Vocês sabem o que significa a expressão Horror Queer? Antes que você se antecipe aí, deixa eu explicar melhor como isso funciona. Existem elementos principais que precisam ser preservados dentro de uma trama se vocês quiserem classificá-la como parte dessa categoria, e eles são importantes tanto no caso dos livros quanto no caso dos e dos filmes. Eles são a representação de personagens importantes que fazem parte da comunidade LGBTQIA+, ou todo o elenco presente pertencer a esta comunidade, não importa quais letras irão aparecer, e sim que elas apareçam.

O segundo é que a obra precisa demonstrar a todo momento a presença do medo e de algo aterrorizante, isso pode ser através de lendas, monstros, fantasmas, assassinos e até mesmo fenômenos sobrenaturais alinhados à natureza. Outra coisa que não pode faltar são elementos culturais que possam ser facilmente associados a comunidade LGBTQIA+ isso desde música pop até as performances dos artistas Drag Queens, e Drag kings, e por último mas não menos importante a obra precisa denunciar a discriminação sofrida por esse grupo.

Daí vocês vão encontrar isso sendo feito de várias maneiras diferentes, seja na discriminação religiosa, discriminação por parte do governo, discriminação da sociedade como um todo, o importante é que a denúncia esteja lá. Uma coisa a acrescentar por aqui é que na grande maioria das obras dessa categoria chamada Horror Queer, é que o povo animado sempre vence.  E quando perde costuma carregar uma lição de moral através disso.

Convidados : Marina Feijóo, Pablo Praxedes e Gih Alves.

- Recomendações Vampirescas: (Nenhum deles é hétero).