DiscoverExploracastA Cidade Perdida de Z: Uma Jornada na História, Descobertas e Mitologia de uma Lenda
A Cidade Perdida de Z: Uma Jornada na História, Descobertas e Mitologia de uma Lenda

A Cidade Perdida de Z: Uma Jornada na História, Descobertas e Mitologia de uma Lenda

Update: 2023-06-03
Share

Description

Disclaimer

A intenção desse conteúdo é expandir a consciência sobre determinados lugares, mitos e histórias contadas em algum momento pela humanidade. Muitas das informações podem não encontrar embasamento científico ou contrariar teorias correntes. O conhecimento, ao longo da história, é constantemente atualizado, construído ou substituído quando há uma compreensão maior. Sendo assim, queremos construir uma abordagem séria, dentro do livre pensamento, e na sua utilização de forma benéfica para a evolução coletiva. Se você gosta desse tipo de conteúdo considere, por favornos seguir no Instagram e Youtube para mais.

Há muito tempo, a humanidade tem sido fascinada por histórias de cidades perdidas e civilizações antigas. Essas narrativas misteriosas alimentam nossa imaginação e despertam o desejo de explorar o desconhecido. Uma das mais intrigantes dessas lendas é a história da Cidade Perdida de Z. Ao longo dos anos, a busca por essa cidade antiga tem instigado exploradores, arqueólogos e aventureiros, levando-os a explorar as vastas florestas da América do Sul, incluindo a famosa Serra do Roncador. Neste conteúdo, mergulharemos nas profundezas da mitologia, das expedições históricas e das descobertas arqueológicas relacionadas à Cidade Perdida de Z.

A Origem da Lenda

A Cidade Perdida de Z. Paititi. Eldorado. Akakor. Ratanabá...

A lenda de uma cidade perdida encrustada na Amazônia remonta aos primeiros exploradores europeus que chegaram à América do Sul. Durante o século XVI, rumores sobre uma cidade lendária repleta de riquezas e conhecimento avançado começaram a se espalhar pela região. Essas histórias foram transmitidas por tribos indígenas que mencionavam o local nas profundezas da floresta amazônica, possivelmente situada na região próxima à Serra do Roncador.

As lendas descrevem uma arquitetura majestosa e grandiosa, com imensas construções de pedra, palácios ornamentados, templos sagrados e muralhas imponentes. As ruas são pavimentadas com pedras preciosas, e os edifícios estão adornados com esculturas intricadas e obras de arte deslumbrantes.

A cidade perdida é habitada por uma civilização avançada com habilidades e tecnologias além da compreensão humana contemporânea. Acredita-se que seus habitantes sejam sábios e poderosos, guardiões de segredos antigos e detentores de conhecimentos valiosos. Às vezes, as lendas falam de líderes lendários ou governantes divinos que governam a cidade com justiça e sabedoria.
















































































<figure class="
sqs-block-image-figure
intrinsic
">


























<figcaption class="image-caption-wrapper">

Mapa de Theodore de Bry (1599) com a Cidade de "Manoa El Dorado” ao centro.


</figcaption>


</figure>












Traços dessa história se misturam também com outros relatos, como o Manuscrito 512, presente hoje na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. No manuscrito, é detalhada a descoberta pelos Bandeirantes, exploradores da época, de uma estranha cidade no interior do Brasil com características nem um pouco nativas...

Os próprios nativos sustentam a lenda. Além dos contos e sabedoria oral, há relatos de desaparecimentos e visitas de estranhos habitantes que surgem de cavernas e lagos de águas límpidas do local, fazendo muitos terem medo de se aventurar nas matas densas e cavernas da região por esse motivo. Essas lendas também se misturam ao panteão dos povos nativos e sua personificação.

 

A busca Incansável de Percy Fawcett

Um dos personagens mais proeminentes na história da busca pela Cidade Perdida de Z foi o explorador britânico Percy Fawcett, que inclusive inspirou o grande personagem Indiana Jones. Em 1925, Fawcett liderou uma expedição para encontrar a cidade lendária, acreditando que ela poderia estar localizada na região próxima à Serra do Roncador. Ele acreditava que a cidade era o local de uma antiga civilização avançada.

No entanto, Fawcett e sua equipe desapareceram misteriosamente na selva e nunca mais foram encontrados. Essa tragédia apenas serviu para alimentar a mitologia da Cidade Perdida de Z e inspirar novas expedições e pesquisas ao longo dos anos. Um filme foi feito com esse foco, e deixa no ar se a história da cidade é verdadeira. Mas, afinal, por que Fawcett acreditava tanto nessa teoria e explorou a Amazônia com tanto afinco?
















































































<figure class="
sqs-block-image-figure
intrinsic
">


























<figcaption class="image-caption-wrapper">

Uma das rotas exploratórias feitas por Fawcett na Selva Amazônica.


</figcaption>


</figure>












 

A mitologia, Teorias e Especulações

Ao longo das décadas, várias teorias foram propostas para explicar o que teria acontecido com a Cidade Perdida de Z e por que ela permaneceu inexplorada. Alguns especulam que a cidade poderia ter sido engolida pela densa vegetação amazônica há milhares de anos atrás, tornando-a quase impossível de encontrar. Outros sugerem que a cidade pode ter sido destruída por conflitos tribais ou desastres naturais que ocorreram na região.

Outras lendas especulam sobre a presença de povos antediluvianos no lugar. Para quem conhece a história da Atlântida, esse é um prato cheio para teorias conspiratórias. Mas, curiosamente, alguns estudos da era moderna especulam sobre a região Amazônica ter um clima e geografia bastante diferente da atual, assim como o Saara há 12 mil anos atrás. Teria isso permitido a expansão dos povos e navegação de outros lugares até lá? [1]
















































































<figure class="
sqs-block-image-figure
intrinsic
">


























<figcaption class="image-caption-wrapper">

Seria isso mais um mapa “doido” ou teria algum fundamento?


</figcaption>


</figure>












Mitos indígenas brasileiros antecipam essas histórias por meio de contos e do próprio panteão dos locais. Tupã é o deus dos raios, assim como Zeus, Jupiter e Enlil. Todos eles são curiosamente semelhantes e identificados como deuses da criação. Há outras incríveis “coincidências” como o Deus Sumé, responsável por manter as leis e as regras e também por conhecimentos como o cozimento da mandioca e suas aplicações. Segundo a história oral, Sumé era um grande velho, branco como a luz do dia, trazendo, espalhada no peito, como uma toalha de neve, até os pés, uma longa barba venerável, cuja ponta roçava a água do mar.

A lenda conta que os indígenas se rebelaram e Sumé um dia partiu para o outro lado do atlântico prometendo voltar para discipliná-los novamente. Indo mais além, é citado que quando Sumé foi embora, teria deixado uma série de inscrições gravadas numa pedra em algum lugar do interior do Brasil.
















































































<figure class="
sqs-block-image-figure
intrinsic
">


























<figcaption class="image-caption-wrapper">

Enlil, Tupã, Zeus, Sumé… Por que tamanha semelhança en

Comments 
In Channel
loading
00:00
00:00
1.0x

0.5x

0.8x

1.0x

1.25x

1.5x

2.0x

3.0x

Sleep Timer

Off

End of Episode

5 Minutes

10 Minutes

15 Minutes

30 Minutes

45 Minutes

60 Minutes

120 Minutes

A Cidade Perdida de Z: Uma Jornada na História, Descobertas e Mitologia de uma Lenda

A Cidade Perdida de Z: Uma Jornada na História, Descobertas e Mitologia de uma Lenda

Louis Wolf