As estrelas se posicionam. E agora?
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Na semana do primeiro turno das eleições, artistas seguiram à risca uma coreografia nas redes sociais. Primeiro, o indicador e o polegar formavam uma arma, em alusão ao presidente Jair Bolsonaro. Depois, a mão com a arminha mudava de posição e os dedos formavam um "L", em apoio ao ex-presidente Lula.
Junto a esse movimento "vira-voto", personalidades importantes que ainda não tinham declarado o voto para presidente começaram a se posicionar. Foi o caso de Fátima Bernardes, a favor de Lula, e de Neymar, a favor de Bolsonaro.
Na ala bolsonarista, o apoio de artistas demorou a vir. Os sertanejos, que são associados à candidatura do presidente, ensaiaram um apoio tímido até as vésperas do primeiro turno. Num único dia nomes como Gusttavo Lima e Bruno & Marrone declararam que votariam em Bolsonaro.
Mesmo com apoio de celebridades como Pabllo Vittar, Caetano Veloso, Anitta, Xuxa e Bruna Marquezine desde o começo da corrida eleitoral, a campanha para eleger Lula no primeiro turno não conseguiu conquistar votos o suficiente para liquidar a disputa no primeiro turno —o que levanta questões sobre a capacidade dos artistas de mobilizar, de fato, votos dos eleitores.
O episódio dessa semana discute o peso do apoio de celebridades aos candidatos à presidência e investiga por que esse tipo de influência tem limitações nas urnas.
Para isso, o Expresso Ilustrada conversa com o analista de redes Pedro Barciela e com o Gustavo Zeitel, repórter da Folha que conversou com especialistas para entender qual o papel de artistas nas eleições e o que a gente deve esperar dessa movimentação rumo ao segundo turno.
Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som é de Raphael Concli. A apresentação é de Marina Lourenço e Carolina Moraes, que assinam o roteiro.
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