Quadras de escolas de samba unem diversas artes
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As escolas de samba Unidos de São Lucas, no Parque São Lucas, e a Unidos de Santa Bárbara, no Itaim Paulista, ambos na zona leste, servirão de palco para juntar música, dança, teatro e poesia. Nelas acontecem, simultaneamente e Catraca Livre, o segundo sarau “Samba e Diversidade Cultural”. Estão previstas as apresentações de mais de trinta artistas neste sábado, 29, a partir das 12h, para cerca de 2 mil pessoas.
- divulgação

 
Assim como as escolas de samba vão misturar as artes, a banda Acas, de Artur Alvim seguirá a mesma lógica. Na quadra da Unidos de Santa Bárbara, se apresentará com uma levada de maracatu, o grupo do vocalista Adílio Cazarini Santos. A este tempero musical será misturado pitadas de samba rock, pop rock e reggae.
Os dez anos de carreira permitem que os músicos apresentem composições próprias ao público. “Essa mistura surgiu naturalmente”, explica o vocalista. Os integrantes jogavam capoeira na Associação de Capoeira Almada Santos, daí o nome Acas.
Ouça Malabares
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De acordo com Moisés Vilas Boas, presidente da Associação de Arte Cultura e Educação Ambiental (AARCA) – entidade responsável pelo encontro – o sarau faz parte do Mapeamento Cultural 2008, que serve para cadastrar artistas da zona leste.
“A nossa associação cria espaço para que eles [os artistas] possam se manifestar e se apresentar”, afirma Vilas Boas. Mas o espaço da escola de samba não foi escolhido à toa. “As escolas de samba já tratam de diversidade no carnaval, mas é preciso que elas façam isso durante o ano todo”, diz.




