Mancha de poluição do Rio Tietê diminui em um ano, mas trecho de boa qualidade também
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A mancha de poluição do Rio Tietê diminuiu de 207 quilômetros, em 2024, para 174 quilômetros neste ano - uma redução de 15,9%. Ainda assim, o principal rio de São Paulo continua extremamente poluído: o número de pontos monitorados classificados como de “boa qualidade” caiu de três para um (1,8% do total). A maioria dos locais se manteve na categoria “regular” (61,8%). O quadro se completa com os pontos tidos como “ruins” (27,3%) ou “péssimos” (9,1%). Nenhum local foi classificado como “ótimo”. Os dados fazem parte da nova edição do estudo Observando o Tietê, lançada ontem pela Fundação SOS Mata Atlântica. O governo do Estado informou, em nota, que R$ 22 bilhões foram investidos na despoluição do rio desde 2023.
Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador da Causa Água Limpa da Fundação SOS Mata Atlântica, Gustavo Veronesi, ressaltou que o tratamento do esgoto deve ser uma prioridade e levantou dúvidas sobre a promessa do governo paulista de despoluir o rio até 2029. “É muito rápido poluir e muito vagaroso despoluir”, afirmou.
A campanha pela despoluição do Rio Tietê foi iniciada em 1990 pela Rádio Eldorado e recolheu 1,2 milhão de assinaturas numa parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica que resultou na pressão para o Estado lançar o Projeto Tietê, em 1992.
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