PIB brasileiro desacelera, mas cresce 0,9% no 3º trimestre na comparação com o 2º, quando cresceu 1,4%
Update: 2024-12-03
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Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 4,0%. No acumulado do ano, o crescimento está em 3,3%. Nos últimos 12 meses, a economia agora acumula um crescimento de 3,1%. O setor de serviços puxou o PIB com crescimento de 0,9% pelo lado da oferta. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias teve expansão de 1,5%.
Na ótica da produção, o setor de Serviços se manteve como o principal motor da economia, com destaque para as atividades de Informação e Comunicação (+2,1%), Outras Atividades de Serviços (+1,7%) e Atividades Financeiras (+1,5%). Na Indústria, o crescimento das Indústrias de Transformação (+1,3%) foi parcialmente compensado por quedas em segmentos como Construção (-1,7%) e Eletricidade e Gás (-1,4%). Já na Agropecuária, a queda foi influenciada pela menor produção de culturas importantes, como milho (-11,9%) e laranja (-14,9%), apesar de ganhos em outras, como o algodão (+14,5%).
Pela ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 2,1%, refletindo maior investimento em bens de capital, software e infraestrutura. O Consumo das Famílias avançou 1,5%, beneficiado pela recuperação do mercado de trabalho e medidas de apoio governamental, sendo o principal responsável pelo lado da demanda, enquanto o Consumo do Governo teve alta de 0,8%. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços recuaram 0,6%, e as Importações cresceram 1,0%, acompanhando o aumento da demanda doméstica por insumos e bens intermediários.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, o PIB cresceu 4,0%, com contribuições significativas dos setores de Serviços (+4,1%) e Indústria (+3,6%) pelo lado da oferta. O Consumo das Famílias registrou alta de 5,5%, pelo lado da demanda, enquanto os investimentos avançaram 10,8%. No acumulado do ano até setembro, o PIB apresentou expansão de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a taxa de investimento foi de 17,6% do PIB, superior aos 16,4% registrados em 2023. Já a taxa de poupança, teve queda de 15,4% para 14,9% do PIB.
O desempenho econômico registrado no 3º trimestre veio acima das expectativas do mercado, mas também mostrou uma desaceleração em relação ao 2º trimestre. A economia brasileira vive um momento de forte expansão fiscal, que pode ser visualizada no aumento considerável das despesas de consumo do governo (2,9% em 12 meses). O impacto na economia é de curto prazo, com um setor produtivo que procura investir (aumento de 3,7% em 12 meses) para atender esse aumento de demanda associado ao aumento estimulado no consumo das famílias (4,5% em 12 meses).
Como a economia brasileira é muito travada aos investimentos devido à burocracia e excessos de regulações, o aumento da produção não acompanha o crescimento excessivo de gastos do governo e o efeito tem sido de retomada da inflação. É preciso reduzir gastos e facilitar os investimentos, com menos burocracia, para que o crescimento seja mais de longo prazo, sustentável e sem pressão sobre a inflação ou sobre o endividamento do país.
Na ótica da produção, o setor de Serviços se manteve como o principal motor da economia, com destaque para as atividades de Informação e Comunicação (+2,1%), Outras Atividades de Serviços (+1,7%) e Atividades Financeiras (+1,5%). Na Indústria, o crescimento das Indústrias de Transformação (+1,3%) foi parcialmente compensado por quedas em segmentos como Construção (-1,7%) e Eletricidade e Gás (-1,4%). Já na Agropecuária, a queda foi influenciada pela menor produção de culturas importantes, como milho (-11,9%) e laranja (-14,9%), apesar de ganhos em outras, como o algodão (+14,5%).
Pela ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 2,1%, refletindo maior investimento em bens de capital, software e infraestrutura. O Consumo das Famílias avançou 1,5%, beneficiado pela recuperação do mercado de trabalho e medidas de apoio governamental, sendo o principal responsável pelo lado da demanda, enquanto o Consumo do Governo teve alta de 0,8%. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços recuaram 0,6%, e as Importações cresceram 1,0%, acompanhando o aumento da demanda doméstica por insumos e bens intermediários.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, o PIB cresceu 4,0%, com contribuições significativas dos setores de Serviços (+4,1%) e Indústria (+3,6%) pelo lado da oferta. O Consumo das Famílias registrou alta de 5,5%, pelo lado da demanda, enquanto os investimentos avançaram 10,8%. No acumulado do ano até setembro, o PIB apresentou expansão de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a taxa de investimento foi de 17,6% do PIB, superior aos 16,4% registrados em 2023. Já a taxa de poupança, teve queda de 15,4% para 14,9% do PIB.
O desempenho econômico registrado no 3º trimestre veio acima das expectativas do mercado, mas também mostrou uma desaceleração em relação ao 2º trimestre. A economia brasileira vive um momento de forte expansão fiscal, que pode ser visualizada no aumento considerável das despesas de consumo do governo (2,9% em 12 meses). O impacto na economia é de curto prazo, com um setor produtivo que procura investir (aumento de 3,7% em 12 meses) para atender esse aumento de demanda associado ao aumento estimulado no consumo das famílias (4,5% em 12 meses).
Como a economia brasileira é muito travada aos investimentos devido à burocracia e excessos de regulações, o aumento da produção não acompanha o crescimento excessivo de gastos do governo e o efeito tem sido de retomada da inflação. É preciso reduzir gastos e facilitar os investimentos, com menos burocracia, para que o crescimento seja mais de longo prazo, sustentável e sem pressão sobre a inflação ou sobre o endividamento do país.
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