Desfechos que importam: como organizar a assistência com dados com Clemente Nóbrega
Description
Ep. 3 | T.8 - Por que saúde só será sustentável quando o cuidado for tratado como processo produtivo, com pré, intervenção e pós integrados, e com desfechos medidos de forma sistemática? Clemente Nóbrega fala sobre organização do cuidado por linhas, a jornada dos dados paralela à do paciente, o papel da navegação baseada em informação (pull), exemplos reais (como a linha de AVC em Joinville), limites de rankings, incentivos econômicos e caminhos práticos: pilotos, governança e comunidades de prática. No final, o recado aos anestesistas: assumir a coordenação do perioperatório com dados e integração.
Convidado: Clemente Nóbrega é físico, MBA em Engenharia Nuclear, consultor, escritor e palestrante em inovação. Atuou 15 anos na engenharia nuclear (5 na KWU/Siemens, Erlangen–Alemanha), foi Diretor de Marketing da AMIL por 14 anos (pioneiro na Gestão pela Qualidade), possui MBA Executivo COPPEAD/UFRJ e Strategic Marketing Management (Harvard Business School). Autor de 11 livros (o mais recente, O novo mercado da saúde e o novo médico, 2021). Prêmio Abril de Jornalismo (1999) e colaborador da Época Negócios. Pioneiro no modelo de certificação de desfechos para linhas de cuidado (MCPAD).
Capítulos
00:00 – Abertura, temporada e contexto da conversa
01:11 – Tema do dia: desfechos, linhas de cuidado e dados
02:54 – Da física nuclear à saúde: a ponte com Edson Bueno e a AMIL
10:09 – Valor = benefício / custo: por que saúde precisa de processo produtivo
12:34 – Integração pré–intervenção–pós e a necessidade de medir desfechos
20:20 – Exemplos: linhas específicas e casos reais; aprendizado com dados
26:50 – Hospitalocentrismo, desospitalização e o “pós” que não fecha o ciclo
33:40 – NHS declarado “broken”: reconfigurar com dados e redes locais
35:50 – Incentivos e modelos de negócio: por que pilotos bem governados
41:40 – Jornada dos dados e navegação por informação (pull)
45:30 – Rankings, sinais fracos e decisões de investimento em saúde
49:00 – Tempo para virar a chave: 2–3 anos para dados e resultados robustos
51:10 – Cultura, protocolo e governança: comunidades de prática na veia
56:00 – Pilotos, evidência auditável e horizonte de 5–10 anos
01:07:30 – O papel do anestesiologista no perioperatório de valor
01:10:46 – Encerramento e convite para seguir o convidado no LinkedIn
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