DiscoverPodcast Marketing por Idiotas - RFM“Crippleware”, manifestações de ONGs e pesquisa no ChatGPT pela Harvard - e311s01
“Crippleware”, manifestações de ONGs e pesquisa no ChatGPT pela Harvard - e311s01

“Crippleware”, manifestações de ONGs e pesquisa no ChatGPT pela Harvard - e311s01

Update: 2025-09-181
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Neste episódio 311 falamos da estratégia “Crippleware”, manifestações de ONGs e as pesquisas no ChatGPT num estudo pela Harvard.


 

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   MIGUEL


Crippleware: Framework para converter frustração em upsells!

 

O spotify anunciou recentemente que agora vai deixar os utilizadores da versão grátis escolherem a música que querem ouvir.

Parece incrível... eu sempre odiei o spotify para ouvir música por isso!

Só lá vou ouvir podcasts... ouço sempre música no youtube...

Mas pensando bem o youtube já mete publicidade a meio de músicas mais longas ou dj sets e assim que o meto no bolso desliga-se!

Uma das coisas que gostamos lá em casa para adormecer é ouvir uma meditação com histórias e deixámos de poder ouvir porque assim que adormecemos acordamos com publicidade!

Este tipo de tácticas chama-se CRIPPLEWARE...e é a arte de gerir a frustração do utilizador nas versões grátis ou mais baratas com o objetivo de o fazer pagar para parar de se irritar!

Hoje vamos falar sobre como isto começou e vou dar-vos uma framework muito simples que podem aplicar em negócios online e offline para conseguirem fazer upsells!

O crippleware já vem desde os anos 80 onde havia editores de texto e folhas de cálculo que permitiam abrir ficheiros e edita-los...mas depois não dava para gravar ou imprimir!

Em 2006 Fred Wilson inventou um nome mais aceitável para este modelo de negócio e chamou-o de “Freemium” (Free + Premium).

Hoje em dia o “Freemium” é politicamente correcto...mas devido às pressões dos investidores as táticas estão a tornar-se cada vez mais agressivas...

Este modelo pode aplicar-se tanto no que é grátis, como no que é o preço mais barato de entrada.

Exemplos:

  •       Linkedin coloca limites a mensagens, recrutamento e pedidos de conexão

  •       Rodízio de pizzas colocam menos ingredientes

  •       Companhias de low cost colocam preços de voos sem bagagens e sem lugar marcado;

  •       Hotéis e resorts dizem WIFI Grátis mas apenas no quarto...junto ao bar da piscina não há rede a não ser que se pague...

  •       Parques temáticos o bilhete básico implica filas...o bilhete premium passa á frente



 

A ideia é sempre a mesma e a framework que eu venho partilhar com vocês é esta:

  1.     Definir o produto básico

  2.     É o gancho para atrair clientes;

  3.     Funciona mas é limitado e tem de causar frustração;

  4.     Exemplo:

  5.     Criação de vídeos com IA GRÁTIS;

  6.     Envio fácil de ficheiros grandes;


                                                           iii.       Email grátis

 

  1.     Identificar a frustração que queremos trabalhar e que seja bastante valorizada pelo cliente:


 

  1.     Tempo – Longas filas de espera na disney ou para gerar um vídeo, uploads com velocidade limitada propositadamente etc…




  1.     Limites

  2.     Limite no tamanho dos ficheiros no wetransfer;

  3.     Bagagem só de mão


 

  1.     Conforto

  2.     Classe económica ou escolher o bilhete do avião;


 

  1.     Criar o upgrade libertador

  2.     Criar uma solução paga que resolve a dor do básico e que parece muito mais vantajosa em relação ao custo;

  3.     Fast pass nos parques (só me apetecia atirar-lhes garrafas)

  4.     Wetransfer permite + espaço e mais dias para download;


 

  1.     Estruturar bem os preços

  2.     Versão básica é para atrair e por isso ou é grátis ou muito barata;

  3.     Versão paga premium é a decisão racional e podem existir vários patamares para diferentes frustrações;


 

  1.     Apostar em comunicação comparativa com contrastes fortes

  2.     Mostrar tabelas lado a lado;

  3.     Mostrar como  (e quanto) a versão paga resolve a frustração;

  4.     Download lento 3 horas;

  5.     Download rápido 12 minutos estimado;


 

  1.     Regra de ouro: Calibrar a dor e a frustração;

  2.     Se o básico for bom demais ninguém paga;

  3.     Se for demasiado mau ninguém o utiliza e pensa em pagar e pensa que é um esquema;


Verificar taxas de conversão para fazer ajustes;


DIOGO


Esta semana quero a vossa opinião sobre a comunicação de ações de manifestação e o impacto para organizações.

Antes de começar deixem-me dar o disclaimer que isto não é sobre o que cada um concorda ou não com o tema da manifestação A, B ou C. A ideia é falamos aqui até para podermos ajudar algumas organizações a se calhar atingir a visibilidade de outras formas.

Então vamos a isto. Este fim-de-semana estava ver o final da volta a Espanha em bicicleta e porque estava em competição uma equipa israelita e patrocinada por Israel vários protestantes em Madrid invadiram as estradas da cidade e interromperam a prova já após várias tentativas noutras etapas. 

E claro que isto gerou em muitos amantes da modalidade do ciclismo uma certa revolta porque não conseguiram ver as provas como criam, onde houve provas a serem cortadas por segurança, etc. Se calhar perdendo assim até 

E não temos de olhar lá para fora, temos o mesmo exemplo quando a Climáximo se sentou na segunda circular ou outras estradas para parar o trânsito e trazer awareness à causa climática e as pessoas no seu dia a dia tiveram a sua vida interrompida.

E gosto muito deste exemplo, porque se…  Navigator…

E a minha questão para vocês, onde fica a linha? Ou seja, é verdade que estas interrupções que prejudicam mais o cidadão comum têm muitas vezes mais awareness
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