Ascensão para mulheres em governos subnacionais
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Antes de chegar a um cargo de liderança, muitas mulheres percorrem um caminho longo, às vezes solitário. No setor público, esse caminho ainda passa por disputas silenciosas: por legitimidade e pela disposição e qualificação para ascender que vai de encontro às inúmeras barreiras.
Dados recentes do Censo das Secretárias, de 2024, pesquisa realizada pelo Instituto Aleias, Alziras, Foz e Travessia Políticas Públicas, mostram que apenas 28% dos cargos de secretarias estaduais e municipais são ocupados por mulheres. Isso significa que numa gestão com dez secretarias apenas três têm mulheres no comando.
Além da baixa presença numérica, há também uma distribuição desigual entre áreas: as mulheres lideram majoritariamente pastas sociais (53%), com menor presença em áreas econômicas (15%) ou órgãos centrais (18%). E apenas três estados e uma capital atingem paridade de gênero em seus secretariados. Em 20 estados e 16 capitais, nem mesmo os 30% de mulheres são alcançados.
Neste episódio, recebemos Lia Gomes, secretária da mulher do Ceará e deputada estadual licenciada, e a diretora-executiva do Instituto Alziras, Marina Barros para tratar sobre a liderança de mulheres em governos estaduais e municipais e, mais precisamente, sobre reserva de vagas com esta finalidade, o de ascensão dessas mulheres, que é mais do que a presença, mas a legitimidade real para decidir.
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