Matilde Campilho: “Em Portugal, viver da escrita de ficção é muito difícil, eu não consigo. Escrevo crónicas para jornais, guiões de programas de rádio e faço traduções. Passo os meus dias em frente aos livros”
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"As redes sociais apropriaram-se da narrativa e dos amigos. Hoje chamam-lhes seguidores. Fazes a tua própria narrativa, tens os teus seguidores e podes passar a tua história sempre, ou quase sempre, contigo ao centro". Matilde Campilho é muito crítica do universo digital e sente-se assustada com o advento da Inteligência Artificial. A escritora nasceu em Lisboa, mas passou grande parte da infância em Santarém. É reservada, passa os dias a ler, gosta de estar no seu canto, não tem redes sociais e raramente dá entrevistas. Quando lançou o primeiro livro provou o sabor do sucesso e hoje admite que só foi “divertido” nos “primeiros 15 dias”. Oiça aqui a conversa com Francisco Pedro Balsemão no podcast Geração 80, sobre literatura, tradução, a era da “desmaterialização total das coisas” e a geração "Humpty Dumpty"
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