Na noite de domingo, o Paris Saint-Germain empatou 1-1 face ao Lille, mas manteve a liderança no campeonato francês. Assim, mesmo com seis jogadores importantes lesionados, a equipa da capital francesa continua a manter o nível do seu futebol e concentrando-se na potencial renovação do título de campeões da Europa. O Paris Saint Germain começou esta nova temporada com seis jogadores lesionados, entre eles o capitão Marquinhos, mas também Desiré Doué e ainda o recém-eleito Bola de Ouro, Ousmane Dembélé. Estas lesões preocuparam os adeptos, nomeadamente porque houve uma derrota contra o Marselha, mas rapidamente o treinador Luis Enrique mexeu na equipa, trazendo novos jogadores para o 11 inicial, conseguindo uma vitória na Liga dos Campeões frente ao Barcelona e a equipa é actualmente líder do campeonato francês. Para o jornalista desportivo franco-português, Eric Mendes, o Paris Saint Germain está a superar bem as dificuldades do início da temporada e os seus jogadores já estão a pensar em renovar o título da Liga dos Campeões. "O Paris Saint-Germain faz parte dos grandes. Já demonstrou claramente que é uma equipa que é capaz de dominar qualquer uma das formações que estão pela frente. E agora nota-se até o medo, com um impacto psicológico que o Paris Saint-Germain, tem sobre os adversários. E nota-se quando o Barcelona recuou e até se deixou dominar por completo contra uma equipa sem os melhores trunfos ofensivos. Actualmente o Paris Saint-Germain é uma equipa que é capaz de impor o seu jogo, de manter uma exigência e uma pressão que incomoda claramente todos os adversários", explicou o jornalista. Para manter este nível de exigência e face às lesões das suas estrelas, Luis Enrique tem apostado no recrutamento tradicional do PSG, ou seja, a formação dos jovens oriundos dos arredores de Paris. Nomes como Senny Mayulu ou Quentin Ndjantou têm-se destacado com o treinador espanhol. "Ele confia na política do clube, ou seja, encontrar 'um novo Messi' nas bases do clube, e isso é algo que o Qatar fez desde que chegou ao Paris Saint-Germain, estando agora a colher os frutos com estes jovens da região de Paris como o Senny Mayulu. E é por isso que o PSG não precisa comprar tantos jogadores e mesmo que muita gente se questione porquê uns jogam e outros não, é porque o Luis Enrique tem uma gestão coerente do plantel, conhece as suas forças, sabe quem quer ir buscar como o Lucas Chevalier, e ter estes jovens talentos da formação e que são uma boa notícia", indicou. O Paris Saint-Germain continua na luta por vários títulos, tendo já um jogo contra o Estrasburgo no dia 17 de Outubro a contar para a Ligue 1, o campeonato francês, e no dia 21 de Outubro vai enfrentar o Leverkussen para a Liga dos Campeões.
A primeira eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça da Confederação da CAF de futebol masculino terminou no passado fim-de-semana com o apuramento dos moçambicanos do Ferroviário de Maputo para a segunda eliminatória e o afastamento dos angolanos do Primeiro de Agosto e do Kabuscorp. Um clube lusófono conseguiu seguir em frente nas eliminatórias que dão acesso à fase de grupos da Taça da Confederação no continente africano: o Ferroviário de Maputo. Duas equipas angolanas ficaram pelo caminho, o Primeiro de Agosto e o Kabuscorp. O Kabuscorp foi eliminado pelos sul-africanos do Kaizer Chiefs. Na primeira mão os angolanos venceram por 1-0, mas na segunda mão foram derrotados igualmente por 0-1 e acabaram por ser eliminados por 5-4 na marcação das grandes penalidades. Quanto ao Primeiro de Agosto foi derrotado pelo AS Otohô do Congo Brazzaville. Na primeira mão o clube de Luanda foi derrotado em casa por 2-1, enquanto na segunda mão as duas equipas empataram sem golos. O clube congolês, na segunda eliminatória, vai defrontar os moçambicanos do Ferroviário de Maputo. A única equipa moçambicana presente nesta prova é o Ferroviário de Maputo que acabou por alcançar o apuramento para a segunda eliminatória. No conjunto das duas mãos, disputadas frente ao AS Fanalamanga de Madagáscar, o clube de Maputo acabou por vencer por 3-2. Na primeira mão, os moçambicanos e os malgaxes empataram a uma bola, na capital moçambicana, mas na segunda mão, a equipa de Maputo acabou por triunfar por 1-2. Em entrevista exclusiva à RFI, Nélio Mboana, defesa moçambicano do Ferroviário de Maputo, analisou o triunfo frente à equipa malgaxe, fez uma antevisão do encontro da segunda fase frente ao AS Otohô e também abordou a sua carreira, admitindo que é um orgulho vestir a camisola da equipa com o maior número de títulos de Campeão, dez conquistados. Nélio Mboana, defesa moçambicano de 25 anos, já vestiu as camisolas do Estrela Vermelha de Maputo e do Baía de Pemba. A segunda eliminatória da Taça da Confederação da CAF é a derradeira antes da fase de grupos. Recorde-se que o Ferroviário de Maputo entrou nesta prova após ter vencido a Taça de Moçambique em 2024, a sétima da sua história. De notar que, já nesta temporada, o Ferroviário de Maputo conquistou a SuperTaça, derrotando por 4-3 na marcação das grandes penalidades a Associação Black Bulls, isto após o empate a uma bola no fim do tempo regulamentar. De referir ainda que o Ferroviário de Maputo está na segunda eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça da Confederação da CAF, mas também está nas meias-finais da Taça de Moçambique e continua na luta pelo título no Moçambola.
A primeira eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões africanos de futebol masculino terminou neste fim-de-semana com o apuramento dos moçambicanos do Black Bulls e dos angolanos do Petro de Luanda para a segunda eliminatória. Dois clubes lusófonos conseguiram seguir em frente nas eliminatórias que dão acesso à Champions League no continente africano: o Black Bulls e o Petro de Luanda. Apenas uma equipa ficou pelo caminho, os angolanos do Wiliete de Benguela que perdeu nas duas mãos frente aos tanzanianos do Yanga - Young Africans Sports Club - por 3-0 e por 2-0, num total de 5-0 no conjunto dos dois jogos. Quanto à outra equipa angolana, o Petro de Luanda, apurou-se para a segunda fase, eliminando por 6-0 o Cercle de Joachim das Ilhas Maurícias no conjunto das duas mãos, sendo que tanto na primeira como na segunda o resultado foi de 3-0. Na segunda ronda, o Petro de Luanda vai defrontar os marfinenses do Stade d’Abidjan. A única equipa moçambicana presente nesta prova é a Associação Black Bulls que acabou por alcançar o apuramento para a segunda eliminatória. Nas duas mãos disputadas frente ao AC Leopards do Congo Brazzaville, as duas equipas acabaram por empatar duas vezes sem golos, 0-0. A eliminatória acabou por ser decidida na marcação das grandes penalidades e foram os moçambicanos que venceram por 5-4. Em entrevista exclusiva à RFI, Hélder Duarte, treinador português do Black Bulls, analisou o triunfo frente à equipa congolesa, fez uma antevisão do encontro da segunda fase frente aos nigerianos do Rivers United e também abordou a temporada da equipa da cidade da Matola até agora. A primeira mão da segunda eliminatória decorre a 18 de Outubro com o Black Bulls a receber o Rivers United. É a derradeira eliminatória antes da fase de grupos. De notar que, neste momento, a Associação Black Bulls está a disputar três provas. O clube moçambicano está na segunda eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões africanos, mas também está nas meias-finais da Taça de Moçambique e ocupa actualmente o terceiro lugar no Moçambola.
Os clubes franceses da primeira divisão de futebol masculino entraram num ciclo infernal com jogos para as competições europeias a meio da semana e os encontros da liga gaulesa ao fim-de-semana, isto para o Paris Saint-Germain, o Marselha, o Mónaco, o Nice, o Lille, o Lyon e o Estrasburgo. Após a Liga dos Campeões europeus, esta semana foi a vez da Liga Europa, segunda prova mais importante do calendário europeu, arrancar com a presença de três clubes franceses: Lille, Lyon e Nice, isto para além de dois clubes portugueses: Sporting de Braga e FC Porto. Na jornada inaugural, os portugueses venceram com os triunfos do Braga por 1-0 frente aos neerlandeses do Feyenoord, e do FC Porto igualmente por 0-1 na deslocação ao terreno dos austríacos do Red Bull Salzburgo. Do lado dos clubes franceses, o Nice foi derrotado em casa pelos italianos da AS Roma por 1-2, enquanto o Lyon venceu por 0-1 na deslocação ao terreno dos neerlandeses do FC Utrecht, e o Lille triunfou em casa por 2-1 perante os noruegueses do Brann. A RFI esteve no Estádio Pierre Mauroy no Norte da França para assistir à vitória do Lille, clube que conta com cinco lusófonos, inclusive o avançado português Félix Correia. Em entrevista exclusiva à RFI, Félix Correia, de 24 anos, abordou a sua mudança para o Lille, ele que representou o Gil Vicente na temporada passada, e traçou os objectivos para a época, mas antes disso fez uma análise do triunfo frente ao Brann. Félix Correia, avançado do Lille, já representou o Sporting Clube de Portugal, o Marítimo e o Gil Vicente, em território luso, a Juventus e o Parma em Itália, o AZ Alkmaar nos Países Baixos e também o Manchester City na Inglaterra. De notar que na segunda jornada da Liga Europa, o Lille se desloca ao terreno da AS Roma. Entretanto é o regresso já esta sexta-feira da Liga Francesa com o jogo inaugural da sexta jornada entre o Estrasburgo e o Marselha. O Estrasburgo ocupa o primeiro lugar, em igualdade pontual com o PSG, o Lyon e o Mónaco, ambos com 12 pontos, na tabela classificativa após cinco jogos realizados, enquanto o Marselha está na sexta posição com nove pontos. A RFI falou com o médio português do Estrasburgo, Rafael Luís, após o segundo triunfo consecutivo da equipa, na semana passada, por 2-3, na deslocação ao terreno do Paris FC. Rafael Luís, de 20 anos, admitiu que foi a escolha certa ingressar no plantel do Estrasburgo, mas antes disso abordou o bom momento da equipa que partilha o primeiro lugar na Ligue 1. Rafael Luís, médio do Estrasburgo, só tinha representado o Benfica, até agora, até ao arranque desta temporada, aliás o jogador luso foi emprestado pelos encarnados ao clube francês. O Campeão francês, o Paris Saint-Germain, entra em campo no sábado com um duelo frente ao Auxerre. Quanto ao segundo clube parisiense, o Paris FC, desloca-se ao terreno do Nice apenas no domingo. O PFC conta no seu plantel com um defesa-central brasileiro: Otávio Ataíde, proveniente do FC Porto que o cedeu à equipa francesa contra uma verba de 17 milhões de euros, o maior investimento neste mercado de Verão. Em entrevista à RFI, após o primeiro triunfo na Liga francesa do clube parisiense por 3-2 frente ao Metz, no Estádio Jean-Bouin, Otávio admitiu que a adaptação não tem sido fácil apesar de estar feliz por ter ingressado no Paris FC, um projecto ambicioso. Mas antes disso, o defesa-central de 23 anos abordou esse primeiro triunfo perante os adeptos parisienses. Otávio, defesa do Paris Football Club, já vestiu as camisolas do Internacional, do Flamengo, do Sampaio Corrêa no Brasil, bem como do Famalicão e do FC Porto em Portugal. A sexta jornada da liga francesa fica encerrada com o jogo grande da jornada entre o Lille, com cinco jogadores lusófonos, e o Lyon, clube comandado pelo português Paulo Fonseca e que também conta com cinco futebolistas lusófonos, inclusive o internacional angolano Clinton Mata. De referir que na próxima semana, todos os clubes franceses estarão em campo visto que as três competições europeias: Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência, estarão em acção.
A temporada 2025/2026 já arrancou em várias modalidades em França com o futebol, o râguebi ou ainda o andebol. Esta semana a RFI interessou-se pelo campeonato francês de andebol masculino. Actualmente quer na primeira como na segunda divisão, há uma forte presença lusófona de atletas angolanos, guineenses, cabo-verdianos, brasileiros ou ainda portugueses. Portugal é a comunidade lusófona com o maior número de atletas, isto muito por culpa dos resultados obtidos pela selecção portuguesa, visto que Portugal alcançou no início deste ano de 2025, o quarto lugar no Mundial, apenas atrás da Dinamarca, campeã, da Croácia, segunda, e da França, que completou o pódio. Com estes holofotes, os atletas portugueses atraem cada vez mais mercados estrangeiros, fora de Portugal, e França é um país atractivo pelas condições financeiras, mas igualmente pela competitivade dos diferentes escalões. A RFI esteve presente no jogo entre o Ivry e o Saran a contar para a terceira jornada da segunda divisão de andebol masculino. O Ivry, a jogar em Massy devido ao incêndio que deflagrou no seu ginásio e que agora está em obras, acabou por vencer o Saran por 36-32. O Ivry conta com dois atletas portugueses no plantel: Francisco Tavares e Manuel Gaspar. Em entrevista exclusiva à RFI, Francisco Tavares, atleta de 28 anos, abordou os objectivos pessoais e da equipa para esta temporada, ele que regressou à competição após uma grave lesão no joelho, mas antes disso começou por analisar o triunfo perante o Saran, primeira vitória esta época para a equipa da Região parisiense. Igualmente ao microfone da RFI, Manuel Gaspar também admitiu que a equipa quer regressar à primeira divisão, de onde acabou por cair na temporada passada, e abordou também os problemas de saúde que teve e que o afastaram dos terrenos durante algum tempo. De referir que Manuel Gaspar, guarda-redes de 26 anos, teve de fazer uma pausa na carreira, após ter sido diagnosticado com doença de Crohn. Agora ele regressou à competição para ajudar o Ivry. Quem também chegou para ajudar a sua equipa é Daniel Vieira, o andebolista português de 25 anos assinou pelo Saran, proveniente dos islandeses do ÍBV. Apesar da derrota, Daniel Vieira, único português no Saran, apontou três golos na partida frente ao Ivry. No fim do jogo, o atleta luso não estava satisfeito com o resultado, mas afirmou que a equipa tem ambição nesta temporada. Daniel Vieira também abordou com a RFI o seu percurso e a sua chegada à equipa francesa. Em declarações à RFI, Luís Cruz, treinador de 43 anos do Saran, não estava satisfeito com o resultado e a exibição da equipa, mas admitiu que terá de encontrar soluções para inverter a tendência. A tabela classificativa é comandada pelo Cournou com seis pontos, três vitórias em três jogos, enquanto o Ivry está na oitava posição com três pontos, em apenas dois encontros disputados, e o Saran ocupa o 11° lugar com dois pontos, igualmente em três jornadas realizadas. Até agora, o Ivry venceu o Saran e empatou a 33 golos com o Sarrebourg, tendo ficado isento na segunda jornada visto que a segunda liga francesa é composta de apenas 15 clubes. Quanto ao Saran perdeu duas vezes frente ao Caen (35-28) e perante o Ivry (36-32), tendo vencido em casa na segunda jornada frente ao Saintes (35-30). Na quarta jornada, o Ivry desloca-se ao terreno do Angers, a 25 de Setembro, enquanto o Saran recebe o Cherboug a 26 de Setembro. De notar que na primeira divisão francesa de andebol masculino, o Paris Saint-Germain e o Montpellier lideram com seis pontos em três jornadas, com um ponto de vantagem em relação ao Limoges e ao Nantes.
Seis jogos, seis vitórias em todas as competições até agora para os franceses do Paris Saint-Germain que conquistaram quatro títulos na época passada: Liga dos Campeões, Campeonato, Taça e Supertaça. Nesta temporada 2025/2026, os parisienses ainda não perderam um único jogo e já venceram um troféu, a Supertaça europeia. Um arranque esmagador para a equipa da capital francesa. A 13 de Agosto, no arranque da época para o PSG, a equipa parisiense venceu os ingleses do Tottenham por 4-3 na marcação das grandes penalidades, após o empate a duas bolas no tempo regulamentar, e levou para casa o troféu da Supertaça europeia, prova que reúne o vencedor da Liga dos Campeões, o Paris Saint-Germain, e o da Liga Europa, os ‘Spurs’. Os parisienses prosseguiram com quatro triunfos nas quatro primeiras jornadas da Liga francesa, derrotando o Nantes (1-0), o Angers (1-0), o Toulouse (6-3) e o Lens (2-0), liderando isolado a tabela classificativa com 12 pontos. E finalmente na quarta-feira, 17 de Setembro, o Paris Saint-Germain venceu os italianos da Atalanta por 4-0, em casa, no Parque dos Príncipes, na jornada inaugural da Liga dos Campeões europeus de futebol masculino. Pela primeira vez na sua história, os parisienses defendem o título de vencedor. Nesta primeira jornada, os golos foram apontados pelo brasileiro Marquinhos, pelo georgiano Khvicha Kvaratskhelia e pelos portugueses Nuno Mendes e Gonçalo Ramos. Em entrevista exclusiva à RFI, Nuno Mendes, lateral esquerdo português do PSG, revelou-nos como foi este arranque na Liga dos Campeões e o que pensa da veia goleadora dos jogadores portugueses, visto que no triunfo por 6-3 frente ao Toulouse, o médio João Neves apontou três tentos, algo inédito na carreira do internacional luso, isto sem esquecer o único tento do PSG frente ao Nantes marcado por Vitinha. Recorde-se que o clube da capital francesa conta com quatro jogadores portugueses, já referidos, e dois brasileiros, Marquinhos e Lucas Beraldo, num total de seis futebolistas lusófonos. O Paris Saint-Germain, que nunca tinha vencido a Liga dos Campeões europeus, parece imparável, tendo apenas perdido um título, o Mundial de clubes onde foi derrotado pelo Chelsea por 3-0. A RFI falou com Pedro Peixoto, treinador de futebol, que passou pelo Paris Saint-Germain enquanto jogador de 1991 a 2009, tendo sido formado no clube parisiense e tendo jogado na equipa B e C do clube em seniores. Em entrevista exclusiva à RFI, Pedro Peixoto, antigo jogador do Paris Saint-Germain e agora adepto do clube, analisou os primeiros jogos da equipa parisiense e fez uma antevisão do Clássico do futebol francês frente ao Marselha no domingo. De referir que na quinta jornada da Liga francesa, a 21 de Setembro, o Paris Saint-Germain desloca-se ao terreno do Marselha no jogo grande da jornada, o dito ‘Clássico’ do futebol gaulês.
Os campeonatos continentais de basquetebol masculino decorreram durante os meses de Agosto e de Setembro em África e na Europa. No domingo, a Alemanha sagrou-se Campeã Europeia, dois anos após o título mundial. Nove jogos, nove vitórias para a selecção germânica de basquetebol masculino que não deu hipóteses aos adversários. O EuroBasket decorreu em quatro países organizadores na fase inicial: Chipre, Finlândia, Polónia e Letónia. Na fase de grupos, a primeira surpresa foi a eliminação da Espanha com duas vitórias e três derrotas em cinco encontros. Os espanhóis tinham conquistado o título em 2022, na anterior edição do Campeonato da Europa de basquetebol. A segunda surpresa foi o afastamento da França, finalista em 2022, nos oitavos pela Geórgia por 80-70. Nos quartos-de-final, numa final antecipada, os germânicos eliminaram a Eslovénia, país levado aos ombros pela estrela da NBA, Luka Dončić, que aliás terminou melhor marcador da prova, com apenas sete partidas disputadas, com 243 pontos marcados e uma média acima dos 34 pontos por jogo. A Alemanha acabou por vencer o título, derrotando na final a Turquia por 88-83 na Xiaomi Arena em Riga, na Letónia. Segundo título europeu para os germânicos após o de 1993, isto significa há 32 anos. A medalha de bronze foi para a Grécia que dominou a Finlândia por 92-89. A França terminou no 9° posto, enquanto a Espanha ficou na 17ª posição. De notar que a única selecção lusófona presente, Portugal, ficou no 15° lugar, sendo eliminado nos oitavos pela Alemanha por 85-58, sendo que no intervalo, no fim dos dois primeiros períodos, os portugueses até estiveram a vencer por 31-32. O próximo Europeu decorre em 2029 em quatro países: Estónia, Eslovénia, Grécia e Espanha. No continente africano, Angola conquistou o título após 12 anos de espera. Os angolanos, em casa, triunfaram frente ao Mali por 70-43 na final do AfroBasket. O Senegal conquistou o terceiro lugar vencendo os Camarões por 98-72. Quanto a Cabo Verde ficou no oitavo lugar sendo eliminado pelos angolanos nos quartos por 90-80. A RFI falou com Fidel Mendonça, antigo internacional cabo-verdiano de 41 anos, que analisou o percurso de Cabo Verde neste AfroBasket. Mas antes disso, Fidel Mendonça abordou o triunfo angolano. A RFI também abordou a carreira de Fidel Mendonça que está perto do fim, mas que ainda não acabou, aliás sagrou-se Campeão de Cabo Verde com a equipa de Lenfer. De realçar que Fidel Mendonça, agora com 41 anos, esteve presente na participação inédita de Cabo Verde no Mundial de 2023, e também participou na conquista do quarto lugar no AfroBasket em 2021.
Cabo Verde está a dois jogos de se apurar oficialmente para o Mundial de 2026, sendo actualmente líder do grupo D. Perante este quase apuramento, Rui Águas, antigo seleccionador de Cabo Verde, considera que a equipa terá pouco tempo de preparação, mas que o importante é que o espírito do grupo prevaleça especialmente porque o Mundial vai decorrer nos Estados Unidos, um país onde há uma grande comunidade cabo-verdiana. Cabo Verde está cada vez mais perto do apuramento para o Mundial de 2026 e mesmo com dois jogos ainda por realizar em Outubro contra a Líbia e o Essuatíni, os Tubarões Azuis têm o passaporte quase carimbado. Este apuramento deixa Rui Águas, antigo seleccionador de Cabo Verde, muito feliz, e em entrevista à RFI, o treinador português, disse que a possibilidade de um apuramento para o Mundial de 2026 que se realiza nos Estados Unidos, onde há uma grande comunidade cabo-verdiana, será o “céu” para o arquipélago. "Estou muito contente, muito feliz, porque sei aquilo que representa a seleção de Cabo Verde para os cabo-verdianos. Foi sempre uma sensação que tive com as pessoas muito próximas da selecção, os jogadores muito próximos da sua terra, das famílias. É um país com muitas carências, mas com um carisma muito especial. Um país com uma alegria de viver grande. E eu gostei muito de lá estar", recordou o técnico. Rui Águas dirigiu a selecção de Cabo Verde entre 2014 e 2019, com um intervalo entre 2016 e 2017, e chegou a levar esta formação ao Campeonato Africano das Nações em 2015. Sobre o mais recente jogo na terça-feira com os Camarões, em que Cabo Verde ganhou por 1-0, o antigo seleccionador disse que foi uma vitória merecida. "Eu vi o jogo. Confesso que à partida tinha um bocadinho de receio porque Camarões é das seleções mais fortes de África. Mas em casa, Cabo Verde, normalmente, é forte. É um estádio difícil, com condições difíceis, com relva artificial. Isto é um factor que, dependendo dos adversários, joga a favor ou contra. Neste caso, jogou a favor. O vento normalmente é forte. Por acaso este jogo teve condições diferentes, com alguma chuva e o vento que não apareceu, ao contrário do que é costume. Eu acho que justificaram perfeitamente a vitória. Não é daquelas vitórias que caem do céu. É uma vitória merecida", explicou Rui Águas. Pelo calendário, falta ainda cumprir dois jogos para que o apuramento seja definitivo, um deles contra a Líbia e outro com o Essuatíni. No entanto, o passaporte já está quase carimbado e Rui Águas fala de um trabalho de grupo até ao Mundial. "O tempo de preparação nunca é aquilo que se pretende a uma seleção. Enfim, é um trabalho diferente. É um trabalho de reunião dos vários jogadores, dos treinadores, já que estão habituados a métodos de treino diferentes, países diferentes, clubes diferentes. Por isso é um trabalho muito de liderança e de reunião de um espírito que em Cabo Verde é muito forte. Realmente é isso que faz a equipa melhor. Um espírito de equipa que é muito especial. Aquilo que se pode fazer em treino não é muito, porque o tempo também não é muito. Mas o entendimento entre os jogadores acaba por estar acima de de qualquer outra coisa. E depois, partindo do princípio que a seleção vai ao Mundial e é nos Estados Unidos, onde há muitos cabo verdianos e é uma ocasião que eles vão por certo, fazer render, digamos assim. É uma ocasião tão especial, tão difícil de acontecer, que vai ser o céu para todos", concluiu Rui Águas.
Léon Marchand voltou a dar cartas no mundiais de natação de Singapura de 2025 após ter sido uma das sensações dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris. Este nadador francês alia características físicas a um meio familiar que o compreende e apoia, assim como um treinador que cumula a experiência de já ter treinado Michael Phelps. Léon Marchand foi a sensação dos Jogos Olímpicos de 2024, conquistando quatro medalhas de ouro para a França na natação, mas o fenómeno aquático continua a surpreender em 2025, tendo batido o recorde de 200 metros estilos nos mundiais de Singapura, que se realizaram no final de Julho. Para obter este tipo de resultados, Léon Marchand possui determinadas características físicas que lhe permitem alcançar os pódios, mas também, e sobretudo, tem um acompanhamento familiar e técnico que o podem continuar a conduzir aos lugares cimeiros da natação durante a próxima década. Em entrevista à RFI, Tiago Barbosa, investigador e docente do Instituto Politécnico de Bragança, explica as especificidades deste nadador francês. "Há um conjunto de características que se esperam nos nadadores, por exemplo, terem mãos e pés maiores do que a maior parte da população. O que acontece com ele também é um conjunto de rácios. Por exemplo, a envergadura, que é o comprimento dos braços, espera-se que seja também ligeiramente superior à sua estatura e à da população em geral, o que também acontece com ele. Ele tem estas caraterísticas particulares. Depois o que acontece é que é um bocadinho mais baixo que habitualmente acontece em nadadores deste nível. Então o que é que tem que fazer? Ele tem que compensar esta falta que tem na sua estatura, noutras características. Pode ser nas questões ambientais. Pode ser nas questões técnicas", explicou o investigador. Se as características físicas ajudam o jovem nadador francês de 23 anos, também a sua família e a sua equipa o ajudam a ultrapssar barreiras. Léon Marchand é filho de nadadores profissionais, que nunca ganharam medalhas, mas participarma em provas importantes, e levou a cabo os seus estudos universitários na Universidade do Arizona, onde treinou desde 2021 com Bob Bowman, antigo treinador de Michael Phelps. "A família, pai, a mãe e julgo também um tio, foram formados a um elevado nível na natação, tendo participado em finais olímpicas, embora nunca tenham atingido o nível que ele tem neste momento. Mas isto cria aqui um contexto familiar de apoio e de entendimento daquilo que ele está a passar e que, portanto, facilita também, naturalmente, todo o rendimento a obter. Mas não é só a família também. Eu gostaria de falar, por exemplo, na questão do treinador. O treinador dele é o treinador que anteriormente esteve a treinar outros nadadores de grande nível. O mais conhecido é o Michael Phelps. Mas aqui temos uma particularidade é que, enquanto Michael Phelps estava a desenvolver a sua carreira e iniciar a sua carreira, o treinador também estava a desenvolver a sua carreira e ele acompanhou Michael Phelps desde os 11 anos de idade até ao nível. Nesta altura, o treinador tem um lastro de experiência e de conhecimento que pode utilizar com o Léon Marchand, que à época não tinha. Portanto, é um potencial mais acrescentado para para o Léon", detalhou. Com quatro medalhas de ouro olímpicas obtidas em Paris, as comparações com Michael Phelps que detém 23 medalhas de ouro, são muitas, mas alguns desses ouros do norte-americano foram conquistados em provas de estafeta, ou seja, com outros três atletas. Olhando para o panomara actual, a França não oferece a Léon Marchand colegas que lhe permitam obter esse número de medalhas, devendo portanto haver restrições quanto às comperações entre os dois. "Habitualmente há uma comparação muito injusta entre ele com o Michael Phelps e eu gostaria de aproveitar para dizer que nós não podemos comparar as duas coisas porque o Michael Phelps, é verdade que teve muitas medalhas, mas uma grande fatia dessas medalhas devem-se a provas de estafetas que não dependem exclusivamente do Michael Phelps. Metodicamente, há uma prova nos Jogos Olímpicos de Pequim em que a medalha foi ganha e o resultado deveu-se não tanto a Michael Phelps, mas a um outro nadador que nadou o último percurso. Portanto, o que acontece é que, infelizmente, neste momento a natação francesa não tem a profundidade no número de nadadores para facilitar ao Léon Marchand ter este número de medalhas também nas provas de estafetas, como acontecia no Michael Phelps", concluiu.
O lutador Yabna Ferreira N'Tchalá que representa a Guiné-Bissau no PFL Africa, campeonato africano de MMA, está cada vez mais próximo do título. Esta modalidade tem-lhe permitido ter mais contacto com as suas raízes africanas e receber apoio dos guineenses nas redes sociais. MMA é a sigla inglesa de uma modalidade cada vez mais popular, as Artes Marciais Mistas. Esta modalidade combina técnicas de várias artes marciais que incluem golpes de pé, socos e xutos, assim como imobilizações e finalizações no chão. Yabna Ferreira N'Tchalá é lutador de MMA e está actualmente a representar a Guiné-Bissau no campeonato PFL Africa. Nascido no Brasil, Yabna Ferreira N'Tchalá pisou pela primeira vez em solo africano para um combate do PFL em Joanesburgo e voltará em Outubro, agora ao Ruanda, para um novo combate. Para Yabna, cujo pai era originário da Guiné-Bissau, a luta deu-lhe disciplina após ter sofrido discriminação na escola enquanto crescia e o seu objectivo é agora ganhar o campeonato PFL e aproximar-se das suas raízes. "Eu comecei a lutar porque eu tinha bastantes problemas na escola, principalmente com questões raciais, sabe? Eu não tinha muito esse hábito de de conversar, então eu resolvia os meus problemas batendo se eu não gostasse de algo que alguém me dizia. Quando eu tive a oportunidade de começar a treinar aos 18 anos, eu vi que era uma coisa que eu gostava e que eu tinha vocação. Então, o meu professor começou a mostrar-me que era possível ter profissionalização e tive uma mudança de vida. E aí o desporto trouxe-me disciplina, uma perspectiva melhor", explicou o lutador. Em Agosto, Yabna Ferreira N'Tchalá ganhou o combate do PFL Africa, em Joanesburgo, contra Sanon Sadeck, do Burkina Faso. Foi a primeira vez que este descendente de guineense pisou em África e pode conhecer o nível de MMA no continente. "Eu nunca tinha pisado em solo africano, então para mim foi uma sensação única, maravilhosa. Foi uma realização viajar para a terra mãe para mostrar o meu trabalho. Então, isso aí foi uma uma sensação singular, única mesmo. Enfim, daí eu cheguei lá e fiz meu trabalho. [...] Como no Brasil, existe sim uma possibilidade muito grande de progressão do MMA. O nível ali está muito bom. Eu vi que ali se fizeram grandes lutas, grandes performances. Então não dá para brincar com os irmãos africanos, não. Eles são guerreiros, né? Dá para ver que todos eles têm um negócio a mais. Só que para mim é trabalho, é mudança de vida. Então eu vou superar qualquer um deles", detalhou Yabna Ferreira N'Tchalá. Quanto a representar a Guiné-Bissau, país onde ainda nunca esteve, é uma motivação adicional, com Yabna Ferreira N'Tchalá a sentir já o apoio dos guineenses, especialmente nas redes sociais, e a ter projectos de desenvolver o MMA no país. "É muito bom [representar a Guiné-Bissau]. É um peso que tem que ser carregado com um certo cuidado. Mas eu estou gostando muito disso. Meu pai já faleceu, ele, infelizmente, não teve oportunidade de ver esta parte da minha carreira, mas eu acho que ele gostaria de ver isso, porque no MMA guineense a gente não tem grandes nomes. Então eu acho que será a maior conquista eu conseguir vencer essa competição e eu tenho recebido bastante apoio pela internet, tem bastante apoio de guineenses, mais do que eu esperava. Então, para mim está sendo muito legal", concluiu.
Pela primeira vez, os Tubarões Azuis encontram-se numa posição privilegiada para alcançar uma presença no Campeonato do Mundo de 2026. Depois de liderarem o grupo D das eliminatórias africanas, à frente de selecções como os Camarões e a Líbia, os cabo-verdianos estão agora a apenas dois jogos de transformar o sonho em realidade. O desafio é exigente: só o primeiro lugar dá acesso directo ao Mundial 2026, embora os melhores segundos ainda possam lutar pela repescagem. Este mês de Setembro vai ser decisivo, com o primeiro confronto frente às Maurícias e, depois, o jogo de peso contra os Camarões em Cabo Verde, perante os olhos de todo o país e da diáspora. Para o analista desportivo Cardoso da Silva, este momento traduz a maturidade alcançada pelo futebol cabo-verdiano: “Estamos satisfeitos, estamos a sonhar, porque sonhar não é proibido. Proibido é não sonhar. Os jogadores, a equipa técnica, a federação e o povo sentem que estão a um passo de concretizar uma presença inédita num campeonato do mundo.” Ainda assim, a euforia não deve esconder as dificuldades. Cardoso da Silva sublinha que a obrigação de vencer pode ser tão dura como a qualidade dos adversários: “Tudo na vida é difícil. Jogar contra as Ilhas Maurícias só por jogar é uma coisa, mas ter a obrigação de vencer poderá perturbar psicologicamente os jogadores. Cabe ao treinador, Pedro Leitão, dar serenidade e calma à equipa, porque são 90 minutos e cada jogo tem a sua própria história.” A pressão será ainda maior no duelo decisivo com os Camarões. Cardoso da Silva lembra que a selecção adversária tem jogadores de classe mundial e que o factor casa, em vez de ser apenas um trunfo, pode também criar ansiedade: “Jogar perante o público e com a responsabilidade de chegar ao Mundial pode tirar discernimento e clarividência aos jogadores. É preciso cabeça fria e confiança no potencial da equipa”. Uma eventual qualificação teria impacto para além das quatro linhas. Como explica Cardoso da Silva, “indo ao Mundial, o futebol de Cabo Verde ganha outra dimensão e outro estatuto. Os jogadores serão respeitados de outra forma e a federação terá responsabilidades acrescidas. Interna e externamente, o futebol cabo-verdiano será visto com outros olhos.” A festa, garante, será inevitável, mas só depois de garantida a vitória: “Prefiro não pensar na festa agora. Primeiro é ganhar, depois celebraremos”. Cabo Verde, um arquipélago de dez ilhas, reencontra no futebol a sua unidade. “É um país só”, reforça o comentador. No último jogo, no Estádio Nacional, todo o arquipélago e a diáspora vão estar unidos à volta da mesma ambição: “Não é só Cabo Verde. A nossa diáspora espalhada pelo mundo vai acompanhar cada detalhe. Estes dois jogos são decisivos e temos a obrigação de sonhar com o Mundial.” Entre os convocados de Pedro "Bubista" Leitão destacam-se nomes de referência como o guarda-redes Vozinha, do Desportivo de Chaves, e o avançado Jovane Cabral, do Estrela da Amadora. A defesa conta com jovens como David Moreira (Sporting) e Sidny Cabral (Estrela), enquanto no meio-campo surgem Jair Semedo (Farense) e Telmo Arcanjo (Vitória de Guimarães). A grande novidade é o regresso do experiente avançado Nuno da Costa, do Basaksehir, reforçando um grupo que mantém a base das últimas convocatórias. Bubista sublinha a confiança nos seus jogadores e lembra que a selecção vem de uma série positiva de cinco jogos sem perder, o que aumenta a confiança na qualificação. Enquanto Cabo Verde persegue o maior palco do futebol, no feminino destaca-se a trajectória de Lídia Andrade, avançada de 26 anos do FC Colónia. Nascida na Suíça, filha de pais angolanos, a jogadora construiu carreira na Bundesliga, após passagens pelo SV Meppen e RB Leipzig. A internacional suíça, nunca deixou de valorizar as suas raízes africanas e mantém fortes ligações familiares a Angola, país onde espera regressar em breve. O seu percurso espelha a riqueza da diáspora lusófona e mostra como o futebol feminino também é espaço de afirmação e identidade.
A 42ª edição do EuroBasket, campeonato da Europa de basquetebol masculino, arrancou a 27 de Agosto e vai decorrer em quatro países, na primeira fase de grupos: Chipre, Finlândia, Polónia e Letónia. A Selecção Portuguesa de basquetebol participa pela quarta vez no EuroBasket, a última tinha sido em 2011. Quatorze anos depois, os portugueses regressam à prova com o pior ranking mundial no Grupo A, a 56ª posição. Na primeira jornada, a selecção portuguesa, frente ao 19° classificado, a Chéquia, alcançou um triunfo no arranque da prova por 62-50, em Riga, na Letónia, onde decorrem os encontros deste agrupamento. Neemias Queta, internacional português, com origem guineense, terminou o jogo como melhor marcador com 23 pontos e melhor jogador da partida. Neste grupo A, a Sérvia venceu a Estónia por 98-64, enquanto a Turquia derrotou a Letónia por 93-73. Na próxima jornada, a 29 de Agosto, Portugal mede forças com os sérvios. Os quatro primeiros de cada grupo seguem para os oitavos-de-final. Em entrevista exclusiva à RFI, Hugo Salgado, treinador português, analisou o arranque de Portugal e abordou a presença da super estrela Neemias Queta, que joga nos Boston Celtics na NBA, na equipa. Recorde-se que o melhor resultado de Portugal no EuroBasket foi um nono lugar em 2007, numa prova que decorreu em Espanha. No passado fim-de-semana terminou o AfroBasket que decorreu em Angola, Os angolanos triunfaram na prova, vencendo na final o Mali por 70-43, arrecadando o 12° título na história da competição africana. A outra selecção lusófona presente, Cabo Verde, terminou no oitavo lugar, tendo sido eliminado nos quartos frente a Angola por 90-80. Ao microfone da RFI, Hugo Salgado, treinador português que comandou o clube cabo-verdiano Kriol Star, fez um balanço da prova para Cabo Verde e para Angola. A RFI também aproveitou para abordar a carreira de Hugo Salgado, técnico de 38 anos, que liderou a equipa do Kriol Star na BAL, Liga Africana de basquetebol, onde chegou aos quartos-de-final, eliminada pelos líbios e vencedores, o Al Ahli Tripoli. Hugo Salgado, treinador português, passou pelo Lusitânia, pelo Terceira Basket Club e pelo Galitos FC, entre outros em Portugal, pelo ÍA Akraness na Islândia, pelo Froya na Noruega e pelo Slavia Praga na Chéquia.
Angola venceu o AfroBasket, que decorreu em território angolano, após doze anos, sendo que o último título tinha sido em 2013. Quatro triunfos em quatro edições organizadas em território angolano. Após 1989, 1999 e 2007, a quarta edição do AfroBasket, o campeonato africano das nações de basquetebol, realizada em Angola foi novamente conquistada pela equipa da casa. Os angolanos não deixaram nenhuma hipótese aos adversários visto que é a única equipa que terminou com seis triunfos e sem derrotas. Na final, Angola triunfou por 70-43 frente ao Mali, num jogo que decorreu no Pavilhão Multiusos em Luanda, a capital angolana. Em conferência de imprensa, Pepe Clarós, treinador espanhol da selecção angolana, admitiu estar feliz por ter conquistado um título no continente africano. O melhor marcador do encontro foi Childe Dundão com 16 pontos, enquanto Sílvio de Sousa foi o melhor no domínio dos ressaltos com cinco bolas recuperadas. Em conferência de imprensa, Childe Dundão, basquetebolista angolano, mostrou-se feliz pelo triunfo final. Perante 12 mil e 700 espectadores, a selecção angolana venceu os quatro períodos e acabou por triunfar no jogo com uma margem de 27 pontos. Angola igualou o seu recorde de maior margem alcançada numa final. Em 1989, em território angolano, a selecção lusófona tinha derrotado o Egipto por 89-62, naquele que foi o primeiro triunfo num AfroBasket. Desta vez, em 2025, Angola voltou a ganhar com 27 pontos de vantagem naquele que é o 12° título no AfroBasket. A RFI falou com Felizardo Ambrósio, antigo internacional angolano que triunfou três vezes no AfroBasket, o último em 2013, para além de 2007 e 2009. Durante este AfroBasket, Felizardo Ambrósio comentou os jogos de Angola pela Televisão Pública Angolana, TPA. Ao microfone da RFI, o basquetebolista de 37 anos, que continua a jogar em Portugal na equipa do Vasco da Gama, analisou o percurso de Angola e de Cabo Verde, tendo igualmente abordado esta geração angolana que trouxe novamente o troféu de Campeão para o território angolano. Felizardo Ambrósio, atleta de 37 anos, já representou o FC Vila Clotilde, o ASA, o Sporting de Luanda e o 1° de Agosto em Angola, bem como o Vasco da Gama em Portugal, onde vai jogar na época 2025/2026 e pela primeira vez na primeira divisão portuguesa. Recorde-se que no seu percurso, no AfroBasket 2025, Angola terminou no primeiro lugar no Grupo C com seis pontos, com triunfos perante a Líbia por 85-53, a Guiné-Conacri por 84-68 e o Sudão do Sul por 66-64. Nos quartos-de-final, os angolanos venceram Cabo Verde por 90-80 num duelo 100% lusófono, enquanto nas meias-finais, os atletas comandados por Pepe Clarós conseguiram triunfar no último segundo frente aos Camarões por 74-73. Ficou assim encerrada a 31ª edição do AfroBasket em que Angola venceu a prova, o Mali arrecadou a prata e o Senegal o bronze, enquanto Cabo Verde ficou na oitava posição. No historial da prova, Angola lidera com 12 triunfos no AfroBasket, isto para além de quatro pratas e dois bronzes, à frente do Senegal e do Egipto com cinco vitórias na competição. A única outra selecção lusófona com medalhas é Cabo Verde que conquistou o bronze em 2007.
Angola, único país lusófono presente no CHAN, ficou fora da prova após a realização da fase de grupos numa prova que decorre em três países: Quénia, Tanzânia e Uganda. A selecção angolana de futebol terminou no quarto lugar com quatro pontos no Grupo A com um triunfo, um empate e duas derrotas. Os Palancas Negras venceram a Zâmbia por 2-1, empataram a uma bola frente ao Quénia, e perderam com Marrocos e a República Democrática do Congo, ambos os jogos por 0-2. Apenas os dois primeiros dos quatro grupos da primeira fase se apuraram para os quartos-de-final. Nesta sexta-feira, o Quénia mede forças com Madagáscar, enquanto a Tanzânia defronta Marrocos. Já no sábado, o Uganda vai jogar frente ao Senegal, detentor do título, enquanto o Sudão e a Argélia vão disputar o derradeiro lugar para as meias-finais. Em entrevista exclusiva à RFI, Gogoró, internacional angolano de 30 anos, analisou a participação de Angola e também admitiu que esta competição, o campeonato africano interno de futebol dedicado aos jogadores que actuam nos seus países, é importante para a visibilidade dos atletas que jogam nos campeonatos internos. A RFI também aproveitou para falar com Gogoró, defesa esquerdo de 30 anos, sobre a sua carreira e a sua paixão pelo futebol. Gogoró, defesa angolano, já vestiu as camisolas do Primeiro de Agosto, do Desportivo da Huíla, do ASA, do Progresso do Sambizanga, do Recreativo do Libolo, do Bravos do Maquis e do Kabuscorp, em Angola. Recorde-se que no historial no CHAN, os Palancas Negras alcançaram como melhor resultado o segundo lugar em 2011, sendo que Angola perdeu na final por 0-3 frente à Tunísia. De notar que o CHAN decorre até 30 de Agosto em três países: Quénia, Tanzânia e Uganda.
A Volta a Portugal em bicicleta, edição 2025, terminou no passado domingo em Lisboa com o triunfo pelo segundo ano consecutivo do ciclista russo Artem Nych (Anicolor / Tien 21). Após dez etapas e um prólogo, num percurso total de 1581 quilómetros, o vencedor da Volta a Portugal foi o russo Artem Nych (Anicolor / Tien 21). O ciclista de 30 anos terminou com a camisola amarela de vencedor da prova, com um minuto e 15 segundos de vantagem em relação ao francês, e colega de equipa, Alexis Guerin (Anicolor / Tien 21), e com um minuto e 51 segundos de vantagem em relação ao sul-africano Byron Munton (Feirense - Beeceler). O sul-africano de 26 anos, Byron Munton (Feirense - Beeceler), venceu a quarta etapa com chegada ao alto da Senhora da Graça e foi o único atleta que esteve no pódio a conquistar uma tirada. Em dez etapas e um prólogo houve oito vencedores diferentes, sendo que o português Rafael Reis (Anicolor / Tien 21), o argentino German Nicolás Tivani (Aviludo - Louletano - Loulé) e o australiano Brady Gilmore (Israel Premier Tech Academy) venceram por duas vezes. Os outros vencedores foram o espanhol Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), o português Hugo Nunes (Credibom / LA Alumínios / Marcos Car), o equatoriano Jonathan Klever Caicedo (Petrolike) e o israelita Rotem Tene (Israel Premier Tech Academy). A RFI acompanhou a Volta a Portugal com Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), ciclista português de 27 anos. O atleta ficou no 38° lugar a 46 minutos e 32 segundos do vencedor da prova, na geral individual, terminou na 20ª posição na quinta etapa e esteve na fuga do dia na sexta etapa que chegou à Guarda. Para Gonçalo Carvalho, que tinha um papel de gregário, isto significa que tinha de apoiar sobretudo os seus líderes para os sprints, esta Volta a Portugal foi positiva para a equipa e individualmente também. Ao microfone da RFI, o ciclista português também admitiu que a organização deveria dar espaço a etapas completamente planas, especificamente dedicadas aos sprinters, algo que não aconteceu nesta edição de 2025. Gonçalo Carvalho, ciclista português de 27 anos, já vestiu as camisolas da Miranda - Mortágua, da Rádio Popular Boavista e da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua em Portugal, bem como da UC Mónaco, no principado monegasco. No que diz respeito às outras classificações, o argentino German Nicolás Tivani (Aviludo - Louletano - Loulé) venceu a camisola por pontos, o português Hugo Nunes (Credibom / LA Alumínios / Marcos Car) arrecadou a classificação da montanha, enquanto Lucas Lopes (Rádio Popular - Paredes – Boavista) ficou com a camisola de melhor jovem. A classificação por equipas foi conquistada pela Anicolor / Tien 21.
O Campeonato da primeira divisão francesa de futebol masculino arranca nesta sexta-feira com o embate entre o Rennes e o Marselha. Esta temporada o detentor do título, o Paris Saint-Germain, vai tentar arrecadar um quinto troféu consecutivo, algo inédito para os parisienses, isto apesar de terem vencido 11 dos 13 últimos campeonatos de França. Mais um desafio para a equipa de Paris que quebrou já feitos históricos com a conquista da Liga dos Campeões na época passada e a vitória na SuperTaça Europeia na quarta-feira perante os ingleses do Tottenham por 4-3 na marcação das grandes penalidades após o empate a duas bolas no tempo regulamentar. As outras equipas vão tentar contestar essa dominação parisiense na Liga Francesa. Os eternos rivais como o Marselha, o Mónaco, o Lille, o Lyon ou ainda o Nice são equipas que pretendem lutar pelo título ou pelo menos pelos lugares cimeiros. A RFI falou com o internacional cabo-verdiano, Henrique Tavares, que passou pelo Nice e pelo Marselha. Em entrevista exclusiva à RFI, Henrique Tavares, guarda-redes de 23 anos, fez uma antevisão da Liga Francesa, dando obviamente um certo favoritismo ao Paris Saint-Germain, mas admitindo que outros clubes podem dar luta ao clube parisiense. A RFI também aproveitou para abordar a carreira de Henrique Tavares que representa actualmente o Rousset, clube da quarta divisão francesa. Henrique Tavares, internacional cabo-verdiano, já vestiu as camisolas do Nice, do Marselha, do Istres FC, do FC Bourgoin-Jallieu e do Rousset em território francês. De notar que esta temporada 2025/2026 vai ter uma novidade, um duelo parisiense, um dérbi, algo que não acontecia desde 1990 com os duelos entre o Racing Club de Paris e o Paris Saint-Germain. Esta época será entre o Paris Saint-Germain e o Paris FC, este último regressou este ano à primeira divisão após 46 anos de ausência, desde 1979. A RFI falou com Sébastien Mariojouls, futebolista luso-francês, que joga agora em Macau. O atleta, que viveu durante vários anos na região Parisiense, abordou entre outros temas essa nova rivalidade na cidade de Paris, isto apesar de dar o favoritismo ao Paris Saint-Germain quer na conquista do título como nos duelos com o Paris FC. A RFI também aproveitou para abordar a carreira de Sébastien Mariojouls que nasceu em Macau, viveu sucessivamente em França e em Portugal e regressou a território macaense. Sébastien Mariojouls, futebolista luso-francês, nascido em Macau, de 29 anos, já vestiu as camisolas da Casa de Portugal, do Sporting de Macau e do Macau Chiba, nesta Região administrativa especial chinesa, do Bombarralense em Portugal e do Linas Monthléry em França. De notar que a primeira jornada do Campeonato de França fica encerrada no domingo com o jogo entre o Nantes, comandado pelo português Luís Castro, e o Paris Saint-Germain, Campeão de França há quatro temporadas. Para fechar o futebol africano, Neste momento as ligas europeias arrancam um pouco por toda a Europa, mas, em Setembro, vai haver o regresso da fase de apuramento para o Mundial de 2026 que vai decorrer nos Estados Unidos, no México e no Canadá. Após seis das dez jornadas da fase de apuramento, Cabo Verde lidera o Grupo D com 13 pontos, à frente dos Camarões com 12, da Líbia com oito e de Angola com sete. A RFI abordou com Henrique Tavares, guarda-redes da equipa francesa do Rousset, os dois próximos jogos em Setembro dos Tubarões Azuis frente às Ilhas Maurícias e aos Camarões, mas antes disso o internacional cabo-verdiano revelou-nos as sensações que teve ao ser convocado e ao estrear-se com a camisola dos Tubarões Azuis. Faltam quatro jornadas para o fim desta primeira fase de apuramento para o Mundial. Os nove primeiros de cada grupo asseguram um lugar no Campeonato do Mundo, enquanto os quatro melhores segundos terão de ultrapassar um play-off para ter a oportunidade de apurar-se para a prova que vai decorrer em 2026 nos Estados Unidos, no Canadá e no México. Dos cinco países da África Lusófona, apenas São Tomé e Príncipe já está arredado da corrida ao apuramento para o Mundial.
A primeira jornada do Campeonato português da primeira divisão de futebol masculino prossegue nesta segunda-feira com dois jogos: O Estoril defronta o Estrela da Amadora, enquanto o FC Porto mede forças com o Vitória Sport Clube. A jornada fica apenas encerrada a 23 de Setembro com o encontro entre o Benfica e o Rio Ave. A liga portuguesa versão 2025/2026 já arrancou com particular destaque para o triunfo do Sporting Clube de Portugal por 2-0 frente ao Casa Pia e para a vitória do Sporting de Braga por 3-0 perante o Tondela. O bicampeão, o Sporting CP, começou com um triunfo na defesa do título e com a expectativa de arrecadar um tricampeonato. Um triunfo sem aquele que foi a estrela da equipa durante as duas últimas temporadas, o sueco Viktor Gyökeres, que apontou 43 golos em 2023/2024 e 54 golos em 2024/2025, e que acabou por ser transferido para os ingleses do Arsenal. A RFI falou com Marco Almeida, antigo defesa do Sporting CP, que foi Campeão com os leoninos na época 1999/2000. Ao microfone da RFI, Marco Almeida afirmou que o Sporting CP tem todas as condições para revalidar o título, e isto apesar da saída de Viktor Gyökeres. Marco Almeida também fez uma antevisão da época 2025/2026 abordando os seus antigos clubes, Alverca e Casa Pia, mas igualmente os adversários directos do Sporting CP, o SL Benfica e o FC Porto. A RFI aproveitou a oportunidade para falar da carreira de futebolista de Marco Almeida, mas igualmente da de treinador e de agente, cargo que ocupa agora na Eurogestfootball. Marco Almeida, antigo jogador, vestiu as camisolas do Sporting CP, do Casa Pia, do Lourinhanense, do Campomaiorense, do Alverca, do FC Maia, do Portimonense e do Lusitânia de Lourosa em Portugal, bem como do Southampton na Inglaterra, do Nea Salamis e do Akritas Chlorakas em Chipre. Enquanto treinador, passou pelas Águias de Camarate, pela Alta de Lisboa, pelo SL Cartaxo, pelo Carregado, pelo Barreirense e pelo Seixal Clube 1925, em Portugal, e igualmente pelo Qashqai Shiraz no Irão. Hoje, Marco Almeida trabalha na Eurogestfootball. No que diz respeito à segunda jornada da liga portuguesa, o Sporting CP recebe o Arouca, enquanto o Benfica desloca-se ao terreno do Estrela da Amadora e o FC Porto desloca-se ao terreno do Gil Vicente.
O Campeonato de Portugal da primeira divisão de futebol masculino arranca nesta sexta-feira 08 de Agosto com o jogo inaugural entre o Casa Pia e o detentor do título, o Sporting CP. A temporada 2025/2026 já começou em Portugal com a SuperTaça conquistada pelo Benfica por 1-0 frente ao Sporting CP. No entanto, nesta sexta-feira é o pontapé de saída do Campeonato português em que o Sporting CP, bicampeão, é favorito à reconquista do título, em busca do tricampeonato. Nesta sexta-feira, os leoninos deslocam-se ao terreno do Casa Pia, clube que terminou no nono lugar na época passada. Os leoninos, comandados pelo treinador português Rui Borges, iniciam esta temporada sem o melhor marcador da época passada, o sueco Viktor Gyökeres que foi transferido para os ingleses do Arsenal por uma verba a rondar os 65 milhões de euros. O Benfica, recordista com 38 títulos conquistados, e o FC Porto, com 30, vão tentar intrometer-se na luta pelo troféu de Campeão. O SL Benfica tem tido um início de temporada positivo com a SuperTaça conquistada e o triunfo por 2-0 frente aos franceses do Nice na primeira mão da terceira pré-eliminatória de acesso à fase regular da Liga dos Campeões europeus. Quanto ao FC Porto, o clube portuense trocou de treinador, sendo agora liderado pelo italiano Francesco Farioli, no entanto esta semana a equipa foi abalada pela morte do director do futebol profissional, e antigo jogador, Jorge Costa. Em entrevista exclusiva à RFI, Luís Filipe, antigo jogador português de futebol, fez uma antevisão desta época 2025/2026 da liga portuguesa. A RFI aproveitou igualmente para abordar a carreira de Luís Filipe, antigo lateral direito, que vestiu as camisolas do Sporting CP, do SL Benfica, do SC Braga, do Vitória Sport Clube e do FC Porto. Luís Filipe, agora com 46 anos, para além dos cinco clubes portugueses já citados, também representou o Marialvas, a Académica de Coimbra, a UD Leiria, o Marítimo e o Olhanense, em Portugal, sem esquecer uma passagem pelo Atlético de Madrid em Espanha. Enquanto treinador-adjunto, na época 2024/2025, integrou a equipa técnica do Estrela da Amadora e do Farense. Luís Filipe quer prosseguir a carreira como técnico, mas até lá será comentador pelo canal televisivo português Sport TV. Na primeira jornada, o Casa Pia recebe o Sporting CP, enquanto o FC Porto acolhe o Vitória Sport Clube. De referir que o jogo do SL Benfica frente ao Rio Ave foi adiado devido aos jogos da Liga dos Campeões em que os encarnados defrontam os franceses do Nice.
A Volta a França feminina em bicicleta acabou no fim-de-semana com o triunfo inédito da francesa Pauline Ferrand-Prévot (Team Visma | Lease a Bike). Após nove etapas, a Volta a França feminina em bicicleta terminou este domingo em Châtel Les Portes du Soleil, após mais de 1 100 quilómetros. Esta é a quarta edição desde que a prova voltou neste formato com várias etapas e é gerida pela ASO, que também organiza a prova masculina. Quarta edição e quarta vencedora diferente. As neerlandesas Annemiek van Vleuten (Movistar Team) e Demi Vollering (SD Worx), bem como a polaca Kasia Niewiadoma (Canyon-SRAM) venceram as três edições anteriores, enquanto a francesa Pauline Ferrand-Prévot (Team Visma | Lease a Bike) triunfou na edição 2025. Nove etapas, seis vencedoras. A neerlandesa Marianne Vos, a espanhola Mavi García e a atleta das Ilhas Maurícias, Kimberley Le Court Pienaar, venceram uma etapa, enquanto a neerlandesa Lorena Wiebes e as francesas Maeva Squiban e Pauline Ferrand-Prévot triunfaram em duas etapas cada uma. Na geral individual, a francesa Pauline Ferrand-Prévot (Team Visma | Lease a Bike) acabou por ficar com a camisola amarela e vencer a prova, com três minutos e 42 segundos de vantagem em relação à neerlandesa Demi Vollering (FDJ - SUEZ), vencedora em 2023, e com quatro minutos e 09 segundos de vantagem em relação à polaca Kasia Niewiadoma (CANYON//SRAM zondacrypto), vencedora da prova em 2024. Pauline Ferrand-Prévot triunfou pela primeira vez na Volta a França. Sob este novo formato da Volta a França feminina, que arrancou em 2022, é a primeira vez que uma francesa consegue arrecadar o troféu de vencedora. Em entrevista exclusiva à RFI, Daniela Pereira, seleccionadora de Portugal, analisou este Tour Feminino 2025 e o triunfo de Pauline Ferrand-Prévot. A única ciclista lusófona presente na prova, a brasileira Ana Vitória Magalhães (Movistar Team) terminou no 74° lugar a uma hora 54 minutos e 13 segundos da vencedora da prova. A neerlandesa Lorena Wiebes (Team SD Worx - Protime) arrecadou a camisola por pontos, a camisola verde, enquanto a suíça Elise Chabbey (FDJ - SUEZ) triunfou na classificação de melhor trepadora. A melhor jovem foi a neerlandesa Nienke Vinke (Team Picnic PostNL), enquanto a melhor equipa foi a francesa FDJ - SUEZ. Neste mês de Julho também decorreu a Volta a Portugal feminina com o triunfo final da suíça Jasmin Liechti (NEXETIS). A ciclista de 22 anos terminou com 16 segundos de vantagem em relação à francesa India Grangier (Team Coop - Repsol) e igualmente 16 segundos de vantagem em relação à norte-americana Heidi Franz (Cynisca Cycling). Ao microfone da RFI, Daniela Pereira, seleccionadora de Portugal, fez uma análise da prova lusa que conta cada vez mais com equipas e atletas estrangeiras, dando um nível internacional à competição. A RFI também aproveitou para abordar a carreira de Daniela Pereira, antiga ciclista portuguesa, que praticou entre outras modalidades o ciclismo de estrada e o BTT. Mas antes disso, Daniela Pereira, que assumiu agora a selecção portuguesa feminina de ciclismo, abordou esse novo papel. Por fim, de notar que as três maiores Voltas em bicicleta, as mais prestigiosas - Vuelta, Giro e Tour -, tiveram três vencedoras diferentes este ano: a neerlandesa Demi Vollering (FDJ - SUEZ) venceu a Vuelta em Espanha, a italiana Elisa Longo Borghini (UAE Team ADQ) triunfou no Giro na Itália, enquanto a francesa Pauline Ferrand-Prévot (Team Visma | Lease a Bike) arrecadou o Tour de France Femmes avec Zwift em território gaulês.
O futebol feminino esteve ao rubro durante este mês de Julho com duas provas principais: o Euro e o CAN. A Inglaterra sagrou-se pela segunda vez Campeã da Europa de futebol feminino, derrotando na final a Espanha por 3-1 na marcação das grandes penalidades. A Inglaterra venceu pela segunda vez na história, e de forma consecutiva, o Campeonato da Europa de futebol feminino. No Estádio St. Jacob Park, em Basileia, em território suíço, perante 34 203 espectadores, a Inglaterra conseguiu arrecadar o título num jogo muito disputado. As espanholas abriram o marcador aos 25 minutos com um tento apontado por Mariona Caldentey, que actua nas inglesas do Arsenal. As inglesas conseguiram empatar aos 56 minutos com um golo marcado por Alessia Russo, que actua igualmente nas britânicas do Arsenal. O encontro terminou com um empate a uma bola. As duas nações, após o prolongamento, decidiram o jogo nas grandes penalidades. As inglesas acabaram por levar a melhor e venceram por 3-1. Segundo título consecutivo para a Inglaterra, e terceiro para a treinadora neerlandesa Sarina Wiegman. A treinadora de sucesso venceu em 2017 com os Países Baixos, primeiro título das neerlandesas, em 2022 com a Inglaterra, primeiro troféu na prova para as inglesas, e em 2025 novamente com a Inglaterra, sendo apenas a segunda nação com a Alemanha a conseguir conservar o título continental. Em entrevista exclusiva à RFI, Inês Gama, futebolista portuguesa, analisou o triunfo inglês no Europeu. A Espanha, campeã do Mundo, acabou por ser derrotada pelas inglesas na primeira final europeia para as espanholas. De notar que em 2023, no Mundial, a Espanha tinha vencido a Inglaterra na final. Recorde-se que a Alemanha arrecadou o título europeu oito vezes em 14 edições do Euro Feminino. Quanto à Selecção Portuguesa, que participou pela terceira vez na prova, acabou por ser eliminada na fase de grupos, terminando no último lugar no Grupo B com apenas um ponto. As portuguesas empataram com a Itália a uma bola, e foram derrotadas pela Espanha por 5-0 e pela Bélgica por 2-1. Ao microfone da RFI, Inês Gama, atleta portuguesa de 22 anos, fez um balanço da participação de Portugal, e admitiu que seria um sonho disputar um Campeonato da Europa. A RFI também aproveitou a oportunidade para abordar a carreira de Inês Gama, futebolista lusa que actua no Mount St. Mary’s Mountaineers, nos Estados Unidos. Inês Gama, futebolista portuguesa de 22 anos, já vestiu as camisolas do Boavista, do Dragon Force, do FC Foz, do Hernâni Gonçalves, do Sporting Clube de Braga e do Vilaverdense em Portugal, bem como do Union University Bulldogs e do Mount St. Mary’s Mountaineers, nos Estados Unidos. Passamos ao CAN Feminino, A Nigéria sagrou-se pela décima vez Campeã Africana de futebol feminino, derrotando na final Marrocos por 3-2. No Estádio Olímpico de Rabat, em território marroquino, a selecção nigeriana conseguiu arrecadar o título num jogo muito disputado. As marroquinas dominaram a primeira parte e acabaram por apontar dois tentos por Ghizlane Chebbak, a capitã, e por Sanaâ Mssoudy. Tudo parecia estar bem encaminhado para um primeiro título inédito para Marrocos. No entanto, na segunda parte, as nigerianas reagiram e conseguiram a reviravolta total no encontro, apontando três golos: Esther Okoronkwo, de grande penalidade, Folashade Ijamilusi e Jennifer Echegini. O terceiro e último tento foi marcado aos 88 minutos de jogo. Marrocos, país anfitrião, acabou por perder por 3-2. É a segunda final consecutiva, e em casa, que as marroquinas perdem. Em 2022 foi frente à África do Sul por 2-1. Quanto à Nigéria triunfou pela décima vez em 13 edições, sendo a selecção com o maior número de triunfos no CAN de futebol feminino. De referir ainda que o Gana conquistou o terceiro lugar após ter derrotado a África do Sul por 4-3 na marcação das grandes penalidades, isto após o empate a uma bola no fim do tempo regulamentar e do prolongamento. De notar que a nigeriana Rasheedat Ajibade foi eleita melhor jogadora do torneio, enquanto a compatriota Chiamaka Nnadozie foi eleita a melhor guarda-redes. A melhor marcadora com cinco golos foi a marroquina Ghizlane Chebbak, enquanto o melhor treinador foi o nigeriano Justine Madugu. O prémio do Fair-Play foi para a África do Sul.