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Papo Justo
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Papo Justo

Author: RW Cast

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Description

Papo Justo é o podcast produzido pela Web Rádio Jus, do Tribunal de Justiça do Pará. Em um formato leve, informal e direto, os jornalistas Igor Pereira e Thamyres Nicolau abordam temas que estão na ordem do dia do debate público e que constituem a pauta cotidiana do Poder Judiciário. O Papo Justo vai ao ar a cada 15 dias.
40 Episodes
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'Fala Marajó' explica a Ação para Meninas e Mulheres Marajoaras
Luis Barroso: Justiça é dar igualdade de oportunidade às pessoas
Meio ambiente: Brasil gera 200 mil toneladas de lixo por dia.
Bullying, cyberbullying e os danos causados  à crianças e adolescentes são os temas do Papo Justo, o Podcast da Web Rádio Jus, do Tribunal de Justiça do Pará, em parceria com a RW Cast, a Central de Podcasts do Grupo Radioweb.
Palmadas, puxões de orelha, gritos e castigos físicos são alguns recursos usados pelos pais e responsáveis para corrigir o comportamento de uma criança. Algo de certa forma comum no convívio das famílias. Porém, especialistas alertam que essas punições não melhoram o comportamento, pelo contrário, podem prejudicar o bem-estar dos pequenos. Educação sem castigos físicos e maus-tratos é o tema do Papo Justo, o Podcast da Web Rádio Jus, do Tribunal de Justiça do Pará, em parceria com a RW Cast, a Central de Podcasts do Grupo Radioweb.
“Eu sei de pais que têm filhos pequenos que deixam de levar o filho para o serviço de saúde, por vergonha de o filho receber um diagnóstico de autismo. Existem pais que não têm vergonha, mas têm medo do filho receber um diagnóstico de autismo. E não ter o diagnóstico gera prejuízos muito maiores para a vida daquela criança, daquela pessoa adulta”. O alerta é do juiz Pedro Enrico de Oliveira, cujo relato é tema da continuação do Papo Justo, o podcast do Tribunal de Justiça do Pará, sobre os problemas do diagnóstico tardio de TEA. Neste episódio, o juiz relata os sentimentos contraditórios que tomaram conta de si após o diagnóstico, as estratégias da qual lança mão para compartilhar a sua condição, as expectativas quanto à atitude das pessoas em relação à sua condição e em relação aos estigmas que cercam as pessoas com TEA.
O juiz Pedro Enrico de Oliveira, titular da Vara Criminal de Tucuruí, na Região do Lago, no Pará, recebeu, aos 45 anos, o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista há seis meses, após apresentar um quadro de agudas crises de ansiedade, pânico e manifestação de estereotipias que inviabilizavam o seu convívio social e o exercício profissional. Ele também foi diagnosticado com Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e transtorno de ansiedade, comorbidades relacionadas à sua condição neurológica. Os problemas do diagnóstico tardio de autismo são o tema do Papo Justo, o podcast do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), com o magistrado que atua há 11 anos no Judiciário paraense, trabalhou em todas as regiões do estado, primeiro como juiz substituto, durante 5 anos, assumindo a titularidade da Comarca de Novo Repartimento, também na Região do Lago, em 2018, em Altamira e em Novo Progresso, no Xingu, e depois, na segunda entrância, liderou a Vara Única de Tucumã, no sudeste do Pará, até ser removido à Vara criminal de Tucuruí, onde enfrentou a crise de apagamento emocional que o levou a buscar o diagnóstico.
Abuso sexual infantil é qualquer ato sexual que envolva crianças ou adolescentes, como toques, carícias ou até mesmo práticas que não tenham contato físico. Dados da Fundação Abrinq apontam que cerca de 70% dos abusos acontecem dentro da casa da vítima, por familiares ou pessoas do círculo de confiança da família.O assunto é tema do Papo Justo, o podcast do Tribunal de Justiça do Pará).O programa cita o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que aponta quatro meninas de até 13 anos estupradas no Brasil a cada hora, a maior parte delas com até cinco anos de idade. No ano passado, houve mais 31 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil pelo disque 100.O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, foi instituído, por lei, em memória da menina Araceli Crespo, vítima de um crime sexual em maio de 1973, aos 8 anos. O Papo Justo explica a tipificação do crime e as formas como ele se apresenta no cotidiano das crianças e adolescentes. O pacto do silêncio imposto pelo abusador, sob ameaça de violência, além de chantagens, pode ser quebrado através da identificação de sinais de alerta que as vítimas costumam manifestar de forma inconsciente, entre os quais isolamento, queda no rendimento escolar, tristeza, choro fácil, distúrbios alimentares, além de outros tipos de maus tratos, como a negligência.
O Papo Justo trata do valor que a terra tem para quem nela vive e trabalha. O foco são duas comunidades quilombolas do Pará cuja regularização fundiária, com registro em cartório da propriedade coletiva, foi feita no âmbito do Projeto Regularizar, da Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça do Pará, vinculado à iniciativa da Corregedoria do CNJ, que criou o Programa Permanente de Regularização Fundiária, cuja culminância anual é  a Semana do Solo Seguro,  força-tarefa de regularização fundiária rural e urbana cujo objetivo é enfrentar a grilagem de terras, fortalecer a governança fundiária, garantir o acesso regular à terra, a segurança jurídica e a proteção ambiental.
O Papo Justo mostra como o Sistema de Justiça tem enfrentado o problema dos superendividados, a partir da criação do Núcleo de Atendimento à Pessoa Superendividada (NAPS), produto de uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e o Grupo de Educação Financeira da Amazônia (Gefam). O Gefam é um trabalho de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA) que se iniciou há nove anos e há cinco atua com a Defensoria Pública do Pará no Programa de Atendimento ao Consumidor Superendividado (PACS), que faz atendimento individualizado a pessoas nessas condições, conforme prevê a lei 14.181, de 1º de julho de 2021. O Papo Justo mostra a experiência exitosa do PACS, conversa com coordenadores e usuários e também informa sobre a dinâmica de atendimento do novo serviço voltado a esse público, o NAPS do TJPA, cujo objetivo não é a judicialização, mas a abertura de diálogo entre consumidores e credores visando à conciliação.
O Papo justo, podcast do TJPA, perpassa os marcos históricos internacionais e nacionais da luta por dignidade e acesso a direitos pela população LGBTQIAP+, faz um relato das dores enfrentadas pelos integrantes desta comunidade e do significado de cada letra do universo da sigla, que sintetiza, sem esgotar, a diversidade de identidades expressões de gênero e orientação sexual, ouve uma voz da comunidade sobre o que é preciso fazer para avançar ainda mais na luta pela conquista de direitos e fala também sobre as perspectivas de avanços no horizonte do sistema de Justiça.
Neste episódio do Papo Justo, o podcast do TJPA, você vai conhecer o projeto Respirando a Liberdade, que utiliza técnicas de meditação, respiração e yoga em um programa de humanização e dignidade às pessoas privadas de liberdade em casas penais do Pará, numa parceria entre o Tribunal de Justiça, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a instituição Arte de Viver, que aplica no Pará o programa Prision Smart, replicado a partir da experiência em 140 país. Mais de 520 detentos e detentas, em dez casas penais do Pará, já participaram dessa iniciativa, cujos resultados podem ser observados na redução do consumo de medicamentos e na melhoria do comportamento dos internos e internas que participaram do projeto nas casas penais do Estado.
Minimizar situações conflituosas através do diálogo. Esse é o objetivo das práticas restaurativas e dos círculos de construção de paz, tema do Papo Justo de número 3, nesta segunda temporada. No ano que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) elegeu a educação e as escolas como prioridades para a aplicação da Justiça Restaurativa, o Papo Justo acompanha uma ação da Coordenadoria de Justiça Restaurativa, no campus Belém do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), e mostra quais são os pressupostos dessa nova perspectiva de aplicar a Justiça, a partir da construção de espaços seguros para o diálogo e que permitem às pessoas em conflito se reconectarem com sua essência de seres humanos, por meio da escuta empática, sensível e atenta à história do outro.
A cultura da inovação é tema do segundo episódio do Papo Justo, o podcast do TJPA, que apresenta o trabalho do Laboratório de Inovação Pai D'Égua, um canal de comunicação para discutir os problemas do Judiciário, sempre com foco no usuário, um caminho necessário, uma perspectiva diferente de abordar os problemas e conceber soluções inovadoras. A cultura da inovação e o movimento decorrente dela aos poucos mobiliza o Judiciário paraense para assegurar formas novas e diferentes de garantir a prestação jurisdicional célere e efetiva, conforme estabelece a Constituição Federal.
No terceiro episódio do Fala Marajó, o assistente social Douglas Henrique Brasileiro Santana, do quadro efetivo de servidores da assistência social de Portel, cedido ao Tribunal de Justiça do Pará, explica como funciona a política multidisciplinar de assistência social, desenvolvida pelo CRAS e pelo CREAS e de que forma a população do Marajó, especialmente meninas e mulheres, podem acessar esses serviços.Eliana Isik, analista de assuntos humanitários e advocacy do projeto Marajó, executado em Portel desde a pandemia de convid-19 pela organização internacional Médicos Sem Fronteiras, explica como funciona o fluxo de atendimento organizado pela MSF no município, a partir das especificações determinadas pelo Ministério Público.A delegada de Polícia de Portel, Wendy Noronha, informa como atuam as polícias Civil e Militar nos casos de violência doméstica e familiar e abusos sexuais contra meninas e mulheres, e também os diferentes canais de denúncia à disposição.Portel é um município estratégico à  Ação para Meninas e Mulheres do Marajó, capitaneada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e executada pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). O município concentra a maioria dos processos relacionados a esses crimes.
O segundo episódio do ‘Fala Marajó’, o podcast em defesa das meninas e mulheres do arquipélago do Marajó, explica como funcionam duas instituições fundamentais ao sistema de proteção de direitos – o Ministério Público e a Defensoria Pública. O promotor Ronaldo Carvalho Bastos Júnior e a defensora pública Erika Sadigursky, ambos com atuação no município de Portel, no Marajó, são os entrevistados do programa. Ronaldo chegou a Portel em abril de 2024 e sua primeira iniciativa foi criar um projeto de educação em direitos nas escolas, junto com o Conselho Tutelar e os assistentes sociais, para promover rodas de conversas com crianças e adolescentes e esclarece-las sobre os seus direitos sexuais. Erika, por sua vez, informa que a Defensoria atua em duas frentes no Marajó: garantir o acesso à Justiça e fazer a educação na área de direitos.O podcast Fala Marajó é a concretização de uma ideia surgida durante oficina do Laboratório de Inovação Pai D’Égua do Tribunal de Justiça do Pará, que discute e busca soluções para os principais problemas daquela região, sobretudo o mais grave deles: a violência de gênero contra meninas e mulheres da região.
Justiça se torna cada vez mais humana e acessível à população.
Denúncia é o primeiro passo para romper violência contra a mulher.
Justiça avança em tecnologias para atender população
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