Cirurgia ambulatorial no Brasil e no mundo: modelos, incentivos e o papel do anestesista, com Fabrício Galvão.
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Neste papo, Giorgio e Fabrício destrincham por que a cirurgia ambulatorial é mais segura e custo-efetiva quando feita em unidades dedicadas; como alinhar incentivos (operadoras, pacotes e VBHC) sem perder qualidade; o que medir no dia a dia do centro cirúrgico (pontualidade, turnaround, dor, NVPO, alta); e como dados do mundo real sustentam negociação e decisão clínica.
Convidado: Fabrício Galvão é membro fundador e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Ambulatorial (SOBRACAM); Delegado Brasileiro da International Association for Ambulatory Surgery (IAAS); mestre em Comunicação (UNESP); empresário, investidor na área da saúde e publicitário; certificado no Digital Executive Education Program, pela ISE Business School, e em Health Care IT, pela Icahn School of Medicine at Mount Sinai.
Você vai aprender:
• Quando (e por quê) unidades ambulatoriais dedicadas superam o hospital geral
• Critérios de elegibilidade e segurança: seleção de pacientes e alta no mesmo dia
• Cultura e desalinhamento de incentivos: como destravar a migração para o modelo ambulatorial
• Pacotes e VBHC: previsibilidade, “abertura de conta” e qualidade assistencial
• Métricas-chave do anestesista: início no horário, atrasos, turnaround, dor, NVPO e critérios de alta
• Produtividade real: por que “leito” é métrica fraca e “throughput cirúrgico” é o que importa
• Regulação (RDC, CFM) e vazios que geram insegurança jurídica, e caminhos de atualização
• Como negociar com operadoras e autogestões usando dados de vida real
• Impacto sistêmico: potencial de ambulatorização (ASA 1-2) e redução de filas
Capítulos
00:00:00 Abertura e propósito da temporada
00:01:14 Tema do episódio e apresentação do convidado
00:02:16 Origem da SOBRACAM e lacunas regulatórias
00:06:44 Multidisciplinaridade e papel do anestesista no fast-track
00:10:32 IAAS: modelos de unidade (freestanding e núcleos isolados)
00:12:36 Segurança: seleção, IRAS e alta segura
00:15:06 Cultura e incentivos; aprendizados dos EUA
00:20:57 Potencial ASA 1–2 para migração ambulatorial
00:22:50 Produtividade: 3 salas ≈ 330 cirurgias/mês
00:23:40 Hospital geral: foco na alta complexidade
00:37:48 Operadoras e autogestões: por onde começar
00:44:05 VBHC/pacotes: previsibilidade e qualidade
00:51:57 Variabilidade e padronização com o corpo clínico
00:59:15 Indicadores práticos do anestesista
01:00:54 Encerramento e próximos passos
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