Nesta edição do Space Orbit News comentaremos sobre os atrasos nas missões Artemis. Temos também o Teste Estático do foguete Vulcan da Ula e a SpaceX que acaba de completar seu 200º pouso dos boosters do Falcon 9!


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Parece que não é todo mundo que está empolgado com o Starship sendo o veículo que pousará os seres humanos durante a missão Artemis III, pois Jim Free, Administrador Associado para o desenvolvimento de sistemas de exploração da NASA deu declarações polêmicas sobre o projeto ambicioso da SpaceX durante uma reunião do Comite das Academias Nacionais de Engenharia Espacial e Aeronáutica falando que a empresa tem tido dificuldades com o Starship e que a Artemis III pode ser adiada para algum momento de 2026.
Já se sabe que Jim Free não é o melhor amigo de Elon Musk e da SpaceX, tendo relações muito melhores com as empresas lobistas, quero dizer, tradicionais que há muitos anos ganham rios de dinheiro e entregam pouco.
O Starship pode realmente atrasar, isto é um fato, afinal é um projeto de grande complexidade, que força os limites da engenharia e da física para um futuro mais sustentável no espaço.
Mas vale lembrar ao executivo que o SLS também está anos atrasado, os trajes espaciais também, que por sinal a NASA torrou 1 bilhão de dólares e não chegou a lugar algum, tendo que contratar a Axiom para realizar a tarefa.
A Estação Gateway também está atrasada, e está nas mãos da Northrop Grumman, que também é uma das contratadas para o SLS, junto com a Boeing, ULA, Lockheed Martin e Aerojet Rocketdyne, todas também bem atrasadas em seus cronogramas, mas não vimos nenhuma menção a estas empresas.
Mas a diferença principal aqui é que a SpaceX não vai ganhar bônus por performance com o Starship atrasado, coisa que aconteceu diversas vezes ao longo da bizarra e caríssima história do Space Launch System.
Como diz o ditado, Jim Free calado é um poeta!


E a United Launch Alliance ligou os motores do Vulcan Centaur pela primeira vez e nada explodiu, o que geralmente é um bom sinal.
O mais novo foguete utiliza propulsores BE-4 da Blue Origin de Jeff Bezos que são movidos por oxigênio e metano líquidos em um ciclo fechado que gera uma boa quantidade de empuxo, capaz de fazer o Vulcan levar até 27 toneladas para uma órbita terrestre baixa quando usar todos os boosters de combustíveis sólidos.
Mas a notícia vem em boa hora após o kabum que o segundo estágio fez durante outro teste e deu uma atrasada ainda maior no cronograma da ULA, que ainda pretende por o Vulcan para voar nos próximos meses com a missão Peregrine, levando um lander para a Lua além de dois satélites da Kuiper, a constelação de internet por satélite da Amazon.
Se tudo der bom no primeiro voo, o próximo passo será levar o Dream Chaser, um tipo de mini ônibus espacial da Sierra Nevada Corporation, que está mais atrasado que o documentário da Challenger do Space Orbit.


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