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Cirandeiras

Author: Cirandeiras

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No podcast Cirandeiras, exercitamos a escuta de mulheres brasileiras ousadas que modificam vidas, padrões e territórios. Convidamos você para entrar nessa manifestação coletiva e forte que é a ciranda. E nossa missão começa com um tema que não tem como fugir nas próximas semanas: o novo coronavírus.

Produzido e apresentado por Joana Suarez e Raquel Baster. Instagram @cirandeiraspodcast
Email cirandeiraspodcast@gmail.com
44 Episodes
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Em mais uma ciranda da temporada Ritmos, desembarcamos no Uruguai para conhecer o Candombe e finalizar nossa temporada Ritmos Latinos. Uma manifestação de resistência celebrada pelas famílias negras que, por meio da oralidade, preservaram sua cultura nas ruas do centro de Montevidéu, mesmo com todo o racismo que até hoje atravessa o país.  Chabela Ramírez, cantora e ativista afrouruguaya, nos conduz nesta roda sonora através dos tambores - instrumentos principais do candombe. Com três toques base e uma diversidade de personagens, o ritmo é também dança que honram seus ancestrais.  O candombe é uma manifestação cultural de luta por justiça racial e bem viver. Chabela criou na década de 90 o Afrogama - grupo que trabalha gênero e etnia em canto e dança antirracista. E, há 12 anos, ela fundou a Casa Afrouruguaya, referência da cultura afrodescente e espaço de denúncia contra o racismo na capital uruguaia.  Produção e roteiro: Raquel Baster Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster Edição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana Clara Pecis Trilha sonora: músicas de Chabela Ramírez do álbum de “Tambores y de Amores” Referências https://www.youtube.com/watch?v=pLZ_yU04tsw https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12024/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20Marcela%20Monteiro%20Rabelo.pdf https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/196009/000402948.pdf?sequence=1 https://www.brasildefato.com.br/2021/12/03/tambores-que-falam-antirracismo-e-feminismo-no-candombe-afrouruguaio https://montevideo.gub.uy/noticias/servicios-sociales/barrio-ansina-lugar-de-memoria https://revistamovimiento.com/historia/joaquin-lenzina-ansina-lealtad-al-protector-de-los-pueblos-libres-y-a-la-causa-por-la-emancipacion/ http://www.candombe.com/html_port/terms.html https://www.gub.uy/ministerio-educacion-cultura/patrimonio-uruguay/candombe-patrimonio-humanidad https://casaafrouruguaya.org/quem-somos/
O Tango se achega em sua versão feminista neste segundo episódio da temporada Ritmos Latinos. Conversamos com Shirlene Oliveira, uma brasileira que canta tango desde 2012 em Buenos Aires, Argentina, e afirma que o ritmo é marginal, negro e periférico.  Apesar de tentarem negar, o tango é uma composição musical, que também é dança, resultado de uma confluência entre o candombe, de negros escravizados e da habanera. Esse último, um ritmo trazido pelos marinheiros cubanos que chegaram pela região do Rio de La Plata.  Nossa ciranda busca compreender os contextos migratórios, históricos e das muitas reinvenções do tango ao longo dos séculos. Para que possamos refletir sobre a tentativa de invisibilizar a cultura negra em um dos países considerados mais europeus da América Latina.  Produção e roteiro: Raquel Baster Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster Edição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana Clara Pecis
No primeiro episódio da temporada Ritmos Latinos apresentamos a cueca - uma manifestação cultural chilena - que foi fundamental para a resistência e denúncia durante períodos políticos autoritários no Chile. A cueca provocava a importância da ocupação dos espaços públicos pela música, alegria e defesa da vida.  Nossa ciranda é conduzida pelo coletivo Calila Lila, uma forte expoente feminista da cueca chilena, cantada por seis mulheres que se revezam nos instrumentos, canto e performances. Elas apresentam personagens que espelham o cotidiano de mulheres, muitas das vezes invisibilizadas. Em 2024, completam 10 anos de grupo representando a nova geração de cantoras da cultura popular.  Calila Lila já lançou três álbuns, o mais recente “Prende La Velita, canto poder curativo”, que apresenta cuecas clássicas na perspectiva da diversidade étnico racial de mulheres. O coletivo busca encontrar sons e ritmos que transmitam suas inquietações dentro do ambiente cuequero - nem sempre aberto a todas as vozes, apesar de essa ser sua essência.  Produção e roteiro: Raquel Baster Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster Edição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana Clara Pecis Referências  https://www.instagram.com/calilalilacolectivo/reels/ https://www.youtube.com/channel/UCVpdZIbhlaKuymwZsvpmFlQ https://www.youtube.com/watch?v=-o6j0waVBJQ https://www.memoriachilena.gob.cl/602/w3-article-8645.html⁠ ⁠https://www.amazon.com.br/Pego-grito-cualquier-parte-Christian-ebook/dp/B08X8JGTBK⁠ ⁠https://www.libreriadelgam.cl/libro/cancionero-de-la-cueca-chilena_78932⁠ ⁠https://www.bcn.cl/leychile/navegar?idNorma=224886⁠ ⁠https://cantorasdelnorteneuquino.neuquen.gob.ar/wp-content/uploads/2020/07/la-cueca-alegria.pdf⁠ GARRIDO, Pablo. Biografía de la cueca. Santiago de Chile: Editorial Nascimento, 1976. MATAVELI, Danilo . Da zamacueca à cueca sola: sujeitos políticos na cultura popular latino-americana. Revista Entrecaminos , v. 4, p. 190-202, 2020.
No primeiro episódio da temporada “Justiça Reprodutiva” - parteiras tradicionais, o cuidado e o aborto -, conheça as histórias de partos de Gracilda Gonçalina Amajunepá. Parteira indígena do povo Umutina-Balatiponé, localizado no Mato Grosso. Gonçalina já viveu de tudo nesse ofício que herdou da mãe há mais de cinco décadas. E sempre foi guiada pelo desejo de cuidar e acolher mulheres em seus momentos mais importantes de suas vidas reprodutivas.  Para falar de corpos, partos e abortos nem sempre precisamos provocar debates entre sim e não, a favor e contra ou envolver moral, religião e política. Nesta temporada, o foco está na saúde, nos braços que seguram um bebê recém-chegado e que também não soltam as mãos da mulher que gesta ou que aborta. O dom da parteria é transmitido pela oralidade, pela vivência, não está apenas nos livros. E o cuidado integral se consagra no gesto e no olhar.  A enfermeira obstétrica e ativista pelos direitos reprodutivos há 30 anos, Paula Viana abre essa conversa sobre parteria e abortamento, destacando a ética do cuidado. Há muita convergência entre o parto e o aborto, em que mulheres se cuidam, se acolhem e sobrevivem. Ao compreendermos o partejar, alcançamos o aborto como um tema de saúde, diário e comum. Justiça Reprodutiva é o direito de ser e de não ser mãe, é garantir acesso e condição de planejar ou de maternar.  Apoio: Edital Futuro do Cuidado Produção, roteiro e apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster Apoio reportagem: Helena Indiara Corezomaé  Edição de som: Fernanda Carvalho  Divulgação: Ana Clara Pecis Links de referências: https://azmina.com.br/reportagens/medicos-quebram-sigilo-e-denunciam-mulheres-por-aborto/ https://azmina.com.br/reportagens/por-tras-dos-antidireitos-na-america-latina/ https://azmina.com.br/reportagens/abortos-atendidos-pelo-sus-sao-feitos-com-procedimento-ultrapassado/ https://azmina.com.br/reportagens/misoprostol-o-remedio-para-aborto-que-poderia-salvar-vidas/ https://azmina.com.br/reportagens/quando-o-aborto-encurta-o-luto-e-alivia-o-sofrimento/ https://mapaabortolegal.org/category/fazem-aborto-legal/ https://www.scielo.br/j/csc/a/mDCFKkqkyPbXtHXY9qcpMqD/abstract/?lang=pt https://www.instagram.com/cirandeiraspodcast/ https://www.instagram.com/projeto.vivas/ https://museucasaborges.wordpress.com/2020/09/26/balatipone-umutinapassado-presente-futuro/ https://vidadejornalista.podbean.com/e/helena-corezomae-e-a-coragem-de-abrir-portas/ https://radioguardachuva.com.br/
Já falamos aqui de Cavalo Marinho, Coco de Roda e Marabaixo. Culturas do Nordeste e do Norte do nosso país. Agora, no episódio 27 do Cirandeiras – o quarto da temporada Ritmos – vos apresentamos o Jongo, do Sudeste brasileiro. E quem nos deu as mãos foi Laura Maria dos Santos, arte educadora e mestre jongueira do Quilombo Campinho da Independência, em Paraty, no Rio de Janeiro. Nesta conversa com ela, saímos emocionadas e transformadas, para além de conhecer mais uma manifestação cultural que conta a história do Brasil. Entre tantas coisas bonitas que Laura fala, uma delas é que o conhecimento é sagrado e passá-lo adiante é uma obrigação, mas o eurocentrismo fez disso um negócio. Para a educadora jongueira e para nós (jornalistas do Cirandeiras) partilhar é uma missão. Então, bota o fone aí pra aprender um pouquinho com o nosso povo negro, entrar nesta roda de energia e jongar? Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Fernanda Carvalho Links para conhecer mais: Documentário sobre o Jongo e o Quilombo Campinho: https://youtu.be/GQb5UNHXRYk Mais sobre o Jongo: https://www.youtube.com/watch?v=VF0kvrdXZjE
Do Nordeste ao Norte. Chegamos a Macapá para conhecer o marabaixo. Uma forma maravilhosa de expressão elaborada pelas comunidades negras do estado do Amapá, manifestada especialmente por meio da dança e das cantigas denominadas “ladrão”. Esses lamentos “roubados” eram cantados antigamente no porão do navio que vinha da África ao Brasil. No mar abaixo, no mar acima, assim como o movimento das ondas. “Eu sou pelo toque do meu tambor” Para cirandar conosco e nos apresentar essa cultura popular de resistência - Laura Ramos. Foi ela quem disse essa frase bem ressonante aí de cima. Laura é pedagoga, tocadora de tambor de Batuque, fundadora do bloco amapaense Ancestrais e militante do Movimento Negro Feminista. Quando Laura entoa o seu canto com as perguntas dos versos, todos respondem num só momento, bem alto, para marcar os encontros especiais de cantorias do Marabaixo. Link citados no episódio: Percursos da tradição Sesc - dança do marabaixo: https://www.youtube.com/watch?v=Wmud0XEqN4s Brincadeira do Marabaixo: https://www.youtube.com/watch?v=ba4K9uNMO90 Dossiê do marabaixo - IPHAN: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/DOSSIE_MARABAIXO.pdf Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Fernanda Carvalho Créditos trilha sonora: Blue Dot Sessions, Crowander, Pompey, The Marian Circle e composições originais de Laura Ramos
A segunda temporada de Cirandeiras abra a roda para os muitos ritmos brasileiros, embalada pela trajetória feminista na cultura popular. Continuamos a percorrer os Brasis ouvindo mulheres que fazem revolução, resistência e arte, aprendendo com a história dos nossos povos originários. Neste primeiro episódio, conhecemos o Cavalo Marinho – expressão da zona da mata pernambucana que resiste há centenas de anos. Entrevistamos Imaculada Salustiano, mestra do primeiro grupo de Cavalo Marinho de Mulheres, o Flor de Manjerona, criado em 2019. Prepare-se para se encantar ao som da rabeca, do pandeiro e dos vários instrumentos e personagens reais e imaginários que compõem o espetáculo teatral, dançante e musical do Cavalo Marinho. Links citados no episódio para aprofundar mais: Aula dos passos: https://www.youtube.com/watch?v=jLB3iQKmaVA Filmes e vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=EVOZAf4vucY https://youtu.be/W_8l-tP5-6s https://www.youtube.com/watch?v=W_8l-tP5-6s https://youtu.be/BvmCvtwGgkE https://youtu.be/zzSnpeLLcXU Desenho sobre mestre Salu e o Cavalo Marinho: https://youtu.be/eMVmqu6I-jw Toada de Cavalo Marinho na Rabeca: https://youtu.be/CkXKEl5emeE Flor de Manjerona: https://www.instagram.com/flordemanjerona/ Estreia:https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2019/12/tradicional-encontro-de-cavalo-marinho-na-casa-da-rabeca-completa-25.html https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/3235041419901019 https://www.instagram.com/p/CCrAN3fn4E_/ Entrevista com as mulheres do Flor de Manjerona: https://www.youtube.com/watch?v=kjO36oFdNkI Vai lá em @cirandeiraspodcast no Instagram ou no Facebook conversar com a gente! Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Fernanda Carvalho
Quem aí dançou ciranda esse ano em sonho, pensamento e nessas ondas sonoras? Na nossa última roda, vamos cirandar pela última vez em 2020 em clima de retrospectiva, de esperança para um 2021 com vacina, respeito e mãos com mãos real. Temos muitos planos lindos, desenhadinhos, para desengavetar ano que vem (que as bruxas e deusas nos ouçam, e que vocês nos apoiem sempre!) Falamos disso neste Ep #23 e também chamamos de volta as cirandeiras da primeira temporada. Foi tão incrível — muito além das nossas expectativas — tudo que ouvimos e construímos neste podcast esse ano, que não fazia sentido fechar um ciclo sem relembrar e procurá-las novamente, para reuní-las em uma mesma ciranda. E aprendemos tanto com a escuta delas durante um período difícil de enfrentamento ao Covid-19, né? Agora fomos saber: o que aconteceu com nossas cirandeiras depois da passagem por aqui? O que significou para elas terem suas histórias narradas e espalhadas pelo Brasil? Fizemos contatos com muitas das 20 mulheres entrevistadas e recebemos algumas respostas emocionantes. Então, vem cirandar?! E depois diz pra gente se gostou, se ouviu todos os episódios de Cirandeiras, se também se emocionou, e qual EP mais te tocou da primeira temporada? Vai lá em @cirandeiraspodcast ou no Facebook conversar com a gente! Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Fernanda Carvalho. Link para contribuir com novas cirandas em 2021: www.apoia.se/cirandeiraspodcast Trilhas:  Lia de Itamaraca EntrePretas Chico Correa and Electronic Band Beto Villares Lá Eles
Olá gente, nosso EP#22 quer te fazer um convite: a leitura do livro “Mulheres Quilombolas - territórios de existências negras femininas” lançado pela editora Jandaíra. E neste episódio especial, já adentramos essa literatura fazendo a escuta de uma das autoras. Nossa ciranda apresenta uma brincante do ritmo moçambique, Sandra Maria da Silva Andrade, do Quilombo Carrapatos da Tabatinga, em Bom Despacho, Minas Gerais. Ela é uma das 18 autoras que apresentam suas escrivivências no livro. Junto com Sandra, convidamos também para a nossa roda, Selma Dealdina, cirandeira que já esteve por aqui no início da primeira temporada do Cirandeiras, e é responsável pela organização do livro, além da filósofa Djamila Ribeiro, coordenadora da publicação, que nos conta como tudo isso começou. Se eu fosse tu, já colocava os fones de ouvido agora, porque escutar vozes de mulheres negras é abraçar a ancestralidade. Só vem! Depois, já sabem, vai no instagram @cirandeiraspodcast ou no Facebook conversar com a gente. Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.  Edição de som: Fernanda Carvalho.  *Esse episódio foi feito com o apoio de 40 colaboradores da nossa campanha coletiva de financiamento <3 Links citados: Para comprar o livro "Mulheres Quilombolas - territórios de existências negras femininas"  https://polenlivros.lojavirtualnuvem.com.br/produtos/mulheres-quilombolas/
Faltam poucos dias para as eleições municipais e nossa ciranda sonora retorna hoje percorrendo as cinco regiões do país para fazer escuta atenta de cinco candidatas a vereadoras. Do Pará ao Paraná, te convidamos a cirandar conosco e se inspirar no voto através dos bastidores das campanhas de *mulheres indígenas, quilombolas, periféricas e sertanejas* Nossa ciranda especial Eleições tem um time arretado: Iza Tapuia (PT) de Santarém-PA; Laura da Mutuca (PTB) de Nossa Senhora do Livramento-MT; Erica Daiane (PT) de Juazeiro-BA; Poliana Souza (UP) de Belo Horizonte-MG; Andreia Lima (PT) de Curitiba-PR. E tu já sabe, depois vai lá no nosso instagram @cirandeiraspodcast conversar com a gente sobre eleições e mulheres!  Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.  Edição de som: Fernanda Carvalho.  *Esse episódio teve o apoio de 33 colaboradores da nossa campanha coletiva de financiamento Links relacionados:  http://www.generonumero.media/eleicoes-2020-candidaturas-negras-maioria/  https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2020/eleicao-em-numeros/noticia/2020/09/29/so-1-a-cada-10-candidaturas-a-prefeito-e-de-mulher-nenhum-partido-lanca-mais-candidatas-mulheres-do-que-homens.ghtml  https://mulheresnegrasdecidem.org/ https://diplomatique.org.br/mulheres-negras-decidem-para-onde-vamos/  https://jornalistaslivres.org/mandato-coletivo-jaragua-e-guarani-e-boulos-juntos/ http://votenelas.com.br/
Quais os seus desejos de fim de vida ? O que nós, produtoras do Cirandeiras, desejamos no fim dessa primeira temporada é que todes que passaram por aqui se sintam tocados e transformados pela escuta, com vontade de exercer o bem viver em comunidade. E faz parte disso, como ciclo natural da vida, uma morte digna, com cuidados, conforto e carinho até o último suspiro. No nosso vigésimo episódio, aprendemos a morrer. E quem nos conduz na ciranda da finitude é a cearense Maria Edileusa Braga Freire, moradora da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro há mais de três décadas. Conselheira da saúde, Edileusa sempre lutou para defender o SUS e salvar vidas. No projeto voluntário Comunidades Compassivas, coloca em prática a sabedoria de que presença e amor também curam e eternizam vidas. Já ouvisse falar ? Com a pandemia do coronavírus, a morte tornou-se palpável todos os dias, mas não para ser banalizada, para que possamos identificar as lutas que devemos travar para vivermos melhor em sociedade, de mãos dadas, claro ! Tu não pode perder esse papo lindo de morrer [e de viver] com Edileusa e uma gente bonita que entrou nessa última volta de ciranda especial, visse ?! Bota logo pra tocar aí no teu ouvido porque o tempo passa de pressa.  Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.  Edição de som: Júnior Niquini.  *Esse episódio teve o apoio da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde  Links relacionados:  https://abacashi.com/p/compaixaoilimitada https://ekrbrasil.com/ https://www.otempo.com.br/hotsites/vivendo-a-morte https://www.youtube.com/watch?v=yol5gN4Z9nI https://testamentovital.com.br/
Nossa ciranda da semana é sobre dar à luz em meio a uma pandemia de Covid-19🤰🏾 Falamos dos dados assustadores de mortalidade materna neste período, de violência obstétrica, direitos reprodutivos e corpos negros. Mas esses desafios já existiam antes mesmo da chegada do coronavírus, como nos contou Edina Shanenawa, da Terra Indígena Katukina Kaxinawá, localizada no estado do Acre, Norte do Brasil. É ela que vai nos conduzir nesta roda sobre parteria da tradição lá da floresta Amazônica. 🌿 Para quem mora na aldeia, o parir tem outros significados e rituais. Muito diferente dos procedimentos da cidade. Edina passou por uma situação violenta durante o trabalho de parto de sua filha caçula em um hospital de Rio Branco. Foi a primeira vez em cima de uma maca, já que suas outras gestações ocorreram na aldeia com todo apoio de uma família ancestral de parteiras. 🙌🏾 Muitas mulheres embarcaram na jornada da maternidade no mundo que existia antes do coronavírus e rolou um 360º, né? Elas agora precisam se preparar para cuidar de uma vida em um cenário muito diferente. Um mundo de mais medos, incertezas e solidão. 🦠 Então, nosso penúltimo episódio da temporada Pandemia te convida a refletir sobre a vida, sem fundamentalismo e violações, entendendo que a terra é útero e é com ela que deveríamos aprender mais a nascer e renascer. No tempo e na colheita certa, como nos ensina @edinashanenawa 🌻 Aproveita que agosto é o mês da Pachamama [nossa mãe terra] e vem fazer essa escuta com a gente. E depois de ouvir, nos conta o que tu achou ? 💜 Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini. *Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde Links relacionados: https://amazoniareal.com.br/irmas-lutam-pelo-resgate-do-povo-shanenawa-no-acre/ https://terrasindigenas.org.br/pt-br/terras-indigenas/3726 https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Shanenawa https://brasil.elpais.com/brasil/2020-06-24/maes-yanomami-imploram-pelos-corpos-de-seus-bebes.html https://brasil.elpais.com/brasil/2020-06-30/apos-mobilizacao-de-maes-yanomami-por-corpos-de-bebes-mortos-por-covid-agentes-do-governo-vao-a-aldeia.html https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/07/16/Por-que-o-Brasil-%C3%A9-o-pa%C3%ADs-com-mais-mortes-de-gestantes-por-covid-19 https://almapreta.com/editorias/realidade/pretas-gravidas-e-no-pos-parto-morrem-mais-por-covid-19-do-que-brancas http://www.milhaspelavidadasmulheres.com.br/ https://apublica.org/wp-content/uploads/2013/03/www.fpa_.org_.br_sites_default_files_pesquisaintegra.pdf https://amazoniareal.com.br/criancas-yanomami-tres-corpos-de-bebes-estao-em-cemiterio-e-um-no-iml-de-boa-vista-rr/
Você aí já pensou em adotar uma criança? Essa semana vamos cirandar sobre a cultura da infância e da adolescência e o universo da adoção no Brasil. Convidamos Maria Vânia Magalhães uma paraibana de 50 anos de idade, que há anos mora em Belo Horizonte e dirige de forma voluntária a Casa Colmeia. Única casa de acolhimento de mães adolescentes com seus bebês e crianças no estado de Minas Gerais. No Brasil atualmente tem 4,9 mil crianças e adolescentes para a adoção. E um total de 42 famílias aptas e disponíveis para adotar. Mas será por que existem tantas famílias na fila e,  mesmo assim, muitas crianças não são adotadas rapidamente? Vamos também debater os 30 anos completados em julho do Estatuto da Criança e Adolescente - o ECA, marco nos direitos de nossos pequenos/a cidadãos. Vem cirandar com a gente para discutirmos ainda as dificuldades do cenário de adoção durante a pandemia da Covid-19? E se quiser ajudar a Colmeia, casa de acolhimento que Maria Vânia coordena, pode fazer doações financeiras ou de alimentos. O telefone é 31-3372 26 93 ou pelo e-mail: colmeiaeduc@yahoo.com.br  e site www.colmeialar.org.br Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini. Vozes das crianças neste episódio: Helena Macedo (cantando Ciranda Cirandinha) e Maria Eduarda (recitando em formato de poesia a música Trenzinho Caipira de Heitor Villa-Lobos)  *Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde Links relacionados http://www.colmeialar.org.br/quemsomos.html https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-02/agencia-brasil-explica-como-e-o-processo-de-adocao-no-brasil https://arte.estadao.com.br/brasil/adocao/criancas/ https://www.cnj.jus.br/cnanovo/pages/publico/index.jsf https://www.facebook.com/cejapernambuco/ https://www.cnj.jus.br/agendas/congresso-digital-dos-30-anos-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente/ https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-07/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-completa-30-anos https://www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.1277540.1460646996!/index.html
Tu já andasse de bike? A nossa cirandeira de hoje vai nos conduzir de cima da bicicleta, fazendo entregas pelas ruas de Recife. Prepara pra ouvir buzinas e muito vento. Mas o importante é a escuta atenta de Niedja Oliveira, entregadora de aplicativos, de comidas e bebidas, em Pernambuco. Pedalando, ofegante, ela nos contou como tem sido trabalhar com isso na pandemia. Os riscos de exposição ao coronavírus, a falta de direitos trabalhistas e de respeito por parte de empresas e clientes são alguns dos problemas no caminho das entregas, que todos nós precisamos enxergar. Então, pra quem pede em apps do tipo ou não, é quase obrigação entrar nessa roda, ou melhor, na garupa de Niedja. Vem entender como essas pedidos têm chegado nas casas dos brasileiros todos os dias, às custas de muitos quilômetros suados da classe pobre do nosso país. E também conhecer essa nordestina arretada, numa experiência sonora inédita por aqui. Esse pedal em ritmo de ciranda tá em todos os tocadores de podcasts e no link da bio. Depois, já sabe, se gostou, chama mais gente pra bicicletar/cirandar... curte, compartilha e comenta ! Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.   Edição de som: Júnior Niquini.    *Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde   Links relacionados: https://digilabour.com.br/2020/06/28/quem-esta-pesquisando-o-trabalho-de-entregadores-no-brasil/ https://drive.google.com/file/d/1KCFsMU7Z7_sfB3w_5sJSWlG2aztjl7J8/view https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53124543 https://cnttl.org.br/noticia/9957/quem-esta-pesquisando-o-trabalho-de-entregadores-no-brasil https://www.cartacapital.com.br/justica/a-uberizacao-das-relacoes-de-trabalho/ https://reporterbrasil.org.br/gig/
A pauta preta percorre o nosso podcast desde o início – onze das 15 mulheres que foram entrevistadas por nós eram negras. Mas estamos no Julho das Pretas, e antes que ele acabasse, decidimos fazer um episódio só para falar de raças, negritude, saúde da mulher negra e afroafeto. Então, aproveita que temos muito o que conversar sobre isso, e vem vibrar nessa energia potente negra com a gente.  Com toda sua voz doce e talentosa, sua luta coletiva, sua generosidade e sua negritude: Julia Nara vai conduzir a nossa ciranda direto do planalto central brasiliense.  Na pandemia, tivemos uma explosão de casos de coronavírus e mortes entre a população preta e parda, escancarando as desigualdades raciais no Brasil. E os negros continuam morrendo de violência policial e racismo no nosso país. Mas precisamos ir além das hashtags de apoios pontuais antirracistas, devemos entrar nessa roda, pegar na mão e olhar no olho das nossas companheiras negras e invocar nossa ancestralidade preta.  Falamos ainda sobre pardismo, colorismo e pigmentocracia. Ja ouviu esses termos? Simbora então cirandar com Julia e as pretinhas no beat.  Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster.  Edição de som: Júnior Niquini.   *Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde  Links relacionados: https://www.instagram.com/coletivapretinhas/ https://www.youtube.com/channel/UCpg_Rq22pI9yyBs32Y5QQvg http://www.ctc.puc-rio.br/diferencas-sociais-confirmam-que-pretos-e-pardos-morrem-mais-de-covid-19-do-que-brancos-segundo-nt11-do-nois/ http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/278967/1/Romio_JackelineAparecidaFerreira_M.pdf http://observatorioseguranca.com.br/rede-divulga-dados-ineditos-reunidos-em-um-ano-de-monitoramento/ https://jornaldebrasilia.com.br/cidades/ceilandia-47-anos-historia-cultura-e-muita-festa/ https://www.geledes.org.br/o-dia-25-de-julho-e-um-marco-de-luta-para-as-negras/ https://www.geledes.org.br/as-nao-brancas-identidade-racial-e-colorismo-no-brasil/
Todas as medidas de prevenção à Covid-19 tem como pressuposto o isolamento social em casa. Mas para quem vive em ocupações urbanas ou favelas não é possível cumprir com esses cuidados. Ou seja, as propostas do Estado para conter a pandemia estão bem distantes das realidades brasileiras. O episódio#15 traz para a discussão o dilema das mulheres que estão nas ocupações de prédios e terrenos nas cidades: o medo de morrer por coronavírus ou ser despejadas. Quem vem cirandar e nos contar o dia a dia nas ocupações é Maura Rodrigues, do Movimento Nacional de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas - o MLB - e moradora da ocupação Carolina Maria de Jesus, no centro de Belo Horizonte - MG. O sonho da casa própria é o motor  da luta organizada por moradia, mas outros direitos básicos que permitiriam, inclusive, a população sem-teto se prevenir do coronavírus, não são acessados. Vem conversar conosco sobre o direito à cidade que é construída a partir do trabalho das mulheres, da classe pobre e negra do Brasil, mas que continua a excluir pessoas do acesso à moradia digna. Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini.  *Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde Links relacionados: https://www.mlbbrasil.org/ https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html https://www.facebook.com/olga.benario.14/ https://nacoesunidas.org/onu-habitat-lanca-versao-em-portugues-da-nova-agenda-urbana/ Documentário Privatizações: a distopia do capital de Silvio Tendler: https://www.youtube.com/watch?v=xJPCKjT0XXk Série #CidadesEmDisputas: https://www.youtube.com/c/V%C3%ADdeosMLB/videos
Qual é a primeira imagem de uma mulher com deficiência que lhe vem à cabeça? Não sei o que surgiu no seu pensamento, mas espero que não seja uma pessoa fragilizada. Te convidamos essa semana a cirandar com Alessandra Martins (Lelê), mulher preta, PCD (pessoa com deficiência) e favelada. Lá do Morro Santa Marta, do Rio de Janeiro. A sociedade está desacostumada com as diferenças. Imagine então um governo que todo dia quer eliminar essa diversidade, que simplesmente desconsidera a crise sanitária que vivemos com a Covid-19. Durante a pandemia, o cotidiano de pessoas que são limitadas, não por sua deficiência, mas pela ausência do Estado e pela falta de políticas públicas adequadas, somam-se a uma maior probabilidade de contágios. Os corpos informam, e conviver com os incômodos, acolhê-los faz parte do processo anticapacitista e antirracista que Lelê vem ecoar neste episódio. Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini. *Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde Links relacionados: Documentário “Santa Marta - Duas semanas no morro” de Eduardo Coutinho: https://www.youtube.com/watch?v=-fMPgm40ZpM https://azmina.com.br/colunas/dia-nacional-de-luta-das-pessoas-com-deficiencia/ https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160110_mulher_circo_africa_lab https://www.instagram.com/coletivohelenkeller/ Atlas da violência 2018: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=33410&Itemid=432
"Pensar em sustentabilidade é pensar na família, no próximo e em você mesmo". Abrimos a ciranda dessa semana com essa frase escrita no perfil de Cidinha do Nascimento. Catadora de materiais recicláveis há 26 anos, em um lixão na região metropolitana de Cuiabá-MT, Cidinha tem sabedoria e educação ambiental para nos conduzir nessa roda sustentável, que todos nós precisamos entrar. O Brasil é o quarto maior produtor de lixo do mundo. Reciclamos menos de 10% de um total de 80 milhões de toneladas anuais de resíduos produzidos. E é impressionante como muitos ainda não entenderam que o serviço dos catadores é indispensável nas cidades.  Agora, com a pandemia, o lixo aumentou, a coleta seletiva praticamente parou, ou caiu de preço (já era centavos), e esses trabalhadores estão ainda mais escondidos na montanha da invisibilidade. Então vem com a gente escutar Cidinha, prometemos que você vai terminar querendo abraçar essa mulher, lá no fundo da alma, e nunca mais deixará de separar os resíduos recicláveis.  Cidinha super fará parte do nosso Roteiro Cirandeiras pelos Brasis no “pós pandemia”. Se você não sabe do que estamos falando, pode maratonar os episódios ai pra começar esse planejamento feliz com a gente !  Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini. *Esse episódio teve o apoio da Microbolsa Check Global, do Meedan, e da ONG Artigo 19, através da campanha #compartilheinformação #compartilhesaúde  *Links relacionados ao programa:  http://www.mncr.org.br/sobre-o-mncr/duvidas-frequentes/quantos-catadores-existem-em-atividade-no-brasil  https://www.facebook.com/pages/category/Nonprofit-Organization/Asmats-Associa%C3%A7%C3%A3o-de-Catadores-de-Material-Recicl%C3%A1vel-e-Reutiliz%C3%A1vel-1622155984771372/  http://abrelpe.org.br/  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-11/brasil-gera-79-milhoes-de-toneladas-de-residuos-solidos-porano#:~:text=No%20Brasil%2C%20em%202018%2C%20foram,pouco%20maior%20que%20a%20gera%C3%A7%C3%A3o.  https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/politica-nacional-de-residuos-solidos/linha-do-tempo.html  https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=29271 https://jornalistaslivres.org/a-ciranda-das-mulheres-que-percorre-o-brasil-em-podcast/ https://ancat.org.br/wp-content/uploads/2019/09/Anua%CC%81rio-da-Reciclagem.pdf  https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/06/24/senado-aprova-novo-marco-legal-do-saneamento-basico
Você já conheceu uma prostituta, conversou com alguma? O que você sabe sobre o trabalho sexual ? Vem ouvir nossa cirandeira do episódio #12, Santuzza Alves de Souza, profissional do sexo há 15 anos, que milita pelo reconhecimento da categoria, à frente do Coletivo Rebu, em Belo Horizonte-MG. Neste momento de pandemia, essas mulheres estão enfrentando dificuldades sem poder trabalhar. Nunca há uma política voltada para elas, já que são colocadas num lugar de estigma talvez tão prejudicial quanto o vírus atual. Dá o play aqui desligando qualquer PREconceito que tenha sobre isso. Entre nessa roda disposta a quebrar tabus e barreiras. E não é só nos pensamentos do cérebro não, mas nos corporais também, porque falamos de orgasmo feminino, auto prazer e conhecimento que liberta. Na nossa ciranda, não há lugar para silenciamentos. E a gente adora quando vocês conversam com a gente no instagram @cirandeiraspodcast, e sobre esse assunto, vai ser ainda mais prazeroso… vem nos contar a tua experiência? Produção e Apresentação Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini. *Esse episódio teve o apoio do Meedan e da ONG Artigo 19. Links relacionados: https://www.facebook.com/coletivarebu https://www.facebook.com/CUTSBR/ https://www.obeltrano.com.br/portfolio/guaicurus-de-dentro-pra-fora/ https://www.vakinha.com.br/vaquinha/trabalhadoras-sexuais-pedem-socorro?fbclid=IwAR0x8_ix8dQFLY4XjaLetP6LpPCnuK-_VeyUbD8s_iNKq-kxAF3xcGfY-2s Clipe Coisa mais bonita Flaira Ferro: https://youtu.be/4W8Jo-4IqcQ
Vocês devem lembrar da personagem Tieta de Jorge Amado. Nossa cirandeira vem lá do Pará, mas hoje mora na terra de sua grande inspiração. Vamos cirandar pelas bandas da Bahia, de onde vem Tieta, em Salvador especificamente, onde reside Symmy Larrat. Uma travesti de 42 anos que há anos luta para que as Tietas - como ela chama as mulheres travestis - existentes no Brasil possam encontrar o seu lugar ao sol da liberdade e da democracia. Symmy é presidenTRA da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), que existe desde a década de 90. Foi a partir da luta dessa organização e de outros movimentos sociais que tivemos alguns avanços nas políticas públicas específicas à população LGBT+, como o casamento homoafetivo, por exemplo. Mas qual a situação desta população em meio a pandemia do coronavírus, o que as travestis e transexuais  têm feito para se proteger não só da covid-19, mas também de famílias conservadoras em meio ao isolamento social e de um Estado que publiciza diariamente sua aversão e perseguição a este grupo social? Eta, eta, eta, eta vem cirandar sob os olhos de tieta? Produção e Apresentação: Joana Suarez e Raquel Baster. Edição de som: Júnior Niquini. *Esse episódio teve o apoio do Meedan e da ONG Artigo 19. Links relacionados: https://www.abglt.org https://medium.com/@brunagbenevides/a-transfobia-por-tr%C3%A1s-do-uso-do-faceapp-b1e008e2efc https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/19/internacional/1553026147_774690.html Relatório Homofobia Patrocinada pelo Estado 2019: https://ilga.org/ilga-launches-state-sponsored-homophobia-2019 https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-01/brasil-registra-124-assassinatos-de-pessoas-transgenero-em-2019 https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-06/supremo-decide-criminalizar-homofobia-como-forma-de-racismo
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