DiscoverGALIPORTUS
GALIPORTUS
Claim Ownership

GALIPORTUS

Author: german estevez

Subscribed: 4Played: 48
Share

Description

Episodios cada semana:
Martes/Terças 16h ("Protagonistas", "Actualidade", "O Marco"), com as melhores entrevistas.
Venres/ Sextas 16h ("História e Histórias"), com todas as grandes e pequenas histórias galaico-portuguesas.

Se saber de projetos, pessoas e histórias que possam ser parte do programa, não hesite em nos contatar: galiportuspodcast@gmail.com.

Galiportus busca redefinir o coñecemento xeral acerca das intensas relacións socioculturais existentes entre Galiza e Portugal. Contidos de actualidade, lingua, historia e historias, natureza, política, turismo, patrimonio, protagonistas da música ou da cultura. Ou tamén curiosidades, lendas, tradicións, xentes, ideas e proxectos.

Realidades transfronteirizas. Dando a coñecer Portugal aos galegos e Galiza aos portugueses... Porque o Miño nunca foi un problema...

Galiportus fala para esses 6'3 milhões de habitantes da Eurorregião, mas também para todos os ouvintes dispersados pelo mundo, interessados nas questões deste canto da Península Ibérica, pela sua lingua comum, a cultura e o património milenar. Ou pela forma de entendermos o próprio mundo desde aqui...

Sejam bem-vindos! E bem-vindas!

.........................................

Estamos nas redes: Facebook, twitter, Instagram. Escoita tamén en Spotify, Apple podcast, podgalego.
162 Episodes
Reverse
No Galiportus de hoje voltamos à Raia Seca falarmos de ambiente e de poulição. Após uma década de "paralisação", uma exploração de volfrâmio (maior do que se achava no início) localizada no concelho galego d'A Gudiña (Ourense) parece que vai começar a ser trabalhada pela empresa Tungsten San Juan, filial da sueca Eurobattery Minerals. Do movimento Uivo, em Bragança, alertam da afectação nos cursos das águas vizinhas, como são aquelas de Ribeira de Pentes, a 1km da parte portuguesa, e que vai direta ao rio Rabaçal, afluente do Tuela (e este, do Douro. Perante a "não consulta" do governo espanhol ao português sobre os impactes ambientais transfornteiriços, a situação pode vir a piorar a vida dos habitantes da zona, além de estar a mina quase inserida no PN de Montesinho. Falamos com quem mais sabe disto tudo, o Joám Evans, coordenador de minaria da associação galega "Ecoloxistas en Acción"; e o António Sá, fotógrafo, jornalista, empresário e membro da comissão de co-gestão do parque natural, além de membro da direção desse movimento ecologista transmontano "Uivo". São muitas as perguntas sobre mais uma questão ambiental que nos preocupa, por exemplo: serião capazes de explorar este tipo de minas em zonas mais populosas? Em época de esvaziamento demográfico do interior... os macroprojetos deste género vão ser uma constante problemática para quem não quer ver a qualidade de vida perder... A música final, do 9Louro: "os meus males"
Hoje temos boa conversa com um professor de inglês das escolas básicas 2, 3 da Galiza... no Estoril (Pt) Atrás desta brincadeira da vida está o escritor Pedro Miguel Rocha, que nos anos 90, durante uns estudos na Univ. Minho frequentou a Galiza... e o amor que sentiu resultou paixão imediatamente ("quanto mais ia à Galiza, mais sentia que parte de mim, de nós portugueses, estava lá. As nossas raízes, a origem da nossa língua. Foi um amor à primeira vista) Anos depois (2009), resolveu começar a escrever, e fez-lo sempre sob uma perspetiva galega nas suas obras. Do "Juntos temos poder", com uma enfermeira galega ao "Eternamente na Galiza" deste 2025, ou no "Eremita Galego", de 2011, posívelmente a obra com melhor aceitação, onde um professor do Porto refugia-se em Muxia, na Costa da Morte. O próximo livro, para 2026, fala de "um enredo no centro histórico de Santiago de Compostela". Abordamos isto tudo e mais com alguém que adora passeios à beira mar, os concertos de jazz ou a contemplação de estrelas. Um docente português tornado escritor... de alma galega. A música do fim, uma das suas favoritas: Lela, do grande Carlos Núñez.
Xa tocaba no Galiportus falarmos de feiras e de gando, nunha Eurorrexión marcada históricamente polas trocas, os mercados e unha economía sustentada polo traballo agrario e gandeiro. Aproveitamos a chegada de novembro e da festividade de Todos os Santos para unir Chaves (Trás-os-Montes/Pt) e Monterroso (Lugo-Gz), duas vilas con séculos de tradición neste sector. Falamos en primeiro lugar co Vítor Pimentel, presidente da ACISAT (Associação de Empresários do Alto Tâmega) e organizador "dos Santos" na cidade romana que fai parte da Eurorrexión Chaves-Verín. Co noso convidado comentamos todo sobre os eventos e cartaz deste ano, nunha das maiores "feiras de rúa" do país, sempre a recibir unha chea de xente do lado "de lá". Tamén conversamos co alcalde de Monterroso, Eloy Pérez (PP), con quen lembramos unha das maiores feiras galegas, escaparate de produtos do país, datada xa do século XIII, e a camiño de ser declarada Festa de Interese Turístico Estatal. Este ano, sen gando, polo medo aos contaxios pola dermatose modular contaxiosa (DNC); aínda así, entre 20 e 30 mil persoas achegáronse a esta vila do interior gandeiro galego. Aos dous entrevistados preguntámoslle pola relación que este tipo de eventos teñen coa xente máis nova... e cal será o seu futuro? A música final é da Guadi Galego, unha homenaxe a esta feira: "Se ti viras..."
Hoje chegam ao GLP os prémios Aritmar 2025, esses que são propostos pela EOI de Santiago de Compostela há 10 anos, e que candidatam as melhores músicas e poesias do lado norte e sul do Minho. Estamos perante um certame que, ano após ano, foi crescendo, e que no 2025 deu com milhares de pessoas a votarem pelas suas músicas e poesias preferidas do 2024; desta vez, as músicas do Diogo Piçarra (Amor de ferro) e o Mondra (Quererse ben); e as poesias da Elba Pedrosa (Onde imos agora) e a Cátia Cardoso (Não sei voar mas tenho) Temos a sorte de desfrutar na gala celebrada no Auditório da Galiza (Santiago de Compostela), e apresentada pelo Xurxo Souto e a Tati Moyano. No final, falamos com os protagonistas e lançamos mais um viva por este tipo de tentativas que ligam corações galaico-portugueses através das artes musicais e poéticas (fusionadas inúmeras vezes)
Hoxe recuperamos unhas gravacións do mes de agosto e falamos dunha fantástica iniciativa galaico-portuguesa realizada no rural lucense, en plena Ribeira Sacra. Trátase da segunda edición da "Vendaval- mostra de cinema portugués", coa temática "tan perto, tan lonxe" que convida a reflectirmos sobre as distancias físicas e emocionais. "A Casa da Memoria", "A Palleira" e o "Centro sociocultural de Bóveda" son os espazos escollidos para ver filmes, debater e levar a cabo actividades paralelas destinadas a todos os públicos. Máis do que un festival de cinema, falamos pois dun encontro intercomunitario, inclusivo e cooperativo. Conversamos cos protagonistas alí: coa galega que traballa en Lisboa para a produtora "Duplacena", a organizadora Tamara Gonzalez e co director e realizador de "Á procura da estrela", Carlos Peñalver. Tamén entrevistamos ao actor lisboeta, Miguel Nunes, que participou en "O homem de Trás-os-Montes" e "Anjo". Por último, fala Patricia Castro, presidenta do espazo da "Casa da Memoria" e da asociación "A memoria é náufraga". Que marabilla de proxecto! Na música final, "As vidas caladas", de Antia Muiño e Caamaño&Ameixeiras.
O verán de 2025 non foi un calquera en canto aos incendios forestais. No mes de agosto, vimos e sofremos como o lume devoraba millares de hectareas perante a impotencia e o desespero das persoas de moitísimas aldeas. Coa inacción política, as cifras oficiais da Xunta, no lado galego, fala de máis de 100 mil Ha; pola contra, o satélite Copernicus avanza para as máis de 200 mil Ha (o 10% da provincia de Ourense !!) O incendio do Larouco xa é o maior da historia, por riba das 30 mil Ha, e arderon zonas de especial interese como Trevinca, Courel ou Invernadeiro. Do lado portugués, os números sinalan tamén máis de 200 mil Ha, coas zonas de Aveiro ou Viseu arrasadas, a xoia do Gerês novamente queimada e o de Arganil, por riba das 60 mil Ha, representando xa un dos máis grandes nunca antes rexistrados. Para falarmos deses tráxicos días, chega á radio Brais Lorenzo, fotoxornalista galego e que leva 15 anos capturando as imaxes do fogo, pondo cara á xente que sufre no rural cunha realidade durísima, en medio do abandono e a despoboación (o seu proxecto "Habitar o baleiro") Do lado minhoto, fálanos da súa experiencia o Comandante dos Bombeiros Voluntarios de Ponte da Barca, Carlos Veloso. A música, non podía ser outra: "Arde Galicia", dos Resentidos. Hai esperanza despois de tanta destrución?
O passado 12 de outubro Portugal voltou às urnas, desta vez para eleger os seus representantes mais próximos: os/as autarcas, aqueles/as presidentes/as de câmara (alcaldes/alcaldesas) que irão dirigir os mais de 300 municípios a sul do Minho. Os resultados confirmam a tendência, e a viragem à direita é um facto, com o PSD a ultrapassar o PS. Além do bipartidismo, a esquerda continua a enfraquecer e perde autarquias clássicas no sul e a ultradireita do Chega apenas ganha 3, longe do esperado. Analisamos tudo e mais, sob a perspetiva eurorregional, com o Ricardo Suarez, jornalista do digital galego "Nós diario", sociólogo e mestrado em relações internacionais; e também com a Ana Peixoto, jornalista e correspondente do JN (Jornal de Notícias) e da TSF para o Alto Minho. Mas a política não para, e já se estão a perfilar os candidatos das presidenciais de janeiro 2026. Assim sendo, a música do fim toca aos Skarnio, "venha mais uma".
Hoje acabamos já a época 2 do Galiportus, após 46 programas de entrevistas ("atualidade" e "protagonistas") e 30 dos "História e histórias, junto ao nosso historiador Abraão da Orraca. Quase 11 meses de trabalho, inúmeras ideias, conversas, deslocamentos e centenas de horas a falar das questões que ligam a Galiza e Portugal. Nesse objetivo de criarmos "comunidade", e de achegar as realidades de ambas as beiras do Minho, chegamos ao fim e fazemos a síntese de todos tópicos que abordamos neste tempo. Ressultou muito difícil salientar o melhor de tantos momentos tão bons, mas... tentamos! Assim sendo, desfrutem do nosso conteúdo e até a próxima temporada! Vamos lá continuar!!
Continuamos com esta nova série do Galiportus, dedicada a analisar a história de uma maneira simpática e muito vibrante. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniram e separaram a Galiza e Portugal... e ainda aproximar-nos a essas pequenas histórias desconhecidas, as quais pertencem, quer de um passado longínquo, quer do último mês. Tudo é que faz parte da história: do Reino Suevo aos Irmandinhos, do Prestige às viagens do Vasco da Gama, dos contrabandistas da Raia aos perseguidos pelas ditaduras. E muito mais... Hoxe falamos do lingüista e escritor Fernando Venâncio, alentejano falecido neste 2025, e convencido das orixes do portugués no lado galego. No seu "Assim nasceu uma língua", deixa ben claro a necesidade de sinalar a Galiza como parte insistuíbel na hora da creación de Portugal. Un relato para moitos descoñecido e que nós queremos honrar aquí.
Continuamos com esta nova série do Galiportus, dedicada a analisar a história de uma maneira simpática e muito vibrante. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniram e separaram a Galiza e Portugal... e ainda aproximar-nos a essas pequenas histórias desconhecidas, as quais pertencem, quer de um passado longínquo, quer do último mês. Tudo é que faz parte da história: do Reino Suevo aos Irmandinhos, do Prestige às viagens do Vasco da Gama, dos contrabandistas da Raia aos perseguidos pelas ditaduras. E muito mais... Hoxe falamos do nobre galego Xoán de Nóvoa/João da Nova, natural de Maceda (Ou-Gz), e que en plena época de revoltas "Irmandinhas", acabou por servir ao reino de Portugal. En plena expansión marítima lusa, o "galego de naçom" navegou por medio mundo e foi o "descubridor" de illas como Santa Elena (onde foi 3 séculos despois desterrado o mesmísimo Napoleón Bonaparte), Ceilão (Sri Lanka actualmente), Ascensão ou outra co seu propio nome (deshabitada e pegada a Madagascar) Tamén se especula coa súa chegada a Tristán da Cunha, un dos puntos habitados máis afastados do planeta.
Xa tiñamos moita gana de falar novamente de Altri, esa macrofactoria portuguesa de celulosa que se quere instalar no centro xeográfico galego e que está a xerar tanta animadversión nos últimos anos, logo da "vía libre" que a a Xunta de Galiza lle deu ao proxecto. Recibimos á nova voceira da Plataforma "Ulloa Viva", Patricia Coucheiro, que nos conta todo acerca do traballo da plataforma, un movemento social "que trascende con moito a propia comarca", como Patricia nos comenta. Comentamos ese tecido social, analizamos o último ano e medio desa loita "na que todas temos que estar xuntas" e a estratexia actual da empresa Altri, nun momento en que o proxecto "Gama" ameaza con emprender ese camiño final cara a súa implantación, co "ok" da Xunta. Ao teléfono, aténdenos o alcalde de Santiso, Manuel Adán, co cal tamén falamos sobre o panorama e eses medos perante unha "agresión ao medio ambiente e vida das xentes". Finalmente, e antes de escoitarmos a música de Ruxe Ruxe ("Altri Non"), lemos unha entrevista de Paulo Constantino, da ProTejo. Haberá futuro verde para o corazón verde galego?
Continuamos com esta nova série do Galiportus, dedicada a analisar a história de uma maneira simpática e muito vibrante. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniram e separaram a Galiza e Portugal... e ainda aproximar-nos a essas pequenas histórias desconhecidas, as quais pertencem, quer de um passado longínquo, quer do último mês. Tudo é que faz parte da história: do Reino Suevo aos Irmandinhos, do Prestige às viagens do Vasco da Gama, dos contrabandistas da Raia aos perseguidos pelas ditaduras. E muito mais... No dia 17 de agosto celébrase do lado galego o Dia da Galiza Mártir, na honra á figura de Alexandre Bóveda, galeguista fusilado polo franquismo no 1936. Os actos, impulsados no exilio por Castelao, durante os anos 40, continúan a ser celebrados na parroquia de Caeira, en Poio (PO-GZ), e constitúen unha referencia na loita pola recuperación da memoria democrática. Pouco despois do 25-Xullo, o dia de Galiza (Santiago)... a lembranza para outro dia que non debera estar na "sombra" e sinalado só por uns poucos...
O Tribunal Superior de Xustiza de Galiza vén de ditar unha sentenza histórica, pola cal se declaran vulnerados os dereitos humanos dos residentes d'As Conchas (Ourense-Gz), no entorno do río Limia/Lima (apenas a 15km da Raia do Lindoso) O resultado? A Xunta e a Confederación Hidrográfica non xestionaron a contaminación xerada polas macrogranxas porcinas da comarca Limiá e que leva 2 décadas danando os acuíferos da zona. Perante a problemática que afectaba á calidade da auga, enchéndoa de nitratos e bacterias (con niveis superiores a 1000 veces o permitido); con cheiros insalubres e cun encoro das Conchas a ser xa considerado como un dos máis poluídos de Europa, uns poucos valentes uníronse e botáronse a denunciar a situación. Logo do inmenso traballo da xente de "Auga Limpa Xa", a Asociación de veciños das Conchas, con 9 demandantes e o apoio de varias ONGs, lanzouse a loitar polos dereitos elementais da súa xente. Recibimos no estudio aos protagonistas, os demandantes Merche Álvarez e Pablo Álvarez, que xa nos comentan que "non van parar" até que a auga e o entorno estea como ten que estar. Así pois, non é final de nada, senón o inicio de todo. Escoitamos atentamente o que eles nos contan. E agora que? A música final, como non podería ser outra, "´Água Limpa", do brasileiro Fernandes Lima.
É verán, é tempo de festa... aldeas e vilas enchen os seus palcos de música a un e outro lado da Raia e os festivais son os protagonistas. Nun momento en que os macrofestivais están de moda, con axudas públicas e fondos especulativos á volta deles, vaise formando unha burbulla e a xente cada vez é máis consciente do que representan. Pola contra, algúns outros conservan a esencia e ofrecen moito ritmo a prezos populares. Aproveitando o paso polo Terra Brava do Incio (Lugo), falamos con dúas bandas que fan moita festa, a misturaren ska, reggae, rock, e músicas do mundo. Trátase de Hector Garcia, cantante e teclista da Mekanika Rolling Band, a atendernos desde Ames (Santiago), e Francisco Amorim, guitarrista dos Kumpania Algazarra, desde Sintra. Eles explícannos os estilos, a súa traxectoria e o momento da música de rúa, a súa semi-profesionalidade e a dita ascensión dos festivais de hoxe. Unha conversa transfronteiriza... máis, xa se sabe, coa música non hai fronteiras! Varios temas deles entran no programa, desfrutádeos! E bailai!
Continuamos com esta nova série do Galiportus, dedicada a analisar a história de uma maneira simpática e muito vibrante. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniram e separaram a Galiza e Portugal... e ainda aproximar-nos a essas pequenas histórias desconhecidas, as quais pertencem, quer de um passado longínquo, quer do último mês. Tudo é que faz parte da história: do Reino Suevo aos Irmandinhos, do Prestige às viagens do Vasco da Gama, dos contrabandistas da Raia aos perseguidos pelas ditaduras. E muito mais... Hoxe falamos dos "Galegos d'ouro" (RTP e TVG, 2022), eses galegos que durante dous séculos (até inicios do XX) axudaron a construír a paisaxe patrimonial que conforman o Alto Douro Vinhateiro; isto é, os kms. e kms. de socalcos que definen unha das zonas máis importantes a nivel vinícola do mundo, co seu afamado Vinho do Porto. Un documentario fai eco do traballo (e da precariedade) de centos de familias que atravesaron a Raia Seca... e nós queremos hoxe lembrar esa historia.
Hoje temos o prazer de emitir o episódio gravado na vila fronteiriça de Melgaço, a falar do MDOC, o Festival Internacional de Cinema Documentário. Já na sua XI edição, estamos perante um festival premiado e reconhecido, que busca dinamizar a indústria do documentário em Portugal e além fronteiras, com a chegada à vila de dúzias de propostas de muitos países e a hipótese de realizar formação técnica. Após a visita há décadas do afamado cineasta francês Jean Loup Passek, que permitiu abrir no 2004 o museu do cinema), falamos com a diretora, Patrícia Nogueira, para sabermos mais acerca das características desta grande festa do cinema, sempre sob esse slogan tão nosso de "Identidade, Memória e Fronteira". Por outro lado, conversamos com a realizadora franco-portuguesa Maria Pinto, que projectou uma produção chamada "Demain dans la bataille". Ainda na casa da cultura, atende-nos o realizador de Ovar, o Rui Pedro Lamy, que projectou "Filhos do vosso amor", o qual impactou muito a quem visionou o filme. No final , encontramos o voluntário viguês (Gz) Ignácio, ele é que nos conta o que supõe a sua colaboração e a de mais pessoas que lá estão a ajudar para tudo correr bem. A música, muito ligada também com o cinema: "Samurai", da Familia Caamagno. Viva o MDOC!
Continuamos com esta nova série do Galiportus, dedicada a analisar a história de uma maneira simpática e muito vibrante. Buscamos chegar aos momentos históricos que uniram e separaram a Galiza e Portugal... e ainda aproximar-nos a essas pequenas histórias desconhecidas, as quais pertencem, quer de um passado longínquo, quer do último mês. Tudo é que faz parte da história: do Reino Suevo aos Irmandinhos, do Prestige às viagens do Vasco da Gama, dos contrabandistas da Raia aos perseguidos pelas ditaduras. E muito mais... Hoje, primeira sexta de agosto é o Dia Internacional da Cerveja, celebrado em 80 países; entre eles, Portugal. No H&H's falamos do ouro líquido e da sua importância. Mas, como deveriamos pedir os galegos a cerveja no lado sul? E os cafés? Sabemos dos seus significados?
Hoje chega ao Galiportus Paula Dominguez Encinas, "Pauleta", uma galega de Redondela que atravessou o Minho em 2016 e que leva muito caminho feito já, sobretudo depois de ter sido contratada pelo SL Benfica em 2018, um dos maiores clubes do país. É com ela que falamos dos seus inícios em Zamora ou no Olivo viguês, para depois passar pelo Braga e chegar a Lisboa, a um clube histórico (400 mil sócios, cifra única a nível mundial) que queria lançar-se na aventura do futebol profissional feminino... a começar na 2ª liga. Daí, foi tudo crescer: promover à 1ª liga e ganhar 15 títulos ! em 6 anos, mesmo chegando às cuartas de final da Champions League europeia. Pauleta, capitã da equipa, licenciada em Químicas, é uma líder dentro e fora do relvado, e falar com ela é respirar humildade e consciência. Além disto, com ela também comentamos o momento do futebol feminino, e os seus valores, longe do excessos da versão masculina. Naturalmente, o fim da conversa é para a questão cultural e linguística. O que é hoje explicar a galeguidade em Portugal? Uma maravilha de hora radiofónica finalizada com uma das suas músicas preferidas: Caamaño&Ameixeiras e Tanxugueiras, e esse "Ghatiña mansa". Viva, viva!
Braga celebra neste ano 2025 a capitalidade portuguesa da cultura, e sempre bota a vista para a Galiza. Xa comentamos o traballo dese festival Convergências, con actos a norte e sur do Minho, sobre todo a celebrar a figura do Zeca ou de Rosalia de Castro. Precisamente desta volta déusenos por falar da grande poetisa galega, e de como é vista en Portugal. Nada que mellor que facelo con dúas figuras da canción: Uxia Senlle e Amancio Prada, que no mes de marzo deste ano actuaron en Braga. A primeira, con décadas de divulgación da música tradicional e fusión lusófona. O segundo, compositor berciano, multipremiado e referencia poética, desde hai 50 anos cantándolle a Rosalía. Unha delicia de conversa con ese "Adiós rios, adiós fontes" no final. Completamos o episodio cunha chamada a Braga, para falarmos co Fernando Pena, de nai galega e pai lisboeta, traballando desde hai anos nas iniciativas galaico-portuguesas. Con el comentamos a imaxe de Rosalía en Portugal a través do tempo, até chegarmos a hoxe. Acabamos con "A Fala" de Uxía e Tanxugueiras. Esa "fala" na que escribiu poemas co corazón na man unha veciña de Padrón hai máis de século e medio... Boa!
O episódio de hoje tivemos a sorte de realizá-lo em Braga, graças ao convite do Jaime Torres, organizador desde há 15 anos do Castro Galaico, um festival fantástico, que pretende achegar a cultura castreja/galaica a todos os que sobem até o castro de Nogueiró. Conversamos com o Antonio Raposo, de "Os Melidaos" (Gz), no dia a seguir da sua performance. Momentos antes de tocar as suas músicas, falamos também com os Galandum Galundaina, vindos das Terras de Miranda. Ouvir a sua atuação (e ver como se arranjam com tantos instumentos diferentes) é tudo um espetáculo. Além disto, também participa no programa o Henrique Pereira, do Grupo de Música Popular da Univ. do Minho. Por último, atende-nos, momentos depois de emocionar ao público, o Jaime Torres, com os "Canto d'aqui", que comemoram 40 anos de carreira musical cheios de alegria... é fantástico ouvir A Rianxeira ou a Saia da Carolina com sotaque do sul do Minho... Como eles gritaram no final... Viva o Castro Galaico!!!
loading
Comments 
loading