Juventude eterna: Podemos reverter o envelhecimento? Maria Manuel Mota
Description
A ciência começa sempre por uma pergunta.
Vida eterna: Podemos reverter o envelhecimento?
Porquê? Como? Para quê? Podem escolher a melhor.
Perguntas que parecem simples, mas que abrem mundos inteiros de investigação. Maria Manuel Mota gosta de lembrar que a boa ciência nasce assim: não de respostas imediatas, mas da capacidade de formular perguntas certas, no momento certo, com os olhos bem abertos para o que ainda não sabemos.
É a partir desta ideia que nasce o GIMM Fest, um novo encontro internacional em Lisboa que, na sua primeira edição, é dedicado ao envelhecimento e à longevidade. Durante três dias, especialistas de todo o mundo juntaram-se para discutir um tema que nos toca a todos: como vivemos mais tempo e melhor. Em Portugal, a esperança média de vida subiu de 60 anos, nos anos 70, para mais de 80 hoje. Não tarda e estamos nos 90, ou 100.
Mas a questão já não é somente quantos anos acrescentamos à vida. É como garantir que esses anos são vividos com saúde, qualidade e propósito.
Dirigir um festival científico é apenas uma pequena parte do que Maria Manuel Mota faz. Todos os dias lidera uma comunidade de mais de 500 cientistas na Fundação GIMM, instituição criada a partir da fusão do Instituto de Medicina Molecular com o Instituto Gulbenkian de Ciência. O seu trabalho é recrutar talento, abrir espaço para novas ideias e garantir que cada investigador tem as condições necessárias para formular as suas perguntas e procurar respostas. Um retrato de liderança que junta ciência de ponta e gestão humana, num ambiente onde a colaboração conta tanto como a competição.
Mas Maria Manuel Mota é, antes de tudo, investigadora. O seu nome está associado ao estudo da malária, uma doença que continua a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos. Passou por Londres e por Nova Iorque, trabalhou com alguns dos nomes maiores da biologia do parasita Plasmodium e ajudou a desvendar como este organismo microscópico invade o fígado humano e se espalha pelo sangue.
Nesta conversa ouvi Maria Manuel Mota falar da importância da intuição e até do acaso na investigação, sem nunca perder o rigor científico. Ouvimos histórias de como uma descoberta pode nascer de um detalhe esquecido ou de uma conversa inesperada. E percebemos como o trabalho de laboratório se cruza com temas que dizem respeito a todos: envelhecer, viver mais tempo, viver melhor.
Tópicos falados
00:12 Abertura — Perguntas, respostas e o espaço entre
Boas-vindas e missão do Pergunta Simples: comunicar melhor através de boas perguntas.
00:29 Quem é a convidada e o GIMM
Apresentação da cientista e do centro com +500 investigadores em Lisboa.
01:29 GIMM Festival: envelhecimento e longevidade
O que é o festival, por que começa neste tema e o foco em viver mais e melhor.
02:14 Liderar 500 cientistas
Recrutar talento, criar cultura de colaboração e dar condições para investigar.
02:54 Malária em foco
Percurso internacional, o Plasmodium e o fígado como palco da infeção.
03:09 Intuição, acaso e rigor
Como detalhes e conversas inesperadas disparam descobertas científicas sólidas.
15:46 Mentores e o “velcro” das celulas na viagem até ao fígado
A influência de Victor Nussenzweig e a experiência que explicou a viagem do Plasmodium até ao fígado.
23:24 Perfuração celular: do filme à prova
Do registo em vídeo à demonstração de que o parasita perfura células para chegar ao fígado.
30:21 Como funciona o Fest (cientistas → público)
Dois dias à porta fechada, síntese para a sociedade e perguntas-chave para orientar a investigação.
35:26 Propósito, liderança e perguntas finais
Viver com sentido, desafios de género na ciência e questões em aberto (inclui memória imunitária).
LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO
0:12
Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação.
As férias deverão acabaram e estamos de volta para uma nova série de programas, sempre à volta das perguntas e das respostas e de tudo aquilo que está no meio delas, entre as perguntas e as respostas hoje.
0:29
Ouvimos uma cientista que agora dirige um dos maiores centros de investigação portugueses, o gime.
São mais de 500 cientistas em busca de respostas, ora dos grandes problemas fundamentais, ora daqueles pequenos problemas que todos nós padecemos todos os dias.
0:44
É hora de conhecer as perguntas, as grandes perguntas e as pequenas perguntas.
E as perguntas que os cientistas fazem lá entre eles, chamam lhe.
Hipóteses a ciência começa sempre por uma pergunta, porquê compra quê?
1:09
Podem escolher a melhor.
Perguntas que parecem símbolos, mas que abrem mundos inteiros de investigação.
Maria Manuel Mota gosta de lembrar que a boa ciência nasce assim, não de respostas imediatas, mas da capacidade de formular as perguntas certas no momento certo, com os olhos bem abertos para o que ainda não sabemos.
1:29
É a partir desta ideia que nasce o gimfest.
É um novo encontro Internacional em Lisboa, esta semana, que na sua primeira edição é dedicado ao envelhecimento.
E à longevidade.
Durante 3 dias, especialistas de todo o mundo juntam se para discutir um tema que nos toca a todos, como vivemos mais tempo e melhor em Portugal, a Esperança média de vida subiu rapidamente dos 60 para os 70 anos.
1:53
Agora mais de 80.
E não tarda, estamos nos 90 ou 100 anos.
Mas a questão já não é só.
Quantos anos acrescentamos à vida?
É como garantir que esses anos são vividos com saúde, qualidade e propósito.
Criar e dirigir a um festival científico é apenas uma pequena parte do trabalho que Maria Manuel Mota tem de realizar.
2:14
Todos os dias, ela lidera uma comunidade de mais de 500 cientistas na fundação guin, uma instituição criada a partir da fusão do instituto de medicina molecular com o instituto gulbenkian de ciência.
O seu trabalho é recrutar talento, abrir espaço para ideias novas e garantir que cada investigador tem as condições necessárias para formular as suas perguntas e procurar respostas.
2:35
Um retrato da liderança que junta ciência de ponta e gestão humana num ambiente onde a colaboração conta tanto como a competição.
Mas.
Maria Manuel Mota é, antes de tudo, uma investigadora e o seu nome está associado ao estudo da malária, uma doença que continua a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos em todo o mundo.
2:54
Passou por Londres, passou por Nova Iorque, trabalhou com alguns dos nomes maiores da biologia do parasita Plasmodium e ajudou a desvendar como este organismo microscópico invade o nosso corpo, chega ao nosso fígado e se espalha pelo sangue.
3:09
Ouvia falar da importância da intuição e até do acaso na investigação.
Sem nunca perder o rigor científico, ouvimos histórias de como uma descoberta pode nascer de um detalhe esquecido ou até de uma conversa inesperada.
E como percebemos como o trabalho de laboratório se cruza com os temas que dizem respeito a todos, envelhecer, viver mais tempo, viver melhor.
3:35
Maria Manuel Mota, cientista.
Hum, Hum, chega para te apresentar.
Claro que sim.
Bióloga na vida, na vida real, agora até mais administradora de cientistas.
Ou eu tenho 11.
Ideia errada.
O que é que tu?
O que é que tu fazes hoje em dia?
Ainda estás lá nos nos nos tubos de ensaio e nos microscópios e.
3:52
Nas grandes impostos ou não, já não faço eu as experiências, mas ainda tenho uma equipa que trabalha diretamente comigo, que faz experiências sobre a área que estamos interessados, que é a malária e o Plasmodium, que é o parasita que causa malária.
E portanto, eu ainda me considero que digamos o que eu sou, eu sou cientista, porque cientista é uma forma de estar e portanto, que eu sou sou cientista, tenho.
4:15
Esta equipa, mesmo antes de de ser, digamos, a administradora da da fundação gimmy EE, ser CEO ou como agora lhe queiram chamar diretor ou o que quiserem.
Eu já não fazia eu própria as minhas experiências, mas tenho uma equipa que ou no qual eu converso.
4:34
Discutimos o que experiências têm que ser feitas quando os resultados surgem, discutimos os resultados que surgiram e, portanto, somos uma equipa que trabalha em conjunto para resolver questões sobre o parasita da malária.
Dizendo isto, é verdade que desde que a fundação game foi criada e eu fiquei à frente, o tempo é menor para a ciência e, portanto, tem uma parte de criação de uma nova instituição que o.
5:02
Que é que é o game para as pessoas que não sabem, porque é 11, instituição muito nova.
Que muito nova, ainda não tenho um ano sequer mesmo ou de operação.
É uma nova fundação, portanto, chama se fundação gim, e o gim vem do inglês, o gu