Augusto dos Anjos - Poema Negro
Description
“Poema Negro” é do escritor paraibano Augusto dos Anjos (1884-1914) com versos que remetem à consciência sobre a finitude da vida e sobre a passagem do tempo. Promove um cenário com “sombria análise das cousas”. Faz parte de sua coleção no solitário livro Eu e outras poesias (1912) e, portanto, é um bom exemplar para ser contemplado e analisado no mês do Halloween. O clima da construção poética é a noite, como já evoca o título, mas do breu, Augusto dos Anjos vai elucidando algumas simbologias que remetem ao seu estado de realidade: “Para iludir minha desgraça, estudo./ Intimamente sei que não me iludo”; bem como ao sonho, sequência marcada a partir do verso: “surpreendo-me sozinho numa cova” e que vai culminar numa viagem para Roma em Sexta-feira Santa e num encontro com Jesus, esquelético. Vem uma estrofe com insistentes repetições, que talvez remetam ao ciclo inerente ao ser humano: caindo (2x) e declínio (3x). Sobre os temas de suas poesias, a morte e toda a energia que esse acontecimento de finitude engloba, é um dos mais presentes. Daí a alcunha “O Poeta da Morte”: Boa leitura!
Livro autografado Verde Amadurecido de Daiana Pasquim: escreva para leituradeouvido@gmail.com
Curso Desenrole seu Storytelling (cupom LDO50): https://bit.ly/desenrolecomleitura
👍 Apoie pela chave PIX: leituradeouvido@gmail.com
Ou pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido
📞 Entre em contato: leituradeouvido@gmail.com
Direção e narração: @daianapasquim
Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: @lplucas
Uma produção: @rockastudios
Padrinho: @miltonhatoum_oficial