Fruto do Espírito - Episódio 2 - Amor
Update: 2021-08-08
Description
Seja bem vindo ao episódio 2 deste nosso estudo baseado na Epístola às igrejas da Galácia.
Como vimos anteriormente, em síntese, esta carta trata da legalidade versus a espiritualidade que existia nas igrejas da região da Galácia. Como o alvo das meditações será o fruto do espírito, vamos passar por uma breve introdução ao capítulo 5 para chegarmos finalmente no que é o resultado de ser guiado e levado pelo Espírito Santo de Deus.
Este capítulo tem como objetivo induzir os gálatas a renunciarem à sua conformidade com a lei judaica e a se tornarem inteiramente conformes com o evangelho que Paulo pregou a eles.
Paulo relembra os gálatas de que eles foram chamados para a liberdade, que o evangelho os libertou. Ainda assim, de acordo com o teólogo do século Albert Barnes, Paulo percebeu como seria fácil abusarem dessa doutrina e viverem como se Cristo os tivesse libertado de toda e qualquer obrigação ou restrição da lei e, contra isso ele os adverte que essa liberdade não poderia dar ocasião às vontades da carne, mas sim que, como foi planejado, eles deveriam servir uns aos outros; e não cair na indulgência de paixões violentas, produzindo luta e ódio mútuo.
Como resultado de se dar liberdade às paixões da carne, Paulo elenca o que seriam as obras da carne nos versículos 19 a 21, que seriam, em síntese, práticas, tanto sexuais, religiosas, de relacionamento, ou individuais, que desagradam a Deus e que vão de encontro ao Fruto do Espírito, fruto este que produz uma série de virtudes, sentimentos e afeições mais amáveis, contra as quais não poderia haver lei;
Por fim, Paulo diz que aqueles que eram cristãos, de fato, crucificaram a carne. Eles eram obrigados a viver de acordo com os ensinos do Espírito, e Paulo, portanto, os exorta a deixar de lado toda glória vã e inveja, e viver em paz; sendo que toda a lei se cumpre em um só preceito: “Ame o seu próximo como a você mesmo.”
E é baseado neste preceito que começaremos nosso estudo, a primeira virtude do fruto do espírito: o amor, que é o vínculo da perfeição (Colossenses 3:14 ), o elo que liga as qualidades dos homens, que envolve todas as virtudes e as unifica, as quais, sem o amor, são incompletas e insuficientes.
E o amor, sendo a base dos dons, conforme lemos em Romanos, capítulo 12, versículos 9 a 21), também é a base do fruto do Espírito:
O amor regozijando é a alegria
O amor em repouso é a paz
O amor exercendo paciência é a longanimidade
O amor fazendo bem ao próximo é a benignidade
O amor cumprindo sua palavra é a fidelidade
O amor suportando as ofensas é a mansidão
E o amor se controlando é o domínio próprio
Portanto, que tudo o que vocês fizerem, que seja feito com amor. (1 Co 16:14 )
Como vimos anteriormente, em síntese, esta carta trata da legalidade versus a espiritualidade que existia nas igrejas da região da Galácia. Como o alvo das meditações será o fruto do espírito, vamos passar por uma breve introdução ao capítulo 5 para chegarmos finalmente no que é o resultado de ser guiado e levado pelo Espírito Santo de Deus.
Este capítulo tem como objetivo induzir os gálatas a renunciarem à sua conformidade com a lei judaica e a se tornarem inteiramente conformes com o evangelho que Paulo pregou a eles.
Paulo relembra os gálatas de que eles foram chamados para a liberdade, que o evangelho os libertou. Ainda assim, de acordo com o teólogo do século Albert Barnes, Paulo percebeu como seria fácil abusarem dessa doutrina e viverem como se Cristo os tivesse libertado de toda e qualquer obrigação ou restrição da lei e, contra isso ele os adverte que essa liberdade não poderia dar ocasião às vontades da carne, mas sim que, como foi planejado, eles deveriam servir uns aos outros; e não cair na indulgência de paixões violentas, produzindo luta e ódio mútuo.
Como resultado de se dar liberdade às paixões da carne, Paulo elenca o que seriam as obras da carne nos versículos 19 a 21, que seriam, em síntese, práticas, tanto sexuais, religiosas, de relacionamento, ou individuais, que desagradam a Deus e que vão de encontro ao Fruto do Espírito, fruto este que produz uma série de virtudes, sentimentos e afeições mais amáveis, contra as quais não poderia haver lei;
Por fim, Paulo diz que aqueles que eram cristãos, de fato, crucificaram a carne. Eles eram obrigados a viver de acordo com os ensinos do Espírito, e Paulo, portanto, os exorta a deixar de lado toda glória vã e inveja, e viver em paz; sendo que toda a lei se cumpre em um só preceito: “Ame o seu próximo como a você mesmo.”
E é baseado neste preceito que começaremos nosso estudo, a primeira virtude do fruto do espírito: o amor, que é o vínculo da perfeição (Colossenses 3:14 ), o elo que liga as qualidades dos homens, que envolve todas as virtudes e as unifica, as quais, sem o amor, são incompletas e insuficientes.
E o amor, sendo a base dos dons, conforme lemos em Romanos, capítulo 12, versículos 9 a 21), também é a base do fruto do Espírito:
O amor regozijando é a alegria
O amor em repouso é a paz
O amor exercendo paciência é a longanimidade
O amor fazendo bem ao próximo é a benignidade
O amor cumprindo sua palavra é a fidelidade
O amor suportando as ofensas é a mansidão
E o amor se controlando é o domínio próprio
Portanto, que tudo o que vocês fizerem, que seja feito com amor. (1 Co 16:14 )
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