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Da dor à esperança: o sonho da maternidade pela adoção

Da dor à esperança: o sonho da maternidade pela adoção

Update: 2024-02-20
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A Tais sempre sonhou em ser mãe, mas descobriu, depois de muito sofrimento, que não poderia ter filhos biológicos. O caminho da adoção se fez a partir daí e ela decidiu não sofrer com adoção como sofreu tentando gestar.


Tais passou muitos anos indo a médicos que diziam que ela poderia engravidar com alguns tratamentos, mas esses mesmos profissionais a culpavam, dizendo que ela não conseguia por ser gorda e por estar ansiosa.


Aos 35 anos ela tem, finalmente, o diagnóstico de que ela não poderia mesmo engravidar. É claro que a notícia a abalou a princípio, mas ela logo sacudiu a poeira. 


O desejo de formar uma família permaneceu vivo e ela e o marido entenderam que queriam ter filhos, não importava se eram biológicos ou não.


Eles decidiram entrar na fila de adoção praticamente no mês seguinte e nisso, uma outra chave virou na cabeça deles: o casal compreendeu que a espera não precisa ser dolorosa e frustrante. Ao contrário, ela pode ser feliz e ser vivida da melhor forma possível.


A espera na adoção também é uma gestação. As famílias se preparam para a chegada da criança, arrumam a casa e fazem tudo o que qualquer outra família faria.


Não saber quando essa espera termina é a principal diferença em relação a uma gestação biológica. Mas nesse caso, a Tais e o marido até contam com o apoio de uma doula de adoção para que eles possam receber essa criança da melhor forma possível.


Ainda que a Tais e o marido tenham escolhido ter um olhar positivo sobre essa espera, não é fácil lidar com a ansiedade ou com o preconceito que existe de algumas pessoas. Mesmo assim, todo esse processo tem sido fundamental para o amadurecimento do casal. 


Embora as crianças ainda não estejam presencialmente na vida na Tais, ela sente o amor de mãe pulsando mais a cada dia que passa. E é esse amor que movimenta e que é maior do que qualquer preconceito ou negligência médica que ela tenha lidado ao longo da vida.


>> Episódio 'Adoção não é caridade': https://open.spotify.com/episode/6zMQ0jpNPaHLFi2nTWXos6?si=7ca8aaf4d9594ae1


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O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse ⁠⁠⁠⁠historiasdeterapia.com⁠⁠⁠⁠.


Edição: Manu Quinalha


Roteiro: Taís Cruz


Voz da vinheta: Renata Rodrigues, apoiadora na Orelo.

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