Será que podemos definir Lucas Pires como um europeísta, humanista, personalista e liberal conservador?
Será que podemos dizer que foi um pensador muito à frente do seu tempo?
Por que razão os seus escritos são de uma actualidade inquietante?
🎙️Neste episódio de “Conversas à Solta” da Associação LAD, Nuno Gonçalo Poças conta-nos como Lucas Pires era alguém que prezava a liberdade acima de qualquer outra coisa, e isso incluía necessariamente a liberdade dos outros e o respeito pelas suas opiniões.
A sua máxima era: “o Homem esta acima do Estado”, conhecido por prezar a liberdade dos outros e com isso fazer pontes e manter amizades improváveis (como foi o caso de Vital Moreira).
Era um homem para quem o Estado é uma construção filosófica, e só existe depois do Homem. Segundo ele, o Estado só existe porque o Homem pensou nele enquanto mecanismo de organização colectiva. E, seguindo esta lógica, não faz sentido que seja o Estado a decidir como vai ser a vida das pessoas, precisamente porque o Estado não é uma entidade abstracta: são outras pessoas. São burocratas, tecnocratas, etc., a decidir por terceiros aquilo que é melhor para a vida das populações.
Alguém que, em 1995, afirmou a necessidade de a Europa ter um poder militar por ela própria e não ficar dependente da NATO, e da importância que isso tinha relativamente àquilo que a Rússia podia vir a sentir à

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Esta conversa foi editada por: DBF Estúdios