Selic elevada pode inviabilizar projetos de investimento de empresas com aumento do custo de capital
Update: 2024-12-20
Description
O custo do capital, cada vez mais elevado com a Selic projetada para chegar em 15% ao ano, impactará os negócios em geral, mas especificamente os importantes projetos de infraestrutura no Brasil, que tem retorno de longo prazo. O impacto ocorre, principalmente, nos investimentos de parceria público-privada, onde a Taxa Interna de Retorno desses investimentos vai ter que ser repensada por conta dos custos de capital mais elevados. O Ministro dos Transportes, Renan Filho, tem defendido o pacote de redução de gastos como medida para possibilitar a redução dos juros e manter a viabilidade desses projetos.
Quando as taxas de juros sobem muito, podendo alcançar 15% ao ano, o impacto no custo de capital das empresas é extremamente alto. Esse aumento não se limita apenas ao custo do endividamento com capital de terceiros, mas também eleva o custo do capital próprio dos investidores, tornando os investimentos produtivos menos atrativos e, em muitos casos, inviáveis.
O custo do capital próprio reflete a taxa de retorno que os acionistas esperam ao investir em uma empresa ou negócio. Com juros elevados, surgem alternativas mais seguras e rentáveis, como títulos públicos, que já estão oferecendo retornos acima de 15% ao ano sem riscos significativos. No Brasil, mesmo com as eventuais oscilações econômicas e crises, o histórico de pagamentos do governo em relação aos títulos de sua dívida é confiável.
Diante desse cenário, para atrair investidores para ações ou projetos empresariais, especialmente os de longo prazo, as empresas precisam oferecer retornos proporcionalmente mais altos, o que eleva ainda mais o custo do capital próprio. Por exemplo, se uma empresa ou projeto oferece um retorno de 12% ao ano para os acionistas e a Selic está em 15%, os títulos públicos acabam sendo mais vantajosos. Assim, os investidores demandam retornos ainda maiores, pressionando as empresas a buscar projetos extremamente lucrativos ou enfrentando dificuldades para captar recursos. Isso leva muitas empresas a adiar ou abandonar investimentos, agravando a desaceleração econômica.
O cálculo do custo do capital é feito pela média ponderada entre o custo do capital próprio e o custo do capital de terceiros. Com juros altos, o custo do capital de terceiros aumenta porque os empréstimos e financiamentos se tornam mais caros, e o custo do capital próprio também sobe, já que os acionistas passam a exigir um prêmio maior para compensar os riscos. Esse cenário torna muitos projetos inviáveis.
Com o custo de capital elevado, as empresas tendem a cortar gastos, adiar expansões e reduzir a criação de novos empregos. Setores que dependem de investimentos em infraestrutura e inovação, com retorno de longo prazo, são especialmente afetados, pois demandam grandes volumes de capital e só apresentam retorno após vários anos. Isso agrava a situação econômica, gerando uma pressão dupla: os aumentos do custo do capital de terceiros e do capital próprio tornam o custo total insustentável.
A demanda por recursos de bancos de fomento que oferecem crédito direcionado com recursos subsidiados, como o Banco do Nordeste e o BNDES, cresce significativamente nessas condições, mas esses bancos não dispõem de recursos ilimitados. Consequentemente, a economia não apenas desacelera, como também pode enfrentar desinvestimentos, resultando em perdas de produtividade que comprometem o aumento real dos salários dos trabalhadores.
É importante implantar uma política de redução de gastos ajudando para que a economia volte a entrar nos seus trilhos com superávits primários que não trazem pressão sobre o endividamento do país nem inflação, permitindo que o Banco Central possa retomar uma política menos contracionista em relação às taxas de juros, reduzindo-as e ajudando para que o setor produtivo continue a expandir.
Quando as taxas de juros sobem muito, podendo alcançar 15% ao ano, o impacto no custo de capital das empresas é extremamente alto. Esse aumento não se limita apenas ao custo do endividamento com capital de terceiros, mas também eleva o custo do capital próprio dos investidores, tornando os investimentos produtivos menos atrativos e, em muitos casos, inviáveis.
O custo do capital próprio reflete a taxa de retorno que os acionistas esperam ao investir em uma empresa ou negócio. Com juros elevados, surgem alternativas mais seguras e rentáveis, como títulos públicos, que já estão oferecendo retornos acima de 15% ao ano sem riscos significativos. No Brasil, mesmo com as eventuais oscilações econômicas e crises, o histórico de pagamentos do governo em relação aos títulos de sua dívida é confiável.
Diante desse cenário, para atrair investidores para ações ou projetos empresariais, especialmente os de longo prazo, as empresas precisam oferecer retornos proporcionalmente mais altos, o que eleva ainda mais o custo do capital próprio. Por exemplo, se uma empresa ou projeto oferece um retorno de 12% ao ano para os acionistas e a Selic está em 15%, os títulos públicos acabam sendo mais vantajosos. Assim, os investidores demandam retornos ainda maiores, pressionando as empresas a buscar projetos extremamente lucrativos ou enfrentando dificuldades para captar recursos. Isso leva muitas empresas a adiar ou abandonar investimentos, agravando a desaceleração econômica.
O cálculo do custo do capital é feito pela média ponderada entre o custo do capital próprio e o custo do capital de terceiros. Com juros altos, o custo do capital de terceiros aumenta porque os empréstimos e financiamentos se tornam mais caros, e o custo do capital próprio também sobe, já que os acionistas passam a exigir um prêmio maior para compensar os riscos. Esse cenário torna muitos projetos inviáveis.
Com o custo de capital elevado, as empresas tendem a cortar gastos, adiar expansões e reduzir a criação de novos empregos. Setores que dependem de investimentos em infraestrutura e inovação, com retorno de longo prazo, são especialmente afetados, pois demandam grandes volumes de capital e só apresentam retorno após vários anos. Isso agrava a situação econômica, gerando uma pressão dupla: os aumentos do custo do capital de terceiros e do capital próprio tornam o custo total insustentável.
A demanda por recursos de bancos de fomento que oferecem crédito direcionado com recursos subsidiados, como o Banco do Nordeste e o BNDES, cresce significativamente nessas condições, mas esses bancos não dispõem de recursos ilimitados. Consequentemente, a economia não apenas desacelera, como também pode enfrentar desinvestimentos, resultando em perdas de produtividade que comprometem o aumento real dos salários dos trabalhadores.
É importante implantar uma política de redução de gastos ajudando para que a economia volte a entrar nos seus trilhos com superávits primários que não trazem pressão sobre o endividamento do país nem inflação, permitindo que o Banco Central possa retomar uma política menos contracionista em relação às taxas de juros, reduzindo-as e ajudando para que o setor produtivo continue a expandir.
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