9). É preciso que se diga: Ainda que Jesus tenha permitido a separação por este único motivo, ele não a obrigou! Ele não fica obrigado a ter que continuar com a esposa, mas também não se torna obrigado a separar-se dela! O Cônjuge traído ainda tem duas opções divinamente pré-aprovadas: A separação ou a restauração. Quando fica claro para os discípulos de Cristo que ele não apoiava uma separação banal (por qualquer motivo) chegou a vez deles mesmos se pronunciarem também: “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar” (Mt 19.10). Sim, eles demonstram terem entendido muito bem o que Jesus falou! Esta realmente É a CONDIÇÃO DO HOMEM relativamente À SUA MULHER! O único erro deles se encontra na conclusão a que chegaram depois de terem entendido a condição do homem estabelecida por Deus em relação à sua mulher. O ponto errado na declaração dos discípulos se encontra apenas na ideia de que “não convém casar”. Você não acha curioso que os discípulos tenham chegado a considerar melhor “nunca casar” do que não poder “casar várias vezes”? Afinal, se aos olhos de Deus estivesse tudo bem ao homem “dar carta de divórcio e separar por qualquer motivo”, ele poderia fazer isso quantas vezes achasse “necessário”. É como se a conclusão fosse: “se não posso trocar, então é melhor nem provar”. Em meio a este segundo diálogo sobre o mesmo assunto, agora com seus discípulos, Jesus apenas remenda a última declaração dos discípulos para que eles não fiquem com conclusões precipitadas, e também para que saibam que a questão de “não casar” é uma possibilidade real dentro das condições certas. Assim, ele diz: “Nem todos são aptos para receber o conceito do celibato, mas apenas aqueles a quem é dado. Não obstante, há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita” (Mt 19.12). Jesus, como um bom líder responsável, não usa da sua experiência pessoal para impor suas escolhas sobre a vida dos que lhe seguem. O próprio Jesus escolhera ou nascera para o celibato, mas ainda assim não fez disso um motivo para por um julgo irresponsável sobre a cerviz dos discípulos. Jesus entendia que cada um sabe onde seu próprio sapato aperta. Se “cada deve prestar contas de si mesmo diante de Deus” (Rm 14.12), então não seria certo impor sobre os outros as escolhas que eu faço com base nas condições nas quais EU vivo. Desta forma, Jesus apresenta três classes de pessoas que poderiam viver sem contrair núpcias: Os que nasceram assim; Os que foram feitos assim; Os que se fizeram assim. É interessante saber que nem todos os homens sentem a vida e o mundo ao seu redor da mesma forma, afinal, segundo Jesus, tem gente que “nasce com condições diferentes”. Não sei se poderíamos usar a terminologia moderna e chamar isso de “predisposição genética” ou simplesmente de “dom de Deus”, mas o fato é que algumas pessoas não tem as mesmas necessidades, inclinações ou predisposições que os outros. Compreender isto pode nos fazer olhar para as pessoas com mais humanidade e sabedoria, pois estaremos aceitando o fato de que nem todos nascem exatamente iguais. Antes que alguém suponha que isso também se aplique a uma tendência homossexual supostamente aprovada por Deus por causa do “direito de nascimento”, lembre-se que o texto está tratando sobre NÃO CASAR, o que deixa implícita a ideia de “não ter relações íntimas”. A única coisa sobre a qual Jesus está falando é que algumas pessoas nascem com a aptidão de não se envolverem intimamente com o sexo oposto, optando então pelo celibato; e isto não tem ligação alguma com qualquer ideia de “nascer PARA TER desejos pelo mesmo sexo”. Até porque todos os seres humanos nascem e são heterossexuais, ainda que alguns tenham problemas homossexuais. Deus, por meio da criação, possibilitou a união entre um homem e uma mulher para que assim fossem um; de maneira que, se foi para isso que Deus os uniu, o homem não deveria se atrever a separar.
O texto que se encontra em Mateus 19.3-12 registra dois diálogos interessantes sobre o assunto de casamento, divórcio e a vontade de Deus quanto ao assunto. O primeiro diálogo é desenvolvido entre Jesus e os fariseus, que o abordam quanto à legitimidade de um divórcio efetuado por “qualquer motivo”. Para surpresa dos fariseus, Jesus responde dizendo que “a vontade de Deus” é que o homem e a mulher que se uniram pelo matrimônio não se separem. Em seu argumento Jesus demonstra que a resposta para tais dúvidas se encontram na leitura atenta das Escrituras. Isto fica claro pela sua resposta: “não tendes lido?” (Mt 19.4). É como se Jesus dissesse: “quem lê o que está escrito sabe o que é permitido e o que não é”. Para as respostas básicas deste e de outros assuntos, não há necessidade de revelações extras, basta ficar com aquilo que já está escrito! Então, o que era isso que estava escrito que Jesus fez questão de mencionar? Além disso, como tal coisa escrita responderia a dúvida dos fariseus? Jesus cita apenas dois textos do livro de Gênesis garantindo que lá estariam as respostas às suas dúvidas: “Não tendes lido que o Criador, desde o princípio os fez homem e mulher?” (Gn 1.27); “e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?” (Gn 2.24). Caso alguém não compreendesse o que tais textos realmente significavam, Jesus fez questão de comentá-los de forma explicita, dizendo: “Se pela união do matrimônio, criado por Deus, eles se tornam uma carne só, então, o homem não deve separar aquilo que Deus idealizou para ficar junto” (Mt 19.6). Os fariseus, não satisfeitos, ou poderíamos dizer “ainda motivados pelo interesse de satisfazer seus próprios anseios”, eles insistem na discussão tentando chegar ao concesso de que um homem pode sim separar não importando muito qual seja o motivo. Se Jesus diz que as respostas estão na Bíblia, então eles também citam a Bíblia! “Se não devemos nos separar por que então Moisés mandou dar carta de divórcio e repudiar?” (Mt 19.7). E aqui nós vemos como corremos o risco de interpretar textos das Sagradas Escrituras ao nosso bem prazer se não formos atenciosos à função do contexto da passagem escolhida. Jesus diz claramente que a permissão de Moisés (e não o mandamento) para repudiar, foi uma permissão temporária devido à condição espiritual dos homens, mas que agora, de Cristo para frente, a condição espiritual humana seria restaurada ao padrão inicial, assim possibilitando ao homem viver à luz do que Deus havia estabelecido desde o princípio! No entanto, se os fariseus queriam saber se era permitido separar-se “por qualquer motivo”, Jesus responde bem objetivamente dizendo: “não é possível separar-se por qualquer motivo e ainda assim estar com o coração tranquilo diante de Deus, pois o único motivo que isentaria o homem de culpa numa possível separação e contração de novas nupcias, seria a traição por parte da esposa” (Mt 19.9). É preciso que se diga: Ainda que Jesus tenha permitido a separação por este único motivo, ele não a obrigou! Ele não fica obrigado a ter que continuar com a esposa, mas também não se torna obrigado a separar-se dela! O Cônjuge traído ainda tem duas opções divinamente pré-aprovadas: A separação ou a restauração. Quando fica claro para os discípulos de Cristo que ele não apoiava uma separação banal (por qualquer motivo) chegou a vez deles mesmos se pronunciarem também: “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar” (Mt 19.10). Sim, eles demonstram terem entendido muito bem o que Jesus falou! Esta realmente É a CONDIÇÃO DO HOMEM relativamente À SUA MULHER! O único erro deles se encontra na conclusão a que chegaram depois de terem entendido a condição do homem estabelecida por Deus em relação à sua mulher. O ponto errado na declaração dos discípulos se encontra apenas na ideia de que “não convém casar”. Você não acha curioso que os discípulos tenham chegado a considerar melhor “nunca casar” do que não poder “casar várias vezes”? Afinal, se aos olhos de Deus estivesse tudo bem ao homem “dar carta de divórcio e separar por qualquer motivo”, ele poderia fazer isso quantas vezes achasse “necessário”. É como se a conclusão fosse: “se não posso trocar, então é melhor nem provar”. Em meio a este segundo diálogo sobre o mesmo assunto, agora com seus discípulos, Jesus apenas remenda a última declaração dos discípulos para que eles não fiquem com conclusões precipitadas, e também para que saibam que a questão de “não casar” é uma possibilidade real dentro das condições certas. Assim, ele diz: “Nem todos são aptos para receber o conceito do celibato, mas apenas aqueles a quem é dado. Não obstante, há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita” (Mt 19.12). Jesus, como um bom líder responsável, não usa da sua experiência pessoal para impor suas escolhas sobre a vida dos que lhe seguem. O próprio Jesus escolhera ou nascera para o celibato, mas ainda assim não fez disso um motivo para por um julgo irresponsável sobre a cerviz dos discípulos. Jesus entendia que cada um sabe onde seu próprio sapato aperta. Se “cada deve prestar contas de si mesmo diante de Deus” (Rm 14.12), então não seria certo impor sobre os outros as escolhas que eu faço com base nas condições nas quais EU vivo. Desta forma, Jesus apresenta três classes de pessoas que poderiam viver sem contrair núpcias: Os que nasceram assim; Os que foram feitos assim; Os que se fizeram assim. É interessante saber que nem todos os homens sentem a vida e o mundo ao seu redor da mesma forma, afinal, segundo Jesus, tem gente que “nasce com condições diferentes”. Não sei se poderíamos usar a terminologia moderna e chamar isso de “predisposição genética” ou simplesmente de “dom de Deus”, mas o fato é que algumas pessoas não tem as mesmas necessidades, inclinações ou predisposições que os outros. Compreender isto pode nos fazer olhar para as pessoas com mais humanidade e sabedoria, pois estaremos aceitando o fato de que nem todos nascem exatamente iguais. Antes que alguém suponha que isso também se aplique a uma tendência homossexual supostamente aprovada por Deus por causa do “direito de nascimento”, lembre-se que o texto está tratando sobre NÃO CASAR, o que deixa implícita a ideia de “não ter relações íntimas”. A única coisa sobre a qual Jesus está falando é que algumas pessoas nascem com a aptidão de não se envolverem intimamente com o sexo oposto, optando então pelo celibato; e isto não tem ligação alguma com qualquer ideia de “nascer PARA TER desejos pelo mesmo sexo”. Até porque todos os seres humanos nascem e são heterossexuais, ainda que alguns tenham problemas homossexuais. Deus, por meio da criação, possibilitou a união entre um homem e uma mulher para que assim fossem um; de maneira que, se foi para isso que Deus os uniu, o homem não deveria se atrever a separar.
O texto que se encontra em Mateus 19.3-12 registra dois diálogos interessantes sobre o assunto de casamento, divórcio e a vontade de Deus quanto ao assunto. O primeiro diálogo é desenvolvido entre Jesus e os fariseus, que o abordam quanto à legitimidade de um divórcio efetuado por “qualquer motivo”. Para surpresa dos fariseus, Jesus responde dizendo que “a vontade de Deus” é que o homem e a mulher que se uniram pelo matrimônio não se separem. Em seu argumento Jesus demonstra que a resposta para tais dúvidas se encontram na leitura atenta das Escrituras. Isto fica claro pela sua resposta: “não tendes lido?” (Mt 19.4). É como se Jesus dissesse: “quem lê o que está escrito sabe o que é permitido e o que não é”. Para as respostas básicas deste e de outros assuntos, não há necessidade de revelações extras, basta ficar com aquilo que já está escrito! Então, o que era isso que estava escrito que Jesus fez questão de mencionar? Além disso, como tal coisa escrita responderia a dúvida dos fariseus? Jesus cita apenas dois textos do livro de Gênesis garantindo que lá estariam as respostas às suas dúvidas: “Não tendes lido que o Criador, desde o princípio os fez homem e mulher?” (Gn 1.27); “e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?” (Gn 2.24). Caso alguém não compreendesse o que tais textos realmente significavam, Jesus fez questão de comentá-los de forma explicita, dizendo: “Se pela união do matrimônio, criado por Deus, eles se tornam uma carne só, então, o homem não deve separar aquilo que Deus idealizou para ficar junto” (Mt 19.6). Os fariseus, não satisfeitos, ou poderíamos dizer “ainda motivados pelo interesse de satisfazer seus próprios anseios”, eles insistem na discussão tentando chegar ao concesso de que um homem pode sim separar não importando muito qual seja o motivo. Se Jesus diz que as respostas estão na Bíblia, então eles também citam a Bíblia! “Se não devemos nos separar por que então Moisés mandou dar carta de divórcio e repudiar?” (Mt 19.7). E aqui nós vemos como corremos o risco de interpretar textos das Sagradas Escrituras ao nosso bem prazer se não formos atenciosos à função do contexto da passagem escolhida. Jesus diz claramente que a permissão de Moisés (e não o mandamento) para repudiar, foi uma permissão temporária devido à condição espiritual dos homens, mas que agora, de Cristo para frente, a condição espiritual humana seria restaurada ao padrão inicial, assim possibilitando ao homem viver à luz do que Deus havia estabelecido desde o princípio! No entanto, se os fariseus queriam saber se era permitido separar-se “por qualquer motivo”, Jesus responde bem objetivamente dizendo: “não é possível separar-se por qualquer motivo e ainda assim estar com o coração tranquilo diante de Deus, pois o único motivo que isentaria o homem de culpa numa possível separação e contração de novas nupcias, seria a traição por parte da esposa” (Mt 19.9). É preciso que se diga: Ainda que Jesus tenha permitido a separação por este único motivo, ele não a obrigou! Ele não fica obrigado a ter que continuar com a esposa, mas também não se torna obrigado a separar-se dela! O Cônjuge traído ainda tem duas opções divinamente pré-aprovadas: A separação ou a restauração. Quando fica claro para os discípulos de Cristo que ele não apoiava uma separação banal (por qualquer motivo) chegou a vez deles mesmos se pronunciarem também: “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar” (Mt 19.10). Sim, eles demonstram terem entendido muito bem o que Jesus falou! Esta realmente É a CONDIÇÃO DO HOMEM relativamente À SUA MULHER! O único erro deles se encontra na conclusão a que chegaram depois de terem entendido a condição do homem estabelecida por Deus em relação à sua mulher. O ponto errado na declaração dos discípulos se encontra apenas na ideia de que “não convém casar”. Você não acha curioso que os discípulos tenham chegado a considerar melhor “nunca casar” do que não poder “casar várias vezes”? Afinal, se aos olhos de Deus estivesse tudo bem ao homem “dar carta de divórcio e separar por qualquer motivo”, ele poderia fazer isso quantas vezes achasse “necessário”. É como se a conclusão fosse: “se não posso trocar, então é melhor nem provar”. Em meio a este segundo diálogo sobre o mesmo assunto, agora com seus discípulos, Jesus apenas remenda a última declaração dos discípulos para que eles não fiquem com conclusões precipitadas, e também para que saibam que a questão de “não casar” é uma possibilidade real dentro das condições certas. Assim, ele diz: “Nem todos são aptos para receber o conceito do celibato, mas apenas aqueles a quem é dado. Não obstante, há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita” (Mt 19.12). Jesus, como um bom líder responsável, não usa da sua experiência pessoal para impor suas escolhas sobre a vida dos que lhe seguem. O próprio Jesus escolhera ou nascera para o celibato, mas ainda assim não fez disso um motivo para por um julgo irresponsável sobre a cerviz dos discípulos. Jesus entendia que cada um sabe onde seu próprio sapato aperta. Se “cada deve prestar contas de si mesmo diante de Deus” (Rm 14.12), então não seria certo impor sobre os outros as escolhas que eu faço com base nas condições nas quais EU vivo. Desta forma, Jesus apresenta três classes de pessoas que poderiam viver sem contrair núpcias: Os que nasceram assim; Os que foram feitos assim; Os que se fizeram assim. É interessante saber que nem todos os homens sentem a vida e o mundo ao seu redor da mesma forma, afinal, segundo Jesus, tem gente que “nasce com condições diferentes”. Não sei se poderíamos usar a terminologia moderna e chamar isso de “predisposição genética” ou simplesmente de “dom de Deus”, mas o fato é que algumas pessoas não tem as mesmas necessidades, inclinações ou predisposições que os outros. Compreender isto pode nos fazer olhar para as pessoas com mais humanidade e sabedoria, pois estaremos aceitando o fato de que nem todos nascem exatamente iguais. Antes que alguém suponha que isso também se aplique a uma tendência homossexual supostamente aprovada por Deus por causa do “direito de nascimento”, lembre-se que o texto está tratando sobre NÃO CASAR, o que deixa implícita a ideia de “não ter relações íntimas”. A única coisa sobre a qual Jesus está falando é que algumas pessoas nascem com a aptidão de não se envolverem intimamente com o sexo oposto, optando então pelo celibato; e isto não tem ligação alguma com qualquer ideia de “nascer PARA TER desejos pelo mesmo sexo”. Até porque todos os seres humanos nascem e são heterossexuais, ainda que alguns tenham problemas homossexuais. Deus, por meio da criação, possibilitou a união entre um homem e uma mulher para que assim fossem um; de maneira que, se foi para isso que Deus os uniu, o homem não deveria se atrever a separar.
UM CRISTÃO PODE SEPARAR E CASAR NOVAMENTE? Em 1 Coríntios 7 Paulo diz que se um incrédulo consente em conviver com um cristão, este, por sua vez, não deve se separar do incrédulo; porém, se o incrédulo não consente em conviver com o crente, e se quiser se apartar, aí sim, que se aparte! Paulo diz que “não deve ser O CRENTE QUE SE SEPARE DO INCRÉDULO; ele falou sobre O INCRÉDULO QUE SE SEPARA DO CRENTE”. Nestes casos, o crente abandonado, pode sim casar novamente. Paulo diz que a mulher viúva está livre para casar com quem quiser (1 Coríntios 7.39,40) e também diz que se alguém se converte e o incrédulo decide deixá-lo especificamente por causa disso, Paulo diz que “EM TAIS casos” nem o irmão ou a irmã devem ficar sujeitos à servidão (1 Coríntios 7.15). Ou seja, não devem viver como escravos dos votos matrimoniais mesmo tendo sido abandonado pelo incrédulo; o que abre um precedente para um possível novo casamento. Entretanto, é importante lembrar que se o descrente consente em viver com o crente, este não deve deixar o incrédulo, muito menos “criar um inferno” na vida dele para que finalmente o incrédulo vá embora e o cristão possa finalmente casar com outra pessoa. Embora o texto de Coríntios se refira a incrédulos que “abandonam o lar”, Paulo diz em 1 Timóteo 5.8 que se um crente “não tem cuidado dos seus, especialmente os da própria casa, tem negado a fé e É PIOR DO QUE O DESCRENTE”. Ora, isto quer dizer que se um cristão abandona o lar, desprezando sua família, ele se assemelha ao incrédulo que “se aparta”, deixando assim o cristão abandonado na mesma situação e com o mesmo direito daquele irmão mencionado em 1 Coríntios 7.15. Os casos bíblicos para um possível novo casamento são: _O cristão que ficou viúvo (1 Co 7.39) _O cristão abandonado pelo cônjuge incrédulo (1 Co 7.15) _O cristão abandonado pelo crente que é pior do que o descrente (1 Co 7.15 e 1 Tm 5.8) _O cristão que fora traído sexualmente e que escolha separar e casar com outra pessoa (Mt 19.9) _O cristão que já tinha sido casado antes de se converter, mas que se converte já estando separado (1 Co 7.27,28) _O cristão que se separa do cônjuge cristão e depois casa de novo com o mesmo cônjuge (1 Co 7.11)
COM RESPEITO AOS VIRGENS Em algumas versões em português de 1 Coríntios 7, nos versículos 25,28,36,37 e 38 aparece a ideia do possível casamento de uma “noiva” ou ‘filha”. Na verdade, a tradução por “noiva” ou “filha” são pouco corretas, e são mais uma interpretação do que uma verdadeira tradução. A palavra grega traduzida por “virgem” é a palavra grega “parthenos” que, dizem os eruditos, tanto pode ser traduzida por “virgindade ou virgem”, e isso tanto para homem como para mulher, e só o contexto poderá esclarecer a que gênero (masculino ou feminino) o texto se refere. Em Apocalipse 14.4 a mesma palavra é traduzida por “castos” pois o contexto ajuda a entender que se fala exclusivamente de homens: Apocalipse 14.4 São estes os que não se macularam COM MULHERES, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro. A mesma palavra aparece em Atos 21.9 que fala das sete filhas “donzelas” de Filipe, e aí a palavra é traduzida por “donzelas” pois pelo contexto é possível compreender que se trata de mulheres, no caso, “as filhas”: Atos 21.9 Tinha este quatro FILHAS donzelas, que profetizavam. Não existe uma variação na palavra em si para indicar se é uma referência ao masculino, feminino ou se poderia se referir a “virgindade” de forma geral. A palavra que nos textos acima fora traduzida por “castos” e “donzelas” é a mesma e uma só. Acredito que a porção do texto de 1 Coríntios 7, mencionada no primeiro parágrafo, seria mais corretamente traduzido da seguinte forma: _verso 25: “Com respeito AOS VIRGENS…” _verso 28: “e também, se O VIRGEM SE CASAR, por isso não peca…” _verso 34: “TAMBÉM A MULHER, tanto a viúva como A VIRGEM…” _verso 36: “Entretanto, se alguém julga que trata sem decoro a sua VIRGINDADE…” _verso 37: “Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas domínio sobre o seu próprio arbítrio, e isto bem firmado no seu ânimo, para conservar SUA VIRGINDADE, bem fará” _verso 38: “E, assim, quem ENTREGA SUA VIRGINDADE AO CASAMENTO faz bem; quem não a entrega a casamento faz melhor”. TRADUÇÕES EM PORTUGUÊS: Nas versões em português em que aparecem a palavra “filha” ou “noiva”, o texto é meramente interpretativo, ou seja, não é de fato uma tradução da palavra grega “parthenos”, cujo significado é “virgindade, virgem, casto” ou algo semelhante. Alguém raciocinou que a expressão grega original poderia ser “sua virgem” e que em português o possível significado seria “sua noiva” ou “sua filha”, poucos consideraram que Paulo poderia estar falando sobre a própria virgindade de alguém com a possível expressão “sua virgindade”. Você vai encontrar algumas versões em português que seguem este raciocínio entre os versículos 36 a 38; entre elas, destaco: Literal do Texto Tradicional, Bíblia Viva e a versão O Livro. LITERAL DO TEXTO TRADICIONAL: 1 Coríntios 7.36-38 36 (Mas, se algum varão julga conduzir-se indecorosamente para com a VIRGINDADE dele mesmo, e caso ele esteja além do apogeu de idade dele, e caso assim tem de ser, faça ele o que deseja; ele não peca: Casem-se eles. 37 Todavia, o varão que tem se postado firme em seu coração, não tendo necessidade, mas tem autoridade a respeito da vontade própria dele, e isto tem resolvido no coração dele mesmo, guardar a VIRGINDADE dele mesmo, [também] faz bem.) 38 De forma que tanto aquele que está dando em casamento faz bem, como aquele que não está dando em casamento faz melhor. BÍBLIA VIVA: 1 Coríntios 7.36-38 36 No entanto, se alguém sentir que deve casar-se porque tem dificuldade em controlar seus desejos, está certo, não é pecado; que se case. 37 Mas se um homem tem força de vontade para não casar-se e decidir que ele não precisa fazê-lo e não o fará, tomou uma Sabia decisão. 38 Portanto, a pessoa que se casa faz bem e a que não se casa faz melhor ainda. O LIVRO: 1 Coríntios 7.36-38 36 Porque se alguém sentir que deve casar, por razões de idade ou de necessidade, pois está certo, não peca; deve casar. 37 Por outro lado, se um homem tem suficiente domínio sobre a sua própria natureza para não casar, e decide então não casar, terá tomado uma decisão ajuizada. 38 Assim uma pessoa que casa faz bem, e uma pessoa que não casa fará melhor.
A Bíblia | o Dinheiro | a Avareza | o Dízimo | 3 Acredito que pelo menos os cristãos devem saber que o dízimo não foi uma invenção de Moisés e nem surgiu na história do mundo a partir da Lei que o mesmo compilou. Textos bíblicos revelam que cerca de 430 anos antes da Lei de Moisés Abraão já cria e praticava o princípio do dízimo (Gênesis 14.18-20). É bem provável que Abraão tenha aprendido sobre o dízimo de seus antepassados e, da mesma forma, o tenha repassado para seus descendentes; pois vemos que a Bíblia relata que seu neto, Jacó, também veio a crer e praticar o mesmo princípio do dízimo (Gênesis 28.20-22). É possível que Jacó o tenha aprendido com seu pai Isaque, que por sua vez tenha aprendido com seu pai Abraão, que também tenha aprendido com seu pai, e assim sucessivamente. Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, que era reconhecido como sacerdote do Deus altíssimo (Hebreus 7.1). A Bíblia também diz que as características da história pessoal de Melquisedeque “o faziam ser semelhante ao filho de Deus” (Hebreus 7.3). Quando o autor da epístola aos Hebreus fala de Melquisedeque no capítulo 7, seu objetivo parece ser comunicar a ideia de que na terra são homens mortais os que recebem dízimos, mas pela história de Melquisedeque com Abraão devemos compreender que, paralelamente a isso, Jesus Cristo os recebe no céu. Por isso ele diz: “aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive” (Hebreus 7.8). Observe pelo menos três pontos interessantes sobre o versículo 8 do capítulo 7 de hebreus: 1. O autor da epístola diz “aqui SÃO homens mortais que RECEBEM dízimos”; veja que ele não disse “ERAM homens mortais os que RECEBIAM dízimos”, ou seja, na cabeça do autor da epístola a prática da entrega dos dízimos ainda era válida no momento em que ele está escrevendo a carta. Ele não considera o dízimo como uma coisa da Lei, ou ultrapassada, em relação à Nova Aliança; por isso ele conjuga os verbos no presente; 2. O autor da epístola diz “os homens recebem os dízimos”. Ele se refere a pessoas e não a prédios; seres humanos e não templos. Mais claro do que isso impossível: “homens mortais recebem dízimos”. Segundo ele os dízimos devem ser recebidos por homens, que, provavelmente, sejam homens que desenvolvam alguma atividade ministerial na dispensação em que vivem. 3. O autor da epístola diz que “aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali (naquela história entre Melquisedeque e Abraão) quem os recebe é AQUELE DE QUEM (Melquisedeque testifica que vive)”. Melquisedeque testificava sobre Jesus, que é aquele que vive para sempre. Em outras palavras o autor da epístola está dizendo o seguinte: “aqui na terra ainda são homens mortais os que recebem os dízimos, mas na história de Melquisedeque e Abraão quem os recebe é aquele de quem Melquisedeque dá testemunho que vive”. Os homens recebem na terra, mas Jesus os recebe no céu. O sentido primordial dos dízimos parece sempre ter sido sustentar os ministros de Deus pelo serviço que prestavam durante as dispensações em que eles viveram. Um dos textos onde isso aparece de forma clara é Números 18. Número 18.21,23 21 Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, PELO SERVIÇO QUE PRESTAM, serviço da tenda da congregação. 23 Mas os levitas FARÃO O SERVIÇO DA TENDA DA CONGREGAÇÃO e responderão por suas faltas; estatuto perpétuo é este para todas as vossas gerações. E não terão eles nenhuma herança no meio dos filhos de Israel. Antes da Lei Melquisedeque se tornou uma referência sobre o recebimento dos dízimos, e nas Escrituras ele é reconhecido como um ministro de Deus, um sacerdote do Deus altíssimo. Quando chega no Novo Testamento Paulo confirma o mesmo princípio do dízimo: 1 Coríntios 9.13,14 13 Não sabeis vós que OS QUE PRESTAM SERVIÇOS SAGRADOS do próprio templo se alimentam? E QUEM SERVE AO ALTAR DO ALTAR TIRA O SEU SUSTENTO? E para corroborar a declaração e a veracidade de suas palavras, ele acrescenta que o próprio Senhor Jesus deu a mesma ordem explícita nos textos bíblicos: “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1 Coríntios 9.14). No versículo anterior Paulo menciona parcialmente o texto de Números 18.21,23 e em seguida diz que “JESUS TAMBÉM DEU A MESMA ORDEM”, ou seja, que “quem prega o Evangelho, deve viver do Evangelho”. O principal conceito bíblico quanto aos dízimos é que eles são ofertas de valores previamente estabelecidos (Números 18.24-26) que devem suprir as necessidades dos obreiros do Senhor enquanto estes realizam sua obra nesta terra.
A Bíblia | o Dinheiro | a Avareza | o Dízimo | 1 Em meio aos 32.102 versículos da Bíblia há muitos textos falando especificamente sobre o conceito do dinheiro e da prosperidade financeira. Embora o sistema monetário com o qual estamos acostumados e o papel moeda sejam invenções humanas modernas, relativamente recentes; as Escrituras demonstram que desde o início do mundo os princípios fundamentais para o trabalho e a prosperidade já haviam sido estabelecidos pelo próprio Deus. Toda descoberta e todo progresso que vemos no mundo é consequência direta da habilidade humana para produzir e realizar grandes feitos. A esta capacidade humana divinamente concedida damos o nome de trabalho. Seja ele uma atividade essencialmente intelectual ou física, é o meio estabelecido por Deus através do qual a raça humana vem cumprindo sua tarefa de administradora do mundo. Desde o princípio Deus deixou claro qual seria a responsabilidade que pesaria sobre homem na administração e desenvolvimento das riquezas do mundo: Gênesis 1.26, 28 26 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; TENHA ELE DOMÍNIO sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, SOBRE TODA A TERRA e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. 28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e SUJEITAI-A; dominai… Gênesis 2.5, 15 5 Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o SENHOR Deus não fizera chover sobre a terra, E TAMBÉM NÃO HAVIA HOMEM PARA LAVRAR O SOLO. 15 Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden PARA O CULTIVAR E O GUARDAR. Gênesis 2.19 Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, PARA VER COMO ESTE LHES CHAMARIA; E O NOME QUE O HOMEM DESSE a todos os seres viventes, ESSE SERIA O NOME deles. Os textos bíblicos citados acima demonstram a grande importância do homem na administração das riquezas e recursos criados por Deus. Todos os textos mencionados, que se referem ao período antes do primeiro pecado cometido, mostram que Deus já tinha projetado o trabalho para o homem. O homem deveria dominar, sujeitar, nomear, lavrar, guardar, etc. Deus inventou o trabalho! O trabalho já fazia parte do pacote das coisas a respeito das quais Deus havia dito que eram “muito boas”. O trabalho dignifica o homem e cumpre os propósitos de Deus para a humanidade e para o mundo. A prosperidade bíblica, fruto direto do trabalho realizado, vai além da ideia de ostentação através da aquisição de riquezas ou acúmulo de bens. A melhor forma de compreender o conceito bíblico sobre o assunto é aceitar que a verdadeira prosperidade é a ausência de necessidades. Embora Deus além de suprir as necessidades dos seus servos, também satisfaça os desejos do seus corações, isto não significa que a vida do homem consista na abundância de bens que ele possui. Por outro lado, as Escrituras ensinam que o cristão que é rico em bens deste mundo, deve ser um dedicado praticante do bem (1) sendo rico de boas obras, (2) generoso em dar e (3) estando pronto a repartir (1 Timóteo 6.17,18).
O Dinheiro e a Avareza

O Dinheiro e a Avareza

2016-08-06--:--

A Bíblia | o Dinheiro | a Avareza | o Dízimo | 2 O dinheiro (o papel-moeda) em si mesmo não tem características morais que o classifiquem como bom ou mal, sendo apenas uma invenção humana com o objetivo de facilitar as trocas de mercadorias na vida em sociedade. Como uma espécie de “referência universal” para todas as outras mercadorias, o próprio dinheiro acabou se tornando “a mercadoria universal”. Com a flexibilidade comercial que o papel-moeda proporcionou ao trazer consigo a capacidade e comodidade de poder ser trocado por toda e qualquer outra coisa do mundo, o próprio dinheiro acabou se tornando “o grande bem” mais desejado. Pregadores capitalistas de uma realidade inatingível proclamavam que, embora a abundância não tivesse alcançado a todos os homens, a liberdade de cada indivíduo para buscar a satisfação de seus interesses particulares e a liberdade de cada empresa para encontrar o caminho para obter o máximo de lucro com seus investimentos iriam nos conduzir ao paraíso do consumo sempre ampliado, “objetivo último da realização do ser humano”. Durante muito tempo foi transmitida a ideia de que somente o conceito do “livre mercado” poderia assegurar o crescimento continuado da humanidade. Nada de regras inibidoras, nada de limites e controles estatais, a ideia era basicamente que todos lutassem pela sua própria vida e que, segundo sua própria capacidade, cada um chegasse ao seu próprio primeiro milhão. Essa é, de forma resumida e grosseira, a história do “mundo desenvolvido” a que chegamos. A Bíblia tem muito o que dizer a respeito do dinheiro e da nossa relação com ele. Infelizmente, porém, como sempre aconteceu na história, a cultura e os costumes dos povos conseguiram sufocar a verdade bíblica sobre a prosperidade saudável que Deus gostaria que experimentássemos. Muito da realidade cristã que vivemos hoje é praticamente uma versão enlatada do “cristianismo capitalista” que veio se formando desde os primórdios do surgimento da própria Europa. De lá pra cá, sem um fundamento firmemente bíblico, temos oscilado entre os extremos dos “votos de pobreza” à ostentação e vaidade da realização do “sonho americano cristianizado”. Paulo com sua santa implicância doutrinária nunca deixou de avisar a quem quisesse ouvir: “Quem nada entende tem mania por questões e contendas de palavras que só geram inveja, provocação, difamação, suspeitas malignas…” E se você gostaria de saber o porquê de Paulo dizer que tais homens enfatuados geravam inveja nos outros e os provocavam com suas declarações (mesmo que não conseguissem fugir das difamações e das suspeitas que caíam sobre eles) é porque estes tais “de mente pervertida, supunham que serem santos e piedosos lhes daria muito lucro financeiro” (1 Timóteo 6.3-5). A verdade a respeito do assunto continua tão verdadeira hoje quanto o foi naquela época: “A piedade, é sim, fonte de lucro; desde que tenhamos a alegria de simplesmente vivê-la” (1 Timóteo 6.6). Aqui neste contexto específico, o lucro, no ponto de vista de Paulo, é espiritual e não carnal. E para os que acham que a explicação ainda é insuficiente, aí vem o resto: “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1 Timóteo 6.7,8). Lembra quando ele disse que a piedade era lucrativa se estivéssemos contentes? Pois é, é isso mesmo que ele está dizendo: o lucro da piedade é poder viver contente em toda e qualquer situação! Sabiamente diria Paulo em 1 Timóteo 6.9-10: Os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada; O amor do dinheiro é raiz de todos os males; Nessa cobiça, alguns se desviaram da fé. Muitos já aprenderam que o dinheiro NÃO É a raiz de todos os males, mas um grande número de evangélicos talvez sequer tenha ouvido a primeira vez que o amor do dinheiro AINDA É A RAIZ DE TODOS OS MALES. Não há dúvidas de que usar o dinheiro para o bem é uma coisa boa, mas não pregar sobre os perigos e armadilhas de amá-lo é uma coisa muito ruim! Nós não somos do mundo e é exatamente por isso que não precisamos pensar, sentir e viver como o mundo. Jesus é o nosso exemplo mais sublime. Pelo que entendemos das Escrituras ele nunca teve necessidades financeiras que o impedissem de realizar qualquer atividade que tinha em seu coração, mas em momento algum ele fez da riqueza ou da prosperidade financeira a sua mensagem; nunca sugeriu a riqueza como o objetivo derradeiro da fé; muito pelo contrário: Era muito comum vê-lo fazendo alertas para o perigo das riquezas; muito embora ele inspirasse seus seguidores a confiar em Deus que supre a necessidade do homem e satisfaz os desejos do seu coração. Não existe qualquer outro ministério mais bem sucedido do que o de Cristo quando ele esteve ainda na terra, e mesmo assim, Jesus por mais próspero que tenha sido, nunca buscou o que era propriamente seu; jamais esteve ocupado em satisfazer caprichos pessoais visando sua própria satisfação pessoal; na verdade, toda a renda que era fruto do seu trabalho e da sua influência entre os povos que o ouviam era dividida amavelmente por ele com os que lhe acompanhavam. Tão desprendido e despretensioso foi Jesus em relação às finanças conquistadas pelo seu ministério que até o “caixa da igreja” não estava nas mãos dele ou de alguém de sua extrema confiança, e sim nas mãos de alguém que até fama de ladrão depois conquistou. Eu até poderia dizer que Deus nunca deixou coisa alguma faltar para Jesus, mas não posso encerrar o pensamento sem acrescentar que, por outro lado, Jesus fez questão de nunca deixar faltar para quem estava com ele. Este é o mais perfeito exemplo de ministério Cristão bem sucedido que podemos chegar a conhecer. Que Cristianismo afinal nós queremos viver? Aquele de Cristo ou a versão moderna do nosso “mundo desenvolvido”? E agora José? Simples! Basta-nos seguir a mesma regra áurea de todos os tempos: Lucas 12.15 [Jesus] lhes recomendou: Tende CUIDADO e GUARDAI-VOS de toda e qualquer avareza; porque A VIDA DE UM HOMEM NÃO CONSISTE NA ABUNDÂNCIA DOS BENS QUE ELE POSSUI.
As Escrituras ensinam com bastante clareza que Jesus foi tentado em todas as coisas como nós (Hebreus 4.15) e que ao descer do céu ele passou a ter uma vontade que deveria ser evitada para que a vontade de Deus prevalecesse (João 6.38). Jesus, nos dias da sua carne, tinha vontade de fazer o que não devia, mas conseguiu viver uma vida santa sempre se desfazendo de sua própria vontade e dando lugar a vontade de Deus (Mateus 26.39). Embora uma vida vivida desta forma imprima sofrimento naquele que a pratica (Hebreus 2.18), é também a vida que agrada a Deus (1 Pedro 1.3, 1 Pedro 3.17). Se Jesus foi tentado como somos e mesmo assim nunca pecou, aprendemos que ser tentado não é pecado. Com isso também aprendemos que sentir vontade de fazer o que não devemos é algo a ser encarado com naturalidade por um filho de Deus que vive em santidade. A tentação é a vontade de pecar e não o “pecado da vontade”. Assim como Jesus viveu uma vida humana normal sendo tentado como nós e nunca pecou, devemos almejar viver em santidade o tempo todo, mesmo convivendo com a vontade de pecar que surge de vez em quando. Cada um de nós é tentado quando atraído e engodado pela própria vontade, mas somente se a vontade der à luz o pecado é que entrará em operação o princípio de morte (Tiago 1.14,15). Porque se vivermos segundo a carne, certamente morreremos; mas se pelo espírito mortificarmos os feitos do corpo, certamente viveremos (Romanos 8.13). O espírito e a carne são opostos entre si e trazem consigo realidades inversamente proporcionais: quanto mais liberamos nosso espírito nas coisas de Deus, mais reduzimos nossa carne à escravidão (1 Coríntios 9.27), por outro lado, quanto mais deixamos nossa carne livre, mais empurramos nosso espírito para o fundo do calabouço. Assim como você não pode deixar o peixe livre no ar, nem o passarinho livre no mar sem matar ambos, da mesma forma não deve cometer a tolice de pensar que a graça te deixa livre para pecar. Usar da liberdade que nos foi dada em Cristo em relação à Lei de Moisés para dar ocasião à carne é burrice (Gálatas 5.13), pois fomos libertados de Moisés para sermos escravos de Cristo (1 Coríntios 7.22, Romanos 7.25). Todo cristão deveria se orgulhar de ser escravo de Cristo e de estar debaixo da sua LEI (1 Coríntios 9.21). Como bem disse Jesus: “bem aventurado é aquele que não se escandalizar dele” (Mateus 11.6).
Mateus 14.28,29 28 Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. 29 E ele disse: Vem! E PEDRO, DESCENDO DO BARCO, ANDOU POR SOBRE AS ÁGUAS E FOI TER COM JESUS. O texto desta mensagem encontra-se em Mateus 14.22-33. Lá aprendemos que: – Na quarta vigília da noite (entre 3h e 6h da manhã) Jesus é visto pelos discípulos andando sobre as águas. Apavorados e tomados de medo gritavam na certeza de estarem vendo um fantasma; afinal de contas, gente não flutua sobre as águas, não é mesmo? – Pedro toma a iniciativa de querer andar sobre as águas também e Jesus não o repreende por isso, ao contrário, o encoraja em sua iniciativa dizendo-lhe uma palavra de incentivo: vem! – Pedro desce do barco, Pedro anda sobre as águas, Pedro vai ter com Jesus, Pedro repara na força do vento, Pedro tem medo, Pedro começa a afundar, Pedro grita por socorro. Pedro protagonizou seu sucesso e ele também foi o protagonista do seu fracasso. – Jesus repreendeu Pedro não por ter querido andar sobre as águas como Jesus estava fazendo, mas porque não ficou firme em seu propósito até o fim, mas duvidou. – O fato de Jesus ter repreendido Pedro por ter afundado mostra que Jesus considerava Pedro o verdadeiro responsável por se manter sobre as águas e não Deus, pois seria injusto que Jesus o repreendesse por isso quando quem estava no controle do que estava acontecendo não era Pedro e sim o próprio Deus. – A Bíblia não diz que o vento soprou mais forte ou que as ondas subiram mais alto. O vento não mudou, o mar mudou, PEDRO mudou! Ele simplesmente reparou na força do mesmo vento que já soprava da mesma forma antes. – Jesus socorreu Pedro, mas não deixou de repreendê-lo ao fazer isso. O melhor de Deus para Pedro naquela ocasião teria sido não ter afundado, mas ter ficado firme em sua fé sem precisar da ajuda de Jesus para não morrer por causa da incredulidade. – A fé é uma força espiritual, baseada em uma convicção interior, que não precisa da confirmação das circunstâncias exteriores para que funcione. Mesmo que as circunstancias ao redor indiquem o contrário, se a pessoa se mantiver em fé, sem duvidar, aquilo que ela quis ou disse, acontecerá!
A desobediência por parte dos cristãos é um dever de consciência quando as autoridades lhes dão ordens que são contrárias aos princípios e verdades da Palavra de Deus. Atos 4.181-20 18 [As autoridades do povo] chamando-os, ORDENARAM-LHES que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus. 19 MAS Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; 20 pois nós NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR das coisas que vimos e ouvimos. Assim como Pedro e João disseram que não poderiam deixar de falar de Jesus, como havia sido ordenado expressamente pelas autoridades do povo de Israel, assim também devemos estar firmes em nosso coração para desobedecer a ordens que ferem as verdades das Escrituras.
Jesus repreendeu o vento criado por Deus pois sabia que a sua manifestação naquela tempestade não era uma obra divina. Jesus não repreenderia uma coisa que seu próprio Pai estivesse fazendo. No mínimo porque ele pregava o que vivia, afinal, foi ele mesmo quem disse que “todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá” (Mateus 12.25). Jesus ainda disse que NEM Satanás repreende Satanás, sendo assim, por que Jesus repreenderia uma obra de Deus? Se nem Satanás desfaz as coisas feitas a partir do seu reino, porque Jesus desfaria as coisas feitas pelo seu Pai? Nem todos os acontecimentos sobre os quais a Bíblia narra, foram inspirados ou controlados por Deus, mas uma coisa é certa: O texto sagrado que fala sobre aqueles acontecimentos é divinamente inspirado e uma bênção para a vida de todo aquele que ler. Sabemos que existem algumas palavras do diabo na Bíblia, mas Satanás não fora inspirado por Deus para dizer as coisas que disse para que assim suas palavras pudessem estar no livro sagrado. O que Satanás disse não foi inspirado por Deus, mas o que as Escrituras dizem sobre o que ele disse certamente foi inspirado! A Escritura é divinamente inspirada e além de ser útil é também suficiente para nos orientar na vontade de Deus para nossas vidas. O Espírito Santo nos ajuda na compreensão de cada texto que lemos, pois ele nos foi dado para conhecermos as coisas que por Deus nos foram doadas gratuitamente (1 Coríntios 2.12). O texto de Lucas 8.22-25 está cheio de lições profundas que nos inspiram a assumirmos nossa posição de filhos de Deus neste mundo, à semelhança do nosso Senhor Jesus Cristo, que se nos tornou da parte de Deus sabedoria, justiça, santificação e redenção (1 Coríntios 1.30).
Demolindo fortalezas

Demolindo fortalezas

2014-10-05--:--

Na terça feira dia 19 de Novembro Ana esteve ministrando na Igreja Evangélica Verbo da Vida Via Sul em Fortaleza. Usando 2 Coríntios 10.3-5 como texto base ela tratou sobre as fortalezas que Satanás tenta estabelecer na mente do cristão forçando-o a viver aquém do que Deus deseja. Embora Satanás consiga ter lugar na vida de todo aquele que lhe dá este espaço, o texto também diz que temos armas poderosas em Deus para a destruição destas fortalezas por ele estabelecidas. A palavra “destruição” usada em algumas versões também poderia ser substituída pela palavra “demolição”, o que combina perfeitamente com a ideia de “demolir uma fortaleza” ou “demolir uma edificação”. Ao terminar a mensagem Ana citou 1 Pedro 5.8 que diz que “Satanás anda em derredor procurando alguém a quem possa tragar”, dizendo que esta declaração é motivo de alegria para o filho de Deus, pois as Escrituras estão claramente dizendo que ele “não pode” simplesmente tragar qualquer um que ele queira, mas ele tem que “procurar alguém a quem possa”. Tem uns que ele pode, mas tem outros que ele simplesmente não pode! Glória a Deus.
Ministração feita na CENJ em Criciúma, Santa Catarina. Como diria Paulo "os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória que há de ser revelada em nós". O Novo Testamento tem muito a dizer sobre as bênçãos que acompanham a vida do crente por consequência de sofrimentos bíblicos por ele suportados. Isto não significa sofrer doenças, miséria ou situações desmoralizantes e paralisantes que Satanás tente por sobre nós, mas, como a Bíblia ensina, o crente irá "sofrer a perda", "sofrer perseguição", "sofrer a tentação" e sofrer por causa do amor que devemos ter como cristãos, pois "o amor é sofredor".
Um mandamento superior

Um mandamento superior

2014-09-24--:--

O texto de João 8 que fala da mulher surpreendida em adultério é belíssimo por vários aspectos. Mesmo que aquela mulher tenha passado por uma exposição pública desnecessária, a maior surpresa para ela naquele dia não foi ter sido apanhada praticando o pecado, mas a expressão de amor que ela não esperava encontrar por parte de um dos religiosos da sua nação. Acostumada a ver apedrejamentos frequentes por causa de pecados como aquele, neste dia em particular ela encontra um homem mais santo que a média amando e perdoando mais do que a média dos religiosos de Israel. Seria isso contraditório? Incompatível? Um paradigma religioso? Ao contrário disso, aprendemos por Jesus que quanto mais alguém ama a Deus, mas ele amará os homens. Nesta ocasião Jesus demonstra de forma prática aquilo que se tornaria o maior mandamento da Nova Aliança: o amar incondicional, o amor do tipo de Deus, que contrastaria com o velho mandamento da Lei de "amar o próximo como a si mesmo" (Levítico 19.18). O novo mandamento está em João 15.12 e João 13.34: "que vos ameis uns aos outros como eu [Jesus] vos amei"
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