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Dores de Crescimento
Author: Dores de Crescimento
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© Dores de Crescimento
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Todas as semanas, Ana Luísa Bernardino e Maria Salgueiro refletem sobre um tema que as apoquenta — aflições existenciais que poderão ser comuns a outros exemplares da geração millennial. Para aliviar estas dores, recebem sempre um convidado mais sábio do que elas — ou que seja, simplesmente, um bom conversador.
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O que significa ser woke? Será, simplesmente, estar desperto para a questão da igualdade e justiça? E porque é que há tanta gente que odeia o wokismo? Que papel teve a direita conservadora na diabolização daquilo a que se chama a "agenda woke"? [Recordemos quando Donald Trump, em pleno debate eleitoral, atacou a sua oponente, Kamala Harris, com a acusação: "Now she wants to do transgender operations on illegal aliens that are in prison."]
Sentido-nos totalmente perdidas no turbilhão de informações que compõe o universo woke, enviámos um sinal de socorro a Lúcia Vicente, atriz, contadora de histórias e autora dos livros “No Meu Bairro” e “Feminismo de A a Ser”. Uma sumidade no que toca aos temas do wokismo. Foi com esta ajuda preciosa que tentámos responder à questão desta semana: Porque é que o wokismo arrelia tanta gente?
Nota: este episódio foi gravado alguns meses antes de Donald Trump ganhar as eleições presidenciais de 2024
Ao longo da vida, os pedidos de desculpas serviram-nos como escudos apaziguadores contra qualquer tipo de desconforto social. Pedimos sempre desculpa de forma tão leviana que conseguimos, em inúmeras ocasiões, irritar os nossos interlocutores. "Podes parar de pedir desculpa?", pediam-nos desesperadamente. Para um desculpoólico anónimo, existe apenas uma resposta para uma questão desta natureza: "Desculpa!"
Mas a maturidade ajuda a curar muitas neuroses e a ver as coisas com mais clareza. Talvez, como proposto neste episódio, faça mais sentido saber agradecer a benevolência ou generosidade do outro antes de entrar em piloto automático para tirar cerimoniosamente um pedido de desculpas da cartola.
Para questões complexas, nada como a ajuda de mentes brilhantes. Neste caso, a da psicóloga Teresa Rebelo Pinto, fundadora da Clínica Teresa Rebelo Pinto, onde coordena a equipa de Psicologia & Sono.
Quem nunca pegou no telemóvel só para ver uma coisinha e se perdeu num scroll oco e infinito para descobrir, meia hora mais tarde, que já nem se lembra do que ia ali fazer, que atire a primeira pedra. É uma situação tramada: a pessoa tem consciência de que não pode passar os dias ligada à máquina, mas os desígnios dos Senhores da Internet são mais fortes do que nós: estamos todos agarrados.
No episódio desta semana, Pureza Fleming, jornalista freelancer, junta-se a Ana e Maria para uma conversa leve e divertida sobre a intoxicação digital, onde nenhum tempo de ecrã ficou por revelar.
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Não sabíamos formar uma opinião, não conseguíamos dizer não e fomos burladas por nós próprias inúmeras vezes — a Ana ofereceu espontaneamente uns phones da Apple caros de mais para o seu bolso e a Maria disse "adeus" a uma valiosa e estimada carta Pokémon. O people pleasing não são só biscoitos e unicórnios: há um lado negro neste comportamento que pode ser manipulativo e magoar amigos e entes queridos. Com a ajuda de Hugo Nunes, psicólogo clínico e terapeuta de casais e família do Coletivo Transformar, tentamos perceber quem é que o people pleaser quer, de facto, favorecer — serão os outros ou será, na realidade, a si mesmo?
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Com a ajuda de Filipa Jardim Silva, psicóloga clínica e fundadora do Coletivo Transformar, Ana e Maria mergulham no tema do burnout e nos motivos que fazem com que esta condição tenha ganho estatuto de pandemia no campo da saúde mental. Um episódio com partilha de histórias e reflexões, passando ainda pelas causas do burnout, as expectativas no ambiente de trabalho, a intoxicação digital, a tendência do “quiet quitting" e ferramentas de prevenção de um problema que é mais prevalente nas mulheres.
A jornalista de cultura e bem-pensante Joana Moreira juntou-se a Maria e Ana para debater uma questão de elevada pertinência emocional: quais são os sinais de que uma amizade acabou? Nesta conversa que tem tanto de leve como de profunda, falam sobre grupos de amigos, sobre os perigos de manter contacto pelas redes sociais e sobre aquelas pessoas muito intensas que monopolizam a atenção de amigos bem-intencionados em situações sociais. Para ouvir ao som de Confessions Part 2, do Usher.
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Com a ajuda de Carolina Jesus, sofisticado exemplar da Gen Z, Ana e Maria exploram as diferenças entre Millennials e a Geração Z. Discutem a "hustle culture" imposta aos nascidos nos anos 90 e refletem sobre como os que vieram depois, agora a entrar no mercado de trabalho, estão a mudar as regras, priorizando o equilíbrio entre vida pessoal e o trabalho. Amiga de causas e de hobbies, partilha conhecimento sobre Taylor Swift.
Com a ajuda de Paula Cosme Pinto, ativista pela igualdade de género, Ana e Maria refletem sobre como o patriarcado nos afeta a todos. Neste episódio, falam sobre as limitações que o sistema patriarcal impõe tanto a mulheres como a homens, discutindo questões como os estereótipos de género e o impacto do machismo na saúde mental de todos. Paula traz insights valiosos sobre a importância de libertar de papéis opressivos impostos pela sociedade e fala na importância do diálogo.
Com a ajuda de Débora Bento Correia, psicóloga clínica e Coach do Coletivo Transformar, Ana e Maria aliviam a dor que as acompanha desde muito tenra idade: porque é que o corpo continua a ser uma fonte de arrelia tão grande? Neste episódio, partilham complexos (e histórias que envolvem complexos), discutem padrões de beleza, a influência do marketing e redes sociais na forma como nos vemos, e questionam por que a corrente body positivity não foi suficiente para nos salvar das inseguranças.
Com a ajuda de Lourdes Monteiro, especialista em mudanças de carreira, Ana e Maria procuram aliviar uma angústia que, de tempos a tempos, as invade: será que falharam a vida? Neste episódio de estreia — cujo título é inspirado na mítica frase de “Os Maias”, “falhámos a vida, menino” — refletem sobre como as pressões sociais, expectativas familiares e comparações constantes podem levar a crises de identidade — com especial impacto na área profissional, a partir dos 30. Lourdes partilha a sua experiência, indica quais os principais acontecimentos que levam à crise profissional e oferece ferramentas práticas para transformar incertezas em oportunidades.
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