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Como Assim

Author: Inês Rocha/ #ComoAssim / PÚBLICO

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#ComoAssim é um podcast do PÚBLICO sobre fenómenos da cultura pop. Todas as semanas, a jornalista Inês Rocha desconstrói as nossas obsessões colectivas, para as compreender melhor.

Publicado às quintas-feiras, às 16h.
9 Episodes
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A série australiana Bluey, transmitida em Portugal pela Disney, tem sido um fenómeno de popularidade nos últimos anos. Fazem-se festas de anos temáticas, há livros a esgotar e brinquedos da Bluey em todas as lojas. Mas esta não é só mais uma história sobre um desenho animado popular entre crianças. É mais do que isso. Bluey é um fenómeno nas redes sociais — entre adultos. No Tiktok, a hashtag tem 8,8 mil milhões de visualizações. No Reddit, mais de 158 mil pessoas discutem diariamente episódios dirigidos a crianças do pré-escolar. E a série parece não sair dos tops do serviço de streaming Disney Plus. A série australiana é aplaudida também pela crítica. Foi galardoada com um Emmy e um Bafta e o episódio Sleepytime foi considerado, pelo New York Times, como um dos melhores episódios de televisão de 2020. O mesmo episódio chegou mesmo a estar em oitavo lugar na lista de episódios de televisão mais bem cotados de sempre, no IMDB. Mas... Como Assim? Como é que uma família de cães australiana é tão popular entre adultos, e até entre pessoas que não têm filhos? Na véspera da estreia de dez novos episódios de Bluey no Disney Plus, em inglês, procuramos perceber o que é que esta série tem de tão especial. Neste episódio extra de #ComoAssim, conversamos com pais que, sem querer, se tornaram fãs de Bluey — Tiago Amorim, mais conhecido como "Chefe Jamon" e Sara Marques, jornalista e gestora de redes sociais. Ouvimos também alguém que conhece a série por dentro: Afonso Lagarto, o actor que dá voz ao pai de Bluey, Bandit. Tem uma ideia ou sugestão para a próxima temporada do podcast #ComoAssim? Envie um email para podcasts@publico.pt. Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O filme-concerto “Taylor Swift: The Eras Tour" deu-nos um pequeno vislumbre do entusiasmo que os fãs da cantora – os “swifties” - conseguem atingir quando se juntam. Grupos de adolescentes em êxtase, a cantar em coro, e abanar as lanternas dos telemóveis ao ritmo da música. Jovens a dar as mãos e a formar um círculo, enquanto cantam em uníssono as músicas da sua cantora preferida. Tudo isto num cenário improvável – uma sala de cinema. Há quem o descreva como uma espécie de culto: um culto que gera muito dinheiro. Com mais de 150 concertos previstos, incluindo duas datas em Portugal, a Eras Tour é a primeira digressão na história a ultrapassar a marca dos mil milhões de dólares. Mas a digressão ainda vai a meio. Segundo a Pollstar, estima-se que Swift ganhe mais de dois mil milhões de euros em toda a tour. Para referência, a segunda maior digressão de sempre foi de Elton John. Fez 939 milhões de dólares, mas teve um total de 330 concertos - mais do dobro dos concertos previstos para a Eras Tour. 2023 foi um ano de sonho para Taylor Swift, que sucedeu a Volodymyr Zelensky como “Pessoa do Ano” para a revista Time. O editor-chefe da revista, Sam Jacobs, justificou a distinção com o facto de Taylor ter “trazido alegria a uma sociedade que precisava desesperadamente dela”. Mas este é um fenómeno recente. Há apenas quatro anos, quando Swift anunciou que vinha a Portugal – não em nome próprio, mas num festival de Verão – os bilhetes nem chegaram a esgotar. Na rádio, era muito raro ouvir músicas da norte-americana. E apesar de ser um nome conhecido na música pop, o clube de fãs era bem mais tímido. Mas… Como Assim? Como é que em pouco mais do que quatro anos, Taylor Swift ascendeu de cantora famosa a autêntica lenda da música pop? No último episódio da temporada, mergulhamos na história da cantora norte-americana, desde a música à relação com os fãs. E tentamos perceber porque é que o entusiasmo à volta de Taylor Swift cresceu tanto nos últimos tempos. Para isso, conversamos com o musicólogo André Malhado e com duas fãs: Rita da Nova, escritora e co-autora do Podcast "Terapia de Casal", com o marido, o humorista Guilherme Fonseca, e Laura Limede, freelancer na área do marketing e fã antiga da cantora. Tem uma ideia ou sugestão para a próxima temporada do podcast #ComoAssim? Envie um email para podcasts@publico.pt. Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com 1 milhão e 200 mil espectadores, “Pôr do Sol” foi a série mais vista de sempre na RTP Play e a primeira série portuguesa a estar simultaneamente em duas plataformas de streaming: Netflix e Prime Video. Detém também o título de primeira ficção portuguesa com trigémeas. O último episódio da segunda temporada foi exibido em nove salas de cinema pelo país, todas com lotação esgotada .  A banda Jesus Quisto lançou dois discos com milhares de reproduções no Spotify e saltou da ficção para palcos emblemáticos. Encheram os Coliseus de Lisboa e do Porto e reuniram mais de três mil pessoas num palco com capacidade para 300 no Nos Alive. Abriram o Festival da Canção e continuam na estrada, com concertos agendados para 2024. Feitas as contas, foram 36 episódios, 18 horas de Pôr do Sol, uma banda, dois álbuns cantados em vários concertos e um final de temporada no cinema, mas os fãs quiseram mais e os criadores acederam. O sol também se pôs no cinema e “Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó” é o filme português mais visto do ano em Portugal. O fenómeno tomou proporção tal que chegou a ser objecto de estudo de pelo menos uma tese de mestrado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, da autoria de Luís Teixeira Guedes. Mas Como Assim? Como é que uma série “nonsense” conquistou o público português, deu origem ao filme mais visto do ano, encheu salas de espetáculos pelo país foi tema de uma tese de mestrado?  Afinal, o nonsense faz sentido para o público português? Descobrimos o que os espectadores procuram? Para perceber isto, conversamos com os criadores: Henrique Dias, Manuel Pureza e Rui Melo. Siga o podcast #ComoAssim e receba cada episódio todas as quintas-feiras às 16h no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
São poucos os fenómenos pop portugueses capazes de esgotar, de uma assentada, três noites de Suberbock Arena, no Porto, quatro noites de Altice Arena, em Lisboa, e mais umas quantas salas (e estádios) por todo o país. Mas os "Morangos" conseguem. Os gritos de fãs de todas as idades, nos concertos esgotados da digressão nacional dos D’ZRT deste ano, são uma espécie de eco do passado televisivo no Portugal presente. Os Morangos com Açúcar foram um fenómeno e, 20 anos depois, estão de volta. E à sua volta, gira a máquina — os concertos das bandas saídas da série, a parceria com a Prime Video para produzir as novas temporadas e disponibilizar as antigas. Tudo deixa um cheirinho a anos 2000 no ar. Mas estará o fenómeno mesmo de volta? Será que os novos "Morangos", num formato e numa época diferente, vão conseguir chegar às gerações mais jovens da mesma maneira? Neste #ComoAssim, olhamos para o fenómeno Morangos com Açúcar – o que era há 20 anos e o que quer ser agora, em 2023. Para isso, visitamos um dia de gravações da nova temporada da série, conversamos com actores - os antigos e os novos - e com fãs dos primeiros "Morangos". Siga o podcast #ComoAssim e receba cada episódio todas as quintas-feiras às 16h no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 2022, as duas músicas mais ouvidas no Spotify pelos portugueses foram "Dançarina" e "Galopa" - ambas do brasileiro Pedro Sampaio, um dos maiores artistas de funk brasileiro da actualidade. Já no Verão de 2023, a música mais ouvida no Spotify em Portugal foi "Tá OK", de Dennis DJ com o MC Kevin o Chris, que recupera um dos ritmos clássicos do funk carioca: o "tamborzão". Nos últimos anos, o funk brasileiro ganhou um lugar cativo nos tops nacionais. É cada vez mais comum encontrar bailes funk nas cidades portuguesas, coreografias que todos sabem dançar. Mas nem sempre foi assim. Durante muitos anos, houve algum preconceito à volta deste estilo musical. Que o diga Rafael Henrique Victório, mais conhecido por DJ Farofa. Hoje, o brasileiro passa música funk muito frequentemente na cidade do Porto - incluindo em bares conhecidos por estarem no circuito da música alternativa. Mas há nove anos, quando chegou a Portugal, as coisas não eram iguais. “Eu já passei por isso, curadores me convidarem e dizerem - 'eu quero música brasileira mas não quero funk'”. Mas Como Assim? Como é que o funk passou de género desprezado a música adorada e celebrada também pelos portugueses? Como é que letras que, noutros tempos, seriam condenadas por terem linguagem muito explícita, são agora normalizadas e repetidas pelos mais jovens, e até por crianças? Para perceber isto, conversamos com a investigadora Juliana Bragança, autora do livro "Preso na Gaiola: a criminalização do funk carioca nas páginas do Jornal do Brasil" e com os DJs Farofa, Walabi e Zir Mut(e). Siga o podcast #ComoAssim e receba cada episódio todas as quintas-feiras às 16h no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A história de Colleen Hoover podia bem ser o enredo de um dos seus romances. Em 2011, a norte-americana trabalhava nos serviços sociais do Texas e vivia numa caravana com o marido e três filhos. Escreveu o seu primeiro romance, "Slammed" nos tempos livres e, sem o apoio de qualquer editora, em sete meses o livro chegou ao top de best-sellers do New York Times. Mas as vendas dos livros da autora só explodiriam em 2020. Hoover tornou-se a primeira escritora independente a chegar a número um na lista dos best-sellers de ficção do jornal norte-americano. Tudo graças ao TikTok e à sua comunidade de leitores dedicados, conhecida como "BookTok". Quando começou a pandemia, o livro "Isto Acaba Aqui", de Colleen Hoover, tornou-se viral naquela rede social. A hashtag com o nome do livro tem 2,9 mil milhões de visualizações na rede social. Em 2022, Colleen Hoover tornou-se a autora mais vendida nos Estados Unidos. Em Portugal, ocupou três lugares do top 10 da FNAC. Mas... Como Assim? Pode uma rede social que promove conteúdo short form estar a definir o que domina os tops no sector dos livros? Neste episódio, procuramos perceber o que faz um best-seller no tempo do TikTok, como as redes sociais podem estar a mudar os leitores e o próprio mercado dos livros. Siga o podcast #ComoAssim e receba cada episódio todas as quintas-feiras às 16h no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quando a Netflix anunciou que ia fazer uma versão live action de One Piece, uma série adorada no Japão há mais de 25 anos, os fãs não ficaram animados. Porque o histórico de adaptações de animes, como são conhecidos os desenhos animados japoneses, não augurava boas notícias. No entanto, a versão lançada pela plataforma de streaming em Agosto deste ano surpreendeu tudo e todos. A série chegou ao top da Netflix em 84 países, incluindo em Portugal, e quebrou recordes que pertenciam a séries como Wednesday e Stranger Things. E não só agradou a maioria dos fãs de One Piece, como também conquistou pessoas que não eram fãs do anime.One Piece teve uma breve passagem pela televisão portuguesa, mas não "pegou" como Dragon Ball, Navegantes da Lua ou Pokémon. Mas como é que uma série antiga, que passou ao lado de grande parte da população portuguesa nos últimos anos, de repente está em todos os tops, incluindo em Portugal?Pode a Netflix estar a ajudar o manga e o anime, conteúdos que sempre foram de nicho, a tornar-se mainstream? Neste episódio de #ComoAssim, mergulhamos no fenómeno One Piece.See omnystudio.com/listener for privacy information.
"Tu não prendas o cabelo...", ouvimos a plateia do Centro Católico dos Operários do Porto cantar em uníssono, a plenos pulmões. "Que eu gosto de solto vê-lo / pois te fica muito bem / quando nele dá o vento". O público sabe de cor as músicas de um ídolo improvável, que nunca conheceu a fama em vida: José Pinhal. Nascido em 1952 em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos, o músico animou os bares e arraiais do norte nos anos 70 e 80. Acabou por morrer tragicamente, em 1993, num acidente de viação, quando regressava de um espectáculo. Mas a história não termina aqui. Hoje, as músicas de José Pinhal já foram ouvidas mais de um milhão de vezes online. O músico tem direito a um documentário, a uma banda de tributo, a um disco re-editado e a merchandising com o seu nome. Mas Como Assim? O que explica a fama póstuma de José Pinhal? Este é um fenómeno da cultura pop portuguesa digno de análise - mistura nostalgia, cultura popular da mais simples e crua e uma voz que, dizem, “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Neste episódio de #ComoAssim, vamos descobrir a história do cantor nortenho. E tentar perceber porque é que um artista de baile dos anos 80 está a apaixonar tantos jovens do século XXI. Siga o podcast #ComoAssim e receba cada episódio todas as quintas-feiras às 16h no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Todos já nos deparamos com fenómenos culturais que não somos capazes de explicar. Coisas que nos deixam a pensar: mas... Como Assim? Neste novo podcast do PÚBLICO, vamos olhar para as nossas obsessões colectivas e desconstrui-las. Vamos mergulhar nestes mundos com genuína curiosidade, para ir além das ideias pré-concebidas. #ComoAssim, com a jornalista Inês Rocha, às quintas-feiras no site do PÚBLICO ou nas aplicações de podcast, a partir de 3 de novembro.   See omnystudio.com/listener for privacy information.
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